sábado, 8 de agosto de 2020

O que está fora do parêntesis é um mistério...

 (A verdade que o tempo revela ou traz à tona é talvez a própria verdade do tempo; aquela que dá, pelo número, noção de distância temporal – o tempo histórico afastando-se sempre do tempo próprio do ser na cultura, dir-se-á que para manter a vantagem.)

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Dos anjos do falso senhor...

Ele, "pecimista" e "tócico", perguntou: "Porque achais que os falsos anjos e profetas do senhor mortal - o humano - haviam de vos pôr a comer coisas saudáveis, e não o lixo que produzis ou ajudais a produzir enquanto os enriqueceis; e não tudo quanto arruína o vosso já miserável sistema imunitário?" E concluiu: "Louvado seja o Senhor verdadeiro, o que nada teme e não se compra nem se vende." E o coro cantou: Glória a Vós Senhor! - mas a raiva cegava-o já...

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Os mosqueteiros falaces...

Fonte da imagem: aqui

Em teoria ou no começo era: Um por todos, todos por um...

Na prática, ou depois de algum tempo, é: Todos por nós,  nós por nós, e todos contra cada um dos malandros que atentarem contra a ordem por nós estabelecida... de acordo com a velha tradição do ivstitialismo legalista... dura lex, sed lex...


sábado, 1 de agosto de 2020

Uma pergunta inocente... respondida con outra... bem menos...

- Mas também há adeptos da cientologia em Portugal?

- Ora, conscientes ou não, porque haveria de os não haver?

Parábola do homem velho, sábio e pobre... para ouvir quem tiver ouvidos...

... voltar a ser o cancro benigno que o tempo se encarrega de tornar maligno... bastando umas décadas de ilusão papalva... a ilusão de que "isto é um país de dótores"... e o que interessa é a "universidade da vida"... onde tudo o que importa se aprende... mais tarde verão de novo o céu cair-lhes sobre as cabeças... palonças... levadas a crer que a ignorância é boa e compensa... será tarde outra vez se e quando perceberem (outra vez)  que ela jamais compensou... - profetizou o velho sábio pobre.

... e disse mais... que é impossível não voltar de novo à grande porca, à marrã legisladora que mama no banco e engorda à custa do seu leitinho... sendo certo que também dá a mamar... mas só aos seus porquinhos mais queridos... àqueles que a seguem acéfalos e felizes... ela compra-os com o leitinho que era para "todes" e eles, palonços, não percebem... dizem dela que, lá no fundo no fundo, até é uma gaja porreira... que já os "desenrascou" muitas vezes... a eles, porquinhos felizes e acéfalos...etc. etc. é sua a cegueira que dá o olho à grande marrã... para ela ser rainha...

... e continuou: ... a grande marrã legisladora é a mais porca das prostitutas que pode haver... a intelectual a quem o banco porqueiro paga pelas leis mais impensáveis e esdrúxulas... por estranho que pareça a sua incubadora histórica é a escola... e o banco é o guardião do mistério, do além ou do aquém-dinheiro que promete a vida eterna e boa... guardado a sete chaves em seus cofres-sacrários; a ela segue-se às vezes a suprema magistrada da criatura-nação, essa que "amolga" a coisa sempre muito constitucionalmente, e só depois a magistrada-robóta que julga positivamente sobre a apurada "matéria de fato", se e quando lhe pagam para julgar é claro, como quem executa o código do dono - o bruto que a sustenta e que ela sempre quer domesticar um pouco mais ou melhor - com que digitalmente se deixa programar... a prostituta intelectual... parece haver nisto tudo algo de histórico, como um lastro que tende a permanecer... apesar de tudo quanto muda... e às vezes tem de mudar tudo... - desabafou o mestre sábio e pobre...

... todas as "exceções", que as há "óviamente", parece que historicamente acabam da mesma maneira... trucidadas pelos selvagens porquinhos queridos da marrã...  como mártires às vezes... mais raramente como santos ou heróis... porque parece que para ser herói ou santo não basta apenas ser cruelmente assassinado... é preciso que depois alguém dê de mamar a porquinhos para eles tratarem de repor a "justiça"... - disse o velho, esboçando um breve sorriso...

... a história é basicamente isto... este lastro denso que fica apesar de tudo o que passa e muda - e às vezes parece até que muda tudo! ... uma recorrência do putedo intelectual que sempre começa bem e acaba mal, acabando fedendo até não se conseguir mais respirar... e depois... logo começando tudo de novo outra vez... afinal os porquinhos são quem salva a ignorância permitindo que ela vença... a garantia de que tudo continuará mais ou menos na mesma... e são sempre mais do que muitos... são sempre a maioria pelo menos... concluiu o velho homem sábio e pobre com alguma tristeza a embargar-lhe a voz...

PS: Literatura coeva de apoio à compreensão da matéria: O banco bom, por João Marcelino

domingo, 26 de julho de 2020

Perguntas inconvenientes XXI - A pergunta pelo voo dos corvos (completamente) brancos

A pergunta é pequenina: Afinal quantos aeródromos e heliportos ivridicamente classificados como"privados" há em "nósse portugáliae" que és tã linde, linde de morrer?

sábado, 25 de julho de 2020

Perguntas inconvenientes XX - A pergunta pela grande porca

Será que a mais porca e lastimável de todas as putas humanas, que por sê-lo até nem devia ser bem considerada humana, quanto mais bendita e louvada, é a puta intelectual? A robóta paga para executar o código e redigir o dovto acórdão? E qual será historicamente a sua austera casinha?

Leituras complementares: veja aqui.

terça-feira, 21 de julho de 2020

Um clássico extremamente "atual" da literatura distópica: The machine stops

E.M. Forster. Fonte da imagem: aqui

... de Edward Morgan Forster, publicado em 1909. É um conto pequeno e fácil de ler - fica aqui para vocês lerem se quiserem. Rapidamente perceberão que há muito há quem venha dando largos passos para o... cadafalso... "Cuidado com as ideias em primeira mão!" - avisava o Livro, o Manual da Grande Máquina... E por favor não se deixem impressionar pela foto do senhor: o bigodito era moda na altura, e até o Chaplin usava um desses...a vida é mesmo assim... se fosse hoje talvez o medo o impedisse de andar por aí com ele... ou talvez não, who knows?


sábado, 18 de julho de 2020

Perguntas inconvenientes XIX - A pergunta pelo governo

Fonte da imagem: aqui

Em geral, será mais fácil subornar um pobre ou um rico? E o que será em geral mais simples e barato? E quanto a comprar um "governo de pobres" ou um "governo de ricos"? - o que será mais fácil, barato e... sobretudo mais seguro: governar de facto ou governar pagando a quem se disponha a governar de jure? Ouve-se às vezes falar de "poderes "fácticos", mas o que  significará isso "exatamente"?

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Perguntas inconvenientes VIII - A pergunta pelo 1/2 ambiente que (quase) ninguém vê...

Eu descobri há bastante tempo - para dizer a verdade já fez 20 anos, quando na Nova iniciei o doutoramento em engenharia do ambiente que, em 2003, viria a concluir -  que há dois meios ambientes que, "somados", perfazem o dito ambiente (ou quase, pois há sempre qualquer coisita que escapa ao conhecimento comum e até ao dito "científico"), Habitualmente "nózes" só vemos 1/2 ambiente; aquele que nos mostra as catástrofes que vossa mercê e eu, mi care concidadane, causamos ao desgraçado planeta. O outro 1/2 ambiente é como a face oculta da Lua: nem as maiores ONGAa o conseguem ver (elas "crescem" e tornam-se OGAs ou seja, agências do governo disfarçadas de independentes). Mas uma vez ou outra, quando algum jornalista consegue ser digno desse nome, esse 1/2 ambiente oculto põe a cebecita de fora e consegue ver-se um "poucochinho". Veja, por exemplo aqui;

https://www.publico.pt/2020/07/05/economia/noticia/europa-subsidia-milhares-milhoes-principais-causadores-aquecimento-global-1922769?fbclid=IwAR2uiH39lv3wtu7x32BAMcH4e2gBALxuUeEaW-Hf-f7L9-iqNKKO4MHp5wo
Veja Aqui

PS: Será que o mi care concidadane ainda se lembra do petróleo e gás que havia aos magotes no reynno do portugálio & allgarves pinho-PIN? No Cadoiço de Aljubarrota, por exemplo? Ah, como autarcas locais e governantes andavam nessa altura tão contentes e embevecidos com tais petrolíferos descobrimentos... a "perspetiva" do Texas - o Dallas, lembra-se? - deixava-os extasiados e com água na boca... Nem reparavam, coitadinhos, que já há algum tempo andavam cobrando taxas e taxinhas para combater o "esquentamento climatérico"... Pudera, se nem as "Quercuses" conseguiam então ver a escandalosa contradição! Aquilo é qie era um tempo... feliz, carbónico, materializado, harmonioso, linear...."sustentado" enfim... como então atestava o BCSD Portugal... Sim, esse mesmo, para onde em 2016 se moveu o "elétrico" Mexia!

terça-feira, 7 de julho de 2020

Perguntas inconvenientes VII - A pergunta pelo Sol quando nasce


 Fonte da imagem: aqui

Historicamente o Sol quando nasceu nunca foi para todos; no máximo nasceu para os que estavam no hemisfério iluminado terrestre. De facto, quando o Sol nasce para uns, para outros está a pôr-se. Uma constante e astronómica desigualdade portanto... talvez por causa dela tenham surgido os terraplanistas...

Milagres da fé económica VI - O milagre da Propriedade

Ser dono daquilo que não é seu - eis o milagre e-cunómico da Propriedade!

domingo, 5 de julho de 2020

Milagres da fé económica V - O milagre da Produção

Fonte: daqui

O milagre "e-cunómico" da Produção é um importante corolário do milagre "e-cunómico" da Propriedade. Pode enunciar-se assim: A propriedade transforma, sem porém o alterar em nada, o proprietário do ser produtor da coisa em produtor da coisa. Por exemplo:

Antes:
A Vicunha (Vicugna vicugna) produz a lã mais cara do mundo

Depois:
O "meu Quim" é produtor de vicunha, a lã mais cara do mundo.

O "meu Zé Atóino", que se diz "produtor de bovinos", recusa ser Vaca, paradoxalmente portanto.