quinta-feira, 31 de agosto de 2017

A propósoto do T-Roc e da greve na empresa-estado Autoeuropa/Volkswagen...

O T-Roc é um carro (um SUV), da marca Volkswagen, movido a combustível fóssil i.e., gasolina e... gasóleo. É um "carro alemão" - dizem os "analistas". (o "ser alemão" é algo que me transcende, tal como o "ser português", "alentejano", "benfiquista", "portista", "lisboeta", "volkswagen", etc., mas ser "carro alemão" é algo que para mim ainda é mais obscuro e difícil de entender. Mas não é disso que queria falar.)

Faz sentido produzir carros que em breve se espera que deixem de poder circular em várias "cidades europeias", desde logo na bela "cidade alemã" de Munique? 

Faz sentido que uma "empresa-estado" como a Autoeuropa/Volkswagen nuns "estados-empresa" pague e noutros não (e, pelo contrário, até receba, como acontece no "Portugal" e na "Europa" onde a "Autoeuropa" (não sei quem é "ela", mas não há dúvida que é feminina, ao contrário do macho "Portugal") tem recebido "incentivos" financeiros, fiscais, de "formação", etc. que já andam na ordem do bilião de euros) pelo crime ambiental (sim, o crime ambiental da poluição, há muito "consagrado" no "código das penas"  do "Portugal" (Artº 279, alínea b)? O que fizeram então a PJ, as "brigadas" do ambiente da GNR, o Ministério Público" do "Portugal", etc., quanto ao crime de andarem por aí tantos "Volkswagens" a poluir o ar do "Portugal"? Ah, já sei: decerto ou já prescreveu ou um estado não pode criminalizar (ou sequer multar) outro estado, certo? Tudo coisa da "madame" jvstitia, romaníssima (sim, ela sabe-se romana mas eu, uma vez mais, não entendo o que seja o "ser romano"... a "prima" diké já era romana?...) que paira no etéreo da verdade supra-sensível, e dos seus ilustres e dedicados serventes  & associados... a doença da cultura do humano... raiz de todos os holocaustos...

Agora, saber se um estado pode fazer greve é fácil de responder: é claro que sim! Pois a empresa-estado "Autoeuropa/Volkswagen", que são todos os seus "trabalhadores" (há que descontar os desvinculados, ou precários "colaboradores" que juridicamente não contam como "trabalhadores" mas que para o estado-empresa do "Portugal" contam como "empregados"... iguaizinhos aos vinculados trabalhadores... uma perfeira demência jurídica, ou dementiae juris, como adoram os supremos jurisconsulto-res) mais a "cultura de empresa", as suas lendas e tradições, os seus rituais e mitos fundacionais, a sua língua própria, as suas leis-regulamentações e o seu "território-propriedade", incluindo o "intelectual-patenteado" ...) fez greve!

Há que ver que há na criatura jurídica "Autoeuropa/Volkswagen" também um dualismo alma-corpo... que a alma (i.e., a administração ou "cérebro" que está no CEO e com o CEO) está zangada com o corpo (i.e., com os ditos "trabalhadores" e "colaboradores" que habitam a caverna), pois aquela não queria que este fizesse greve... É o que acontece no estado-empresa, com os seus altos e baixos (e baixíssimos) magistrados que estão no CEO... e ... o "povo nobre e imortal" que polula nas cavernas... 

Para que tudo fosse belo e completo só faltava mesmo uma greve da alma... mas isso ao que parece nunca aconteceu... é algo que os sindicatos desconhecem e talvez seja  até uma impossibilidade... da "cultura"  Vivam pois os sapos, as salamandras, o irmão sol e os irmãos lua e oceano que jamais "greveiam", e, sobretudo, os humanos corpos belos que ainda restam por aí, em especial depois dos 30, que são os sobreviventes da`devatação do "crime legal" diariamente perpetrado pela dita "indústria alimentar", suas empresas-estado e seus amáveis serventes, incluindo os "produtores" agrícolas e agropecuários... que ofensa maior para os animais e as plantas, que são quem de facto produz e se reproduz, serem transformados assim em "objetos" de produção humana... coisa de "jardineiros" dementes... essa de se chamar "produtor de maçãs" ou de "batatas", por exemplo, para humilhação, neste caso, das macieiras e batateiras!

O "macaco humano" - e eu, sem dúvida, sou um deles - haverá um dia de perceber para que servem "exatamente" as "leis" das ditas empresas-estado e dos ditos estados-empresa... digo assim, porque o esforço jurídico-"científico" de "desdobramento do conceito" tem sido enorme aos longo dos milénios; por exemplo demonstrando que a "empresa" só apareceu no século XIX com a dita "revolução industrial"... o conceito jurídicco de empresa entenda-se, coisa que até pode ser verdade... mas daí a dizer que a empresa antes não existia, ou que o estado ou o império não foram "exatamente" como grandes empresas, vai a distância da deliberada falsidade... é como se só os olhos da alma vissem... e os outros fossem cegos ou não precisassem de ver, daí a venda na venta da dita senhora, a "romana", jvstitia. Só tenho pena de já cá não estar para ver a primeira greve da alma...

Boa noite e bons sonhos. Talvez a gente um dia ainda se encontre por aí. Ou talvez não, que é o mais certo.

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Zarathustra did not spoke like this ...

[...] Stop listening to everyone else. [...] The world is waiting to hear what you have to say. [...] ??!! So, logically, the "world" is not listening to the advice... just "me", right? And then, for sure, God is not dead... because He is who is talking to "me" here, right? He tells me: "Listen to Me" and forget what everyone else says... Now, admitting we all do the same, how the "world" of the "prophecy" would be like? Remember what "prophecy" says: out there is a "world" waiting for "what you have to say". A "world" where people are no more listening to everyone else. Now if you say something, who's really the listener? God is the answer; He or someone in His place. The "world" therefore is like a huge spherical onion, at the center of which God is positioned, listening to you and giving you "good" advice, you who are in one of the layers of the onion, doing your job for "Him". Such "world" can only be a totalitarian one, just as Hannah Arendt once described itNot a world of supermen but the world of a "superman", a global juridical creature, or a global leviathan, that sets out the rules and the pace of all things. You are a nothing at the service of everything and, in practice, nobody is listening to you. And that's still a "world" ruled by morals, since "He", the monstrous creature, always gives you "good" advice. This is not the world envisaged by Zarathustra, nor by Socrates, but the "convenient" interpretation of Nietzsche and Plato, the one that imposes to humans a global slavery state and agenda. So this is my advice: be aware of such ridiculous (and though, dangerous) advices telling you, in this case, how to transform your life in less than a year. For that you must always ask yourself for the identity of the "advisor" - who is "he" the so much interested in the transformation of my life, where "he" lives and how he or she lives, who pays him or her for telling me things like this, etc.  And meanwhile of after that, try to give him or her your enlightened advice, or try to share with him or her your experience of life or your particular concerns with life.  You'll probably see that there is a "nothing" out there, a "nothing" that wants you like him or her...

Valdemar J. Rodrigues
Sintra, August 29th, 2017