Em o instante do fim a causa
esconde-se milesimal no ínscrito
das coisas pequenas, na vertente mínima
do dizer verticial, do aguçado calando
o dito muito não ouvido antes quando ainda a pausa
brevia no cheio da extensão, como uma esperança,
e o cume era ainda um amontoar
de coisa pequenas não ditas, porque não eram precisas.
Em o instante do fim a causa precisa do fim urge dizê-la
porque sem causa todo o desaparecer é misterioso e triste
- um ir-se embora assim sem dizer adeus nem porquê.
A causa portanto é isto.
"O irritante" - visite e subscreva o canal de vídeopoemas técnicos deste "sujeito passivo" no YouTube em: https://www.youtube.com/@ValdemarRodrigues-zd2uf
segunda-feira, 25 de março de 2019
sexta-feira, 22 de março de 2019
terça-feira, 19 de março de 2019
Diário da minha vida digital VIII - A possessão pelo demónio da minha RAM
Caros irmãos, irmãs e irmes digitais, queridos robôs, robotas e robotes, cu-laboradores como eu deste nosso admirável mundo novo digital, este nosso mundo lindo de morrer e a caminho de Marte em breve...
Estava eu pensando (em C++) em mim como um PC possuído, a pedir esconjuro ou exorcismo legal, de RAM ou alma infectada por um "Processo anfitrião dos serviços do Windows"... (o conhecido Diabo que tem pelo menos 10^9 faces digitais)... que me torna lentíssimo... tipo lesma muito cansada... Solução? Ora, Ctrl+alt+del, depois seleccionar "Iniciar Gestor de Tarefas"; depois seleccionar "Processos"; aí ver um "processo" (que nome lindo, e tão histórico...) que esteja a consumir mais "alma" do que o normal (1 ou mais Gbytes normalmente); depois seleccionar esse processo e, com a tecla direita do vosso "rato" ("rata" ou "rate"), selecctionar "Terminar processo"... A despossessão poderá causar em vós durante alguns segundos espasmos e tremideiras como nas sezões (já era assim de resto na Idade Média, quando o Pai de todos nós, o Grande Programador, ensaiava o Governo do Mundo ainda sem os necessários meios da Grande Rede) mas o tratamento é seguro e eficaz... pelo menos até serdes de novo tentados pelo demónio... Por favor não contem este segredo a mais ninguém, pois a caça às bruxas é histórica como sabem, e continua por aí, epiritual-digitalmente é claro... Um grande kisse para todos e não esqueçam: mais vale prevenir...
Estava eu pensando (em C++) em mim como um PC possuído, a pedir esconjuro ou exorcismo legal, de RAM ou alma infectada por um "Processo anfitrião dos serviços do Windows"... (o conhecido Diabo que tem pelo menos 10^9 faces digitais)... que me torna lentíssimo... tipo lesma muito cansada... Solução? Ora, Ctrl+alt+del, depois seleccionar "Iniciar Gestor de Tarefas"; depois seleccionar "Processos"; aí ver um "processo" (que nome lindo, e tão histórico...) que esteja a consumir mais "alma" do que o normal (1 ou mais Gbytes normalmente); depois seleccionar esse processo e, com a tecla direita do vosso "rato" ("rata" ou "rate"), selecctionar "Terminar processo"... A despossessão poderá causar em vós durante alguns segundos espasmos e tremideiras como nas sezões (já era assim de resto na Idade Média, quando o Pai de todos nós, o Grande Programador, ensaiava o Governo do Mundo ainda sem os necessários meios da Grande Rede) mas o tratamento é seguro e eficaz... pelo menos até serdes de novo tentados pelo demónio... Por favor não contem este segredo a mais ninguém, pois a caça às bruxas é histórica como sabem, e continua por aí, epiritual-digitalmente é claro... Um grande kisse para todos e não esqueçam: mais vale prevenir...
segunda-feira, 18 de março de 2019
Do ser na cultura do humano e da história sua inimiga...
«Nobody can build the bridge for you to walk across the river of life, no one but you yourself alone. There are, to be sure, countless paths and bridges and demi-gods which would carry you across this river; but only at the cost of yourself; you would pawn yourself and lose. There is in the world only one way, on which nobody can go, except you: where does it lead? Do not ask, go along with it. Who was it who said: "a man never rises higher than when he does not know where his way can still lead him?»
Friedrich Nietzsche (1874) - Schopenhauer as educator. In D. Breazeale (Ed.)
& R. Hollingdale (Trans.), Nietzsche: Untimely Meditations
(Cambridge Texts in the History of Philosophy, pp. 125-194).
