[...] «
Porque a grandeza, querida Mónica, não tem bem que ver com o que fazemos mas com o que não faz em nós o animal, que tem muita força e precisa de uma força maior para a não ter. São velhos, querida. A vida manipulou-os, sugou-lhes tudo da alma até ficarem só um tubo digestivo. Está ali o tubo. E então comem, mas tenho de ir indo, a Antónia está cheia de pