domingo, 18 de outubro de 2020

Perguntas inconvenientes XXVI - A pergunta pela conquista da confiança

O que pode fazer o humano "pastor de homens" se acaso os homens que "pastoreia" perderem a confiança nele, ou nem sequer chegarem a tê-la?  O que pode ele esperar senão desconfiança? Se a incerta cóvide, as "crises banco-financeiras" e da ivstitia, o aquecimento global, etc.,  foram e são de maneira a que a esmagadora maioria paga para que uma "esmagadora minoria" possa ganhar ainda mais, exponencialmente como o lema da Singularity University, qual é o espanto de haver quem não confie na boa vontade dos governos, mesmo se acaso ela for real? A quem serve  realmente  a divisão da cidade em duas, de um lado os que estão contra certas "medidas do governo" sem nítido fim à vista  e, do outro, os que estão a favor delas? Quando ninguém sabe ao certo como vai ser o futuro, e só o poderia saber (ao certo) quem, em segredo, o tivesse na mão e, como tal, não fosse par definitio confiável?  Porque também o assassino que mata à traição tem a certeza de qual vai ser o futuro das suas vítimas, apesar de as olhar com "bondade" ou de lhes dizer: "vinde por aqui" - este é o caminho da salvação. Criar confiança dá muito trabalho e demora muito tempo, e além de poder perder-se num instante, recuperá-la dá ainda mais trabalho e mais tempo exige - se é que ainda é possível. Esta é a questão fundamental; o resto são cantigas

PS: Parece que a cóvide entre as inúmeras vantagens que trouxe para a instalação de um totalitarismo global também danifica o cérebro, o que é, como parece e talvez a Fundação para o Desconhecido o possa investigar, não apenas mais uma vantagem mas, talvez, a principal das vantagens. Pois certo é que os robôs "artificiais" são bem mais dispendiosos que os naturais (além de envolverem uma indesejável produção e manutenção economicamente materializadoras e carbonizadoras) e, para o histórico robô humano funcionar "correta" e eficazmente, é muito importante que ele seja como se a cada dia nascesse limpo para a programação, como palimpsesto sem memória do que ontem foi ou aconteceu e sem os terríveis engramas que tornam a sua mente reactiva e pouco dócil, "tóxica" como a propaganda passou a dizer. Por outras palavras, era "ótimo" que ele sofresse de uma amnésia anterógrada que, como é regra nas amnésias, não esquece a linguagem: para a cada dia poder correr sem crashes o algoritmo da mutante ordem ivrídica.... utopiana...

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