Cambridge: Cambridge University Press, 1997
(Sim, o dizer sublime não é para todos! A dita "humanidade", enquanto qualidade do ser-aí na cultura do humano, é coisa de muito poucos... é histórico, é uma pena e a escola histórica é a grande responsável...)
sábado, 16 de março de 2019
Do organismo juridicamente modificado (OJM), com um tributo a Alcobaça, o berço jurídico da nacionalidade...
Penso em o organismo juridicamente modificado, OJM; em o "bacalhau" da DECO, o "milho" e a "maçã" das associações nacionais de nutricionistas, fruticultores, etc. Em as salsichas dos cachorros do meu querido e saudoso Senhor Isidro, do café de Alcobaça ali bem juntinho aos Corações Unidos, cachorros feitos de carne de porco não juridicamente modificada, e com direito a fatia de fiambre da perna de porcos verdadeiros, ou seja, porcos não-OJM criados, portanto, sem o oxigénio jurídico do banco central europeu... nesse café, vejam bem o jurássico da coisa, jogava-se xadrez... Eu sei que parece impossível, mas apesar dos OJM Paulo Futre e Luís Figo, e apesar do Prá Frente Portugal do "meu" Diogo, ainda se vivia por lá perfeitamente sem o OJM Cristiano Ronaldo...
sexta-feira, 15 de março de 2019
Da série "Notícias muito verdadeiras, com probabilidade de serem verdade superior a 95%"
Foto: daqui
Penso em (na verdade intelijo sobre) a IoT; vulgo "Internet das Coisas"; em que antes da ciência da computação a ter inventado já a "ciência jurídica" a tinha descoberto; ela já dizia assim: "Isso é a tua propriedade mas nela só fazes o que EU quiser, se, quando e como EU quiser; pagaste-a, pagas todos os impostos que EU impús sobre ela, mas quem a controla totalmente na verdade sou eu, o "Estado Grande Irmão" que deves amar acima de todas as coisas!" Em que me parece que os engenheiros informáticos não perceberam isto, ao contrário dos "quasi-divinos" legisladores (Rousseau assim os viu) i.e., os programadores da máquina social do estado... Depois não se queixem!
2 + 2 = 5
quinta-feira, 14 de março de 2019
Das provas scientíficas, fatais, e sem hipótese
A maior prova de que a IA não existe é que ainda existem políticos. E continuam a ser mais do que as mães...
Foto daqui
quarta-feira, 13 de março de 2019
segunda-feira, 11 de março de 2019
O bacharel José e outras histórias
Imagem: daqui
Isto não é mistério nenhum... é o governo dos serventes pobres sem instrução nem cosmovisão, gente que ao mundo nada trouxe de belo, útil ou admirável, e que a democracia entretanto enriqueceu ... Não é mistério nenhum e a culpa não é seguramente da democracia... um luxo ao qual se podem dar os povos... mais ricos e instruídos do planeta. Aqui no portugalório houve um breve trecho durante o qual os pobres podiam frequentar gratuitamente as melhores escolas do país, bastando que se esforçassem um bocadinho e estudassem o suficiente. Eu entrei para a universidade em 1986 com 21 anos (já trabalhava desde os 16) e acabei o curso de 5 anos sem nunca ter pago propinas. Não as havia. Enquanto a maior parte de uma geração se preparava para poder ajudar ao "progresso da nação", como dizem, a outra parte, borrifando-se para o trabalho e para o estudo, ocupava os postos-chave da governação, desde a paróquia até os mais altos cargos da política da dita nação, e quanto mais altos eram os cargos maior era a necessidade de "obter" um diploma rapidamente e sem grande esforço... A história é bem conhecida... é o fetiche do "senhor dr." e do "sr. engº"... que os democratas continuaram depois da "catedrocracia" do sr. dr. Salazar - o mais lembrado dos aleijões da história desta coisa até à emergência do sr. dr. Silva. À medida que iam chegando à "cidade", aos mais instruídos restavam-lhes de facto três opções: (i) tornarem-se serventes qualificados dos desqualificados instalados no poder (também eles serventes); (ii) emigrar ou (iii) continuar por cá assistindo ao espectáculo e pagando o seu "bilhete". Cada um escolheu a sua e eu escolhi a minha, que foi um misto das duas últimas. Ainda assisto às vezes a espectáculos como este do Montepio, um déjà-vu próprio de países governados por serventes pobres, sem instrução nem cosmovisão, que precisam de imenso dinheiro para parecerem ricos e cultos, e para se poderem relacionar com os mais ricos e mais cultos da sociedade. Continuo a assistir, mas já deixei de pagar bilhete.
terça-feira, 5 de março de 2019
Da história em si
Foto: daqui
a história no máximo consente em revoluções... é aliás o que pede quando teme deixar de ser... os "estudiosos" do direito (romano) não podem ensinar isto... porque a verdade não é para ser ensinada: é apenas para ser seguida...