sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Diário do nojo XVII - A "tolerância zero" e o desvio para o vermelho...

 ... como um desvio para o vermelho... o enfoque na "eficiência" encobre a total desconsideração pela eficácia... é assim há tempo demais e o discurso desta senhora roça a pestilência... tal é o odor nauseabundo que exala das palavrinhas de chacha, auto-elogiosas (pudera!) e da mais pura lambe-botice... e sempre sempre sempre fugindo à questão essencial da eficácia: o que fazer com o carcanhol dos "fundos comunitários"... que ela de jure até diz ser coisa bué bué importante. Mas a camarada Elisa mais que "sentido de estado" tem "sentido de corporação"... quando ela fala não é ela quem fala mas a persona ficta madame la commissaire, exprimindo o elevado sentimento do corpus comissarial qual profano Sacro Colégio que - veja lá vossa mercê bem meuea carea concidadaneoa - reúne em consistório pelo menos uma vez por semana!... para tomar decisões da maior gravidade e circunstância para a vida de "todes nózes", os europaei. (Por exemplo: se havemos «de construir barcos para a Polónia ou cabeças de alfinete para a Suécia», se havemos de «plantar tomate para o Canadá ou eucaliptos para o Japão», de «comer bacalhau só nos anos bissextos» ou de «beber vinho sintético de Alguidares-de-Baixo» - eles pensam em tudo, decidem tudo por "nózes" enquanto a gente adormece descansadinho sem ter de decidir nem pensar coisa alguma). Mas eis que sucede que nem os camaradas comissários da camarada Elisa nem a papisa Ursula foram por "nózes europaei" eleitos, e a maioria de "nózes" não faz puto de ideia qual foi a causa causarum da sua "eleição" e "aclamação" pela partidocracia europeénne, vulgo PE - uma partidocracia de segunda ordem, cuja primeira derivada é a partidocracia indígena e a segunda zero, com uma probabilidade de 95%, dada a elevadíssima improbabilidade de vossa mercê, eu e a maioria de "nózes todes", que sustentamos esta merda toda, estarmos lá representados ou termos algum voto na matéria. É "óvio" que não estou a mandar à merda, ou para qualquer outro sítio menos digno (e.g. para o caralho), a senhora ou qualquer outra "autoridade" europeénne;  a dra. Elisa é aliás persona que desconheço, ou melhor, só conheço, e mal, de máscara posta e, já agora, deixai que o diga, não me apraz de todo a ideia de a ter de conhecer nem dessa nem doutra maneira, posto que os meus gostos são muito exigentes: acho-a um horror de feia e demasiado masculina, de um masculino que me repugna não intrinsecamente i.e., por ser masculino, até porque não sou homofóbico, mas pelo modo de ser truculento, pela voz excruciante, pelos andrajos de meter dó, etc. O que teria par exemple a cher commissaire Elisa a dizer sobre o plano para um portugáliae hidrogenado, vulgo EN-H2, e sobre os imensos fundos que por lá decerto se vão... afundar? Ou sobre o afundanço da TAP e a submergência do NAL que "faz tanta falta" apesar dos aviões ou dos passageiros? Ou sobre o famigerado TGV em seu troço absolutamente estúpido Lisboa-Porto? Ora, é "óvio" que ... vamos ver... o governo é que sabe... não me vou pronunciar...talvez seja possível encurtar um "poucochinho" os tempos de viagem... é altura de pensarmos de forma muito séria (esta é mesmo para a gargalhada!)... O que ela sabe sei eu bem, e ela também que é muito esperta: é que a juntar às mais de 4300 taxas e taxinhas e aos "ivstos" impostozinhos domésticos que o indígena por cá paga, levando nomeadamente a que tenha uma das electricidades mais caras da európia, ele e os outros indígenas europaei vão pagar também imposto à UE, porque isso vai ser "inevitável", como curso caudaloso de grande rio, em especial depois de levarmos com as bazucadas que aí vêm... é nisso que estão "trabalhando", para que tudo fique bem legal legalinho, bem dura lex sed lex, milhares de ivristas, ivrisconsultores, constitvcionalistas... além de outros tantos milhares de tecnocratas... especialistas nas mais avançadas técnicas "setoriais" de ir ao cu suavemente a milhões de uma só vez. Um horror... uma drama... uma tragédia... acima de tudo um profundo nojo.

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