quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Conferência FUTURAMB e Lançamento de Livro de Nelson Lourenço sobre Vermicompostagem, dia 23 de Novembro, pelas 18 horas, na Universidade Lusófona

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O Engº Nelson Lourenço - que foi meu aluno de Engenharia do Ambiente na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e é actualmente um empreendedor qualificado na área da Gestão Sustentável de Recursos (através da FUTURAMB, uma empresa nacional especializada em Vermicompostagem) - vai regressar no próximo dia 23 de Novembro de 2010 à Universidade, desta vez na qualidade de palestrante, para dar uma Conferência sobre Vermicompostagem, que consiste «[...] numa tecnologia de tratamento e valorização controlada da fracção orgânica dos resíduos quando devidamente estabilizados, contribuindo, a título de exemplo, para a redução de resíduos orgânicos a depositar em Aterro e para o aumento dos níveis de matéria orgânica no solo.»

Na sequência desta conferência será feito o lançamento do seu livro intitulado: "Vermicompostagem - Gestão de Resíduos Orgânicos", um livro técnico que será de extrema utilidade, não só para técnicos e Engenhairos, mas também para todos os interessados em desenvolver projectos nesta área ambiental. Convido pois todos a participarem neste evento, (a entrada é livre mas convém fazer marcação junto do Secretariado: engº Luís Pereira, e-mail: sec.ambiente@ulusofona.pt) de forma a conhecerem melhor os fundamentos desta tecnologia de tratamento de resíduos, e a trocarem com o autor impressões e dúvidas que mais tarde poderão ser de grande utilidade na vida profissional.

Conferência "O Derrame de Petróleo no Golfo do México na sequência da explosão da Plataforma Deepwater Horizon, da BP", dia 30 de Novembro na ULHT

Convido todos os interessados a participarem nesta importante Conferência, promovida pela Direcção do Curso de Engenharia do Ambiente da ULHT, e que terá lugar no Auditório Agostinho da Silva da Universidade Lusófona em Lisboa, entre as 18 e as 21 horas do próximo dia 30 de Novembro de 2010.

Fica a descição do evento:

A 25 de Abril de 2010 a Plataforma petrolífera Deepwater Horizon explodiu no Golfo do México, originando aquele que é considerado o maior desastre ambiental da história dos Estados Unidos. da América O governo americano estima que aproximadamente 4,9 milhões de barris de petróleo (o equivalente a cerca de 780 milhões de litros de crude) tenham sido derramados nas águas do Golfo num período de pouco mais de três meses após o acidente.

O cientista do ambiente Thomas Azwell, da Universidade da California, Berkeley, que integra a equipa de especialistas encarregue de elaborar um relatório do acidente a pedido do Presidente Barack Obama, será o orador principal desta Conferência, onde discutirá os aspectos ambientais relacionados com o derrame de petróleo, apresentando uma revisão crítica do esforço de resposta ao acidente e das tecnologias envolvidas, incluindo o uso de dispersantes químicos, queima in situ, barreiras de contenção e absorventes, booms, escumadores (oil skimmers) e pás, utilizadas para a limpeza manual das praias. Embora cada uma das tecnologias contribua a seu modo para a limpeza, existem tradeoffs, quer positivos quer negativos, que devem ser considerados. As questões relacionadas com a eficácia e com o impacte ambiental destas tecnologias necessitam de ser devidamente equacionadas.

Conferência: 30 de Novembro de 2010, a partir das 18 horas, Auditório Agostinho da Silva

Inscrições e informações:
Faculdade de Engenharia e Ciências Naturais
Departamento de Engenharia do Ambiente
Engº Luís Pereira
e-mail: sec.ambiente@ulusofona.pt
Tel. +351-21-7515500 - ext. 2290
Data limite de inscrições: 26 de Novembro de 2010
Para mais ingformações sobre estes e outros eventos, consulte a agenda de eventos da ULHT

sábado, 25 de setembro de 2010

Ambiente e Defesa Nacional

© Imagem da Guerra no Golfo Pérsico, picada aqui.

O ambiente no contexto da defesa nacional é o artigo que preparei recentemente, e que será publicado no próximo número da revista Planeamento Civil de Emergência, uma publicação do Conselho Nacional de Protecção Cicil de Emergência (CNPCE). Fica aqui o artigo na sua versão não editada. A citação é a seguinte:

Rodrigues, V.J. (2010) - O ambiente no contexto da defesa nacional. Rev. Planeamento Civil de Emergência, 22: 20-25.

domingo, 22 de agosto de 2010

Um belíssimo livro de viagens à espera de ser publicado....

Não foi objectivo deste meu Blog a divulgação das inúmeras coisas belas e positivas que todos os dias vão acontecendo pelo mundo, bem como dos imensos lugares da Rede onde se dá conta de tais coisas. Este Blog visou apenas ser um registo útil das minhas publicações e actividade académica. Porém, dado que já houve o precedente da extraordinária cidadã Manuela Araújo, que faz um trabalho notável de divulgação e mobilização em torno do tema da sustentabilidade em vários fora, e nomeadamente no seu Blog Sustentabilidade é Acção, agora também no Facebook aqui, não podia, dizia eu, deixar de abrir aqui outra honrosa excepção: a do meu amigo e conterrâneo Mário Bernardes, uma das pessoas mais interessantes e viajadas que conheço, e cuja obra notável de registo espero que não caia em esquecimento, e que possa um dia ser publicada com a dignidade que merece. Recomendo pois vivamente a visita ao seu MBlog, a visualização das belas fotos e vídeos que aí se guardam e, sobretudo, a leitura atenta dos seus textos e anotações, que são do melhor que já li em termos de cadernos de viagens. e que dariam um excelente contributo para um género literário pouco praticado em Portugal: a literatura de viagens. Mário Bernardes é herdeiro de uma tradição centenária ligada ao universalismo português, iniciada na época dos Descobrimentos com homens como Álvaro Velho e Pero Vaz de Caminha, e prosseguida posteriormente por outros nomes notáveis, como o do famigerado Fernão Mendes Pinto. As viagens são, em certo sentido, inextricáveis de toda a boa literatura. Por isso espero sinceramente poder um dia assistir ao lançamento desse fantástico livro (ou livros...) de viagens do Mário Bernardes. Até sempre Mário, pois tu bem sabes como o mundo é, ao mesmo tempo, tão grande e tão pequeno. E ainda bem!

domingo, 15 de agosto de 2010

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Sustentabilidade é Acção - Um blog que se recomenda



É claro que isto das citações mútuas pode parecer algo interesseiro. Mas a verdade é que, não conhecendo pessoalmente a famalicense Manuela Araújo, fui levado a conhecer o seu excelente trabalho de Blog devido às copiosas citações que nele faz, com a minha autorização expressa, do livro "Desenvolvimento sustentável: uma introdução crítica" do qual sou autor. Foi a circunstância fortuita, mas feliz, de nos encontrarmos virtualmente, que me fez começar a acompanhar regularmente o seu Blog, coisa que, devo confessá-lo, vou fazendo cada vez menos com a chamada blogosfera. Inclusivé, acabo por encontrar nele um vídeo recentemente feito em Pombal, com gente conhecida com quem trabalhei há algum tempo (2004 - 2005) no projecto da Alta Velocidade Ferroviária em Portugal. De facto fui durante algum tempo director do engº Tomás Marques no consórcio privado de Gestão Integrada do Projecto de AVF para Portugal, que trabalhou para a RAVE (a minha saída do projecto é pública, tendo manifestado profundas divergências com o mesmo, por exemplo, aqui). O Tomás Marques é um engenheiro do ambiente competentíssimo, e de quem só agora tive de novo notícias através do Blog da Manuela Araújo. Fico feliz por (re)ver a qualidade do seu trabalho, desta vez ao serviço do Programa das Nações Unidas para o Ambiente. Desejo-lhe os maiores sucessos, e que possa nessa organização dar o seu melhor em benefício da sustentabilidade dos povos que sofrem. Deixo pois a ligação para o exceelente Blog Sustentabilidade é Acção, e o voto de que a Manuela Araújo continue por muito tempo a fazer o excelente trabalho de divulgação e de sensibilização para a sustentabilidade que tem vindo a fazer.

terça-feira, 6 de abril de 2010

IV Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia do Ambiente

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Trata-se da 4º Edição de um evento para o qual gostaria de chamar a atenção de todos os estudantes de Engenharia do Ambiente pela sua importância enquanto fórum privilegiado para a discussão e partilha de saberes e preocupações sobre o ensino e a prática da Engenharia do Ambiente em Portugal e no mundo. Além disso, trata-se de uma oportunidade única para o encontro dos estudantes e profissionais de Engenharia do Ambiente de todo o país, fomentando assim o enquadramento e a inserção no contexto educacional e sócio-profissional dos futuros Engenheiros do Ambiente. A organização do evento é da APEA - Associação Portuguesa de Engenharia do Ambiente. As inscrições podem fazer-se aqui. Como podem facilmente verificar, é de todo o interesse a inscrição na APEA, não só pelos grandes descontos que se podem obter nos vários eventos organizados pela Associação, mas também por toda a informação de cariz técnico e científico que a APEA dispobibiliza aos seus sócios. Para se tornar membro da APEA consulte informações aqui.

TEXTO DE APRESENTAÇÃO DO IV ENEEA


A APEA – Associação Portuguesa de Engenharia do Ambiente está a organizar o IV Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia do Ambiente – ENEEA, dias 7 e 8 de Maio de 2010, em Lisboa.

Com o IV ENEEA pretende-se reformular o sucesso das edições anteriores, proporcionando aos estudantes de Engenharia do Ambiente a interacção e comunicação com o mundo empresarial, incentivando e promovendo a integração dos estudantes numa dinâmica de contacto com as temáticas emergentes no mercado.

O IV ENEEA pretende proporcionar um ponto de encontro entre os estudantes de Engenharia do Ambiente transmitido conteúdos nos domínios relevantes da actualidade ambiental.

Valor de inscrição:

Sócio estudante - 10 €
Não sócio estudante - 40 €

Para se inscrever deve aceder à área reservada a inscrições em eventos do site da APEA!

(Nota: Caso seja sócio da APEA deverá colocar o seu login e password, caso não seja sócio deverá preencher o formulário abaixo e receberá no email o seu login e password)

Saiba aqui como se tornar sócio da APEA para beneficiar de uma redução de 30 € no valor de inscrição no ENEEA! Isenção do pagamento de jóia de inscrição durante o ano de 2010 - aproveite!

sábado, 3 de abril de 2010

Conteúdos do Blogue já disponíveis!

Após a passagem dos ficheiros para a plataforma Box.net, todas as ligações que anteriormente estavam inactivas para o download de ficheiros já se encontram a funcionar. Saudações amigas e votos de uma Boa Páscoa para todos.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

VI Ciclo de Conferências sobre Ambiente e Qualidade de Vida - Torres Vedras

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Fica o convite para este evento que já vai na sua 6ª edição. A organização é da Câmara Municipal de Torres Vedras e do Instituto Superior Poltécnico do Oeste (ISPO). No dia 15 de Abril terei o prazer de moderar a sessão sobre o instante tema da Biodiversidade.

domingo, 14 de março de 2010

SUSTAINABILITY AND CULTURE: THE CASE OF BIJAGÓS ANIMIST COMMUNITIES OF GUINEA-BISSAU



A relação entre cultura e sustentabilidade há algum tempo que me vem atraindo as atenções, e motivado a realizar algum trabalho científico. Foi o que fiz com o caso da comunidade Bijagó do homónimo arquipélago da Guiné-Bissau. Um artigo que será apresentado em Setembro de 2010, na Finlândia, no Fórum sobre "Global Responsibility in Research and Education", a decorrer na Universidade da Finlândia Oriental, no campus de Kuopio. Alguns dados interessantes da muita informação recolhida sobre os povos dessas ilhas maravilhosas que Portugal insiste em ignorar e que desafio todos um dia a descobrirem. Fica aqui o abstract do artigo:

SUSTAINABILITY AND CULTURE: THE CASE OF BIJAGÓS ANIMIST COMMUNITIES OF GUINEA-BISSAU

Keywords: animism, Bijagós culture, nature conservation, sustainability, sustainable agriculture, sustainable forestry.

ABSTRACT

Why were Bijagós – the indigenous peoples of some inhabited islands of Bijagós Archipelago, in the coast of Guinea-Bissau, a region classified by UNESCO as biosphere reserve due to its ecological importance and nearly pristine status of conservation – capable to maintain over centuries a sustainable relation with nature and fragile ecosystems? Why its population didn't grew up extraordinarily during periods of peace in such exuberant and isolated environments? Why their commons have recurrently escaped from “tragedy”? Answers to these questions can be found in cultural factors, including local animist traditions and regimes of property. Bijagó culture challenges the prevailing materialistic conceptions of sustainability, since most instruments currently used to “measure” it are based on the assumption that man and nature are essentially in conflict. For Bidyogo this is simply not a valid assumption. Their culture cannot be conceived as exterior (or anterior) to the so-called "natural" world.

Citação:

Rodrigues, V.J. (2010) - Sustainability and culture: the case of Bijagós animist communities of Guinea-Bissau. Forum on Global Responsibility in Research and Education - Practices in Partnerships and Daily Activities, September 15-17, 2010, University of Eastern Finland, Savonia, Finland.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Foto de Grupo da Visita Técnica do passado dia 13 de Fevereiro de 2009

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Com os créditos devidos ao eng. Luís Lopes, fica aqui a foto de grupo da Visita Técnica do passado dia 13 de Fevereiro de 2009. Foi, a todpos os níveis, uma excelente visita, num dia de sol que pareceu uma benção! Obrigado a todos, e em especial ao eng. João Salgueiro, Presidente da Câmara Municipal de Porto de Mós, que nos acompanhou ao longo de todo o dia.

Artigo em Alemão sobre o Desenvolvimento Sustentável na África Lusófona

Com a ajuda do meu amigo Armin Ehrl, da Baviera, finalizei uma tradução em alemão de um artigo sobre o desenvolvimento sustentável na África lusófona. O artigo, que pode ser descarregado aqui, irá ser publicado brevemente na Alemanha numa revista da especialidade.

Nachhaltige Entwicklung im lusophonen Afrika

von Valdemar J. Rodrigues

Afrika ist heute, nach Meinung vieler Wissenschaftler, der Kontinent mit den größten Schwierigkeiten beim anlaufen von Prozessen zu Gunsten seiner ausgewogenen und nachhaltigen Entwicklung. Das lusophone Afrika stellt wohl, trotz seiner situativen Vielfalt keine Ausnahme dar. Der vorliegende Beitrag betont die Notwendigkeit, die afrikanische Realität zu verstehen, einschließlich ihrer Geschichte und Kultur, sowie den Lebensumständen seiner Bevölkerungen und Funktionsbedingungen seiner Institutionen. Diese Faktoren sind nicht unbedingt beschränkt auf die künstlichen, politischen und administrativen Grenzen der geographischen Gebiete. Es soll ermöglicht werden, dass der Westen konstruktiv an dem großartigen Projekt der „Kosmopolis“ auch in Afrika teilhaben kann, das Kant „Friede durch Recht“ nannte oder „universelle Republik“.

Die Geschichte lehrt uns, dass in Zeiten wie der gegenwärtigen, mit ihren Zukunftsängsten, bis hin zur Verzweiflung, es zu besonders riskanten Unternehmungen kommen kann. Die Perspektivelosigkeit darf nicht wieder einmal den Okzident lähmen, insbesondere nicht das Alte Europa, auf seiner Suche nach Möglichkeiten, die Entwicklung mit der Förderung von Menschenwürde und Grundrechten zu verbinden. Es müssen wichtige Entscheidungen getroffen werden, wohlüberlegte Schritte und Strategien, die auf andere Quellen der Legitimität zurückgreifen.

Wie kürzlich Joseph Ratzinger3 nahe legte, muß sich die „Kosmopolis“ dringend als politische Autorität des subsidiären Typs im internationalen Rahmen konstituieren. Ihre Hauptanliegen müssten heute die allgemeine Entmilitarisierung, die Ernährungsgarantie der Völker, der Umweltschutz und die Regulierung der globalen Migration sein. Das Risiko besteht bekanntermaßen darin, dass die o.g. Subsidiarität auf die eine oder andere Weise vergessen wird, oder degeneriert, im Falle totalitärer Herrschaft. Die jüngsten Entwicklungen im Hinblick auf die Europäische Integration und die Pläne zur Bekämpfung der internationalen Finanzkrise sind nicht wirklich geeignet, die zahlreichen Zweifel und Befürchtungen, die noch bestehen, zu beseitigen. (Stichwörter: Afrika, nachhaltige Entwicklung, Umwelt, Angola, Kap Verde, Guine-Bissau, Mosambik, S.Tome & Principe).


Este artigo foi publicado em língua portuguesa, na RILP, sendo a citação a seguinte:

Rodrigues, V.J. (2009) - Desenvolvimento sustentável na África lusófona: uma reflexão. Rev. Int. em Lingua Port., III Série, 22: 149-158.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Pós-Graduação e Mestrado em Gestão da Energia no ISG

O ISG é uma escola do Grupo Lusófona que lançou recentemente uma Pós-Graduação e um Mestrado em Gestão da Energia, uma área de iniludível e crescente importância nos dias que correm. Dado que faço parte, com orgulho, da equipa docente destes dois cursos, não podia deixar de referir aqui a página e os programas dos mesmos, para todos aqueles que desejem introduzir-se nesta interessantíssima área de conhecimento e de actividade profissional.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Estratégias para a Gestão Sustentável dos Recursos Hídricos da Guiné-Bissau

Artigo feito com a colaboração dos Profs. Henrique Coelho e Adelino Silva Soares, e que será publicado no próximo número temático da Revista Internacional em Língua Portuguesa, exclusivamente dedicado ao tema da água. Uma iniciativa da Associação das Universidades de Língua Portuguesa. Para já fica aqui um resumo do artigo por nós produzido:


Estratégias para a Gestão Sustentável dos Recursos Hídricos da Guiné-Bissau

Strategies for Sustainable Water Resources Management in Guinea-Bissau

Valdemar J. Rodrigues, Henrique M. Coelho e Adelino S. Soares

Resumo
A Guiné-Bissau detém um potencial hídrico de grande importância ecológica e económica. A sua gestão e aproveitamento sustentável requerem a definição de estratégias de médio/longo prazo capazes de integrarem os vários aspectos e políticas determinantes do desenvolvimento. Assumem particular relevância neste contexto, para além da necessária operacionalização da gestão, o planeamento integrado e a regular monitorização dos recursos hídricos, quer quantitativa quer sobretudo na óptica da qualidade, bem como a cooperação internacional, especialmente no que concerne à gestão das grandes bacias dos rios internacionais (e.g. Rios Geba e Corubal). A capacitação das instituições é outro dos aspectos que merece destaque, devido à necessidade de aplicar os princípios contidos nas leis nacionais, incluindo os princípios emergentes do direito internancional, bem como de promover um adequado regime institucional de cooperação visando a protecção e o aproveitamento sustentável dos recursos hídricos.

Abstract
Guinea-Bissau owns a water resources potential of major ecological and economic importance. Its management and sustainable use require the definition of medium/long-term strategies capable of integrating the various aspects and policies constraining development. In this context, integrated planning and regular monitoring of water resources, from a quantitative but – mainly – from a qualitative perspective, as well as international cooperation, specially in what concerns the management of shared river catchments of Geba and Corubal rivers, assume paramount relevance. Institutional empowerment is another aspect deserving great attention, due to the necessity of an adequate enforcement and supervision of laws, including those regilations and principles emerging from international agreements and sound environmental practices, as well as of a proper institutional cooperation framework, focused on the protection and sustainable use of water resources.

Palavras-chave: Guiné-Bissau, Recursos hídricos, Estratégias de gestão, Monitorização, Modelação dos recursos hídricos, Quadro institucional

Keywords: Guinea-Bissau, Water Resources, Management strategies, Monitoring, Water resources modeling, Institutional framework

Citação:
Rodrigues, V.J.; Coelho, H.M. e Soares, A.S. (2009) - Estratégias para a gestão sustentável dos recursos hídricos da Guiné-Bissau. Rev. Intern. em Língua Portuguesa, III Série, 22: 77-87.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Visita Técnica à VALORLIS e à SIMLIS

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Uma visita técnica aos sistemas de tratamento de águas residuais e de resíduos sólidos urbanos da VALORLIS e da SIMLIS, organizada pela Direcção do Curso de Engenharia do Ambiente da ULHT e com o apoio das referidas empresas e da Câmara Municipal de Porto de Mós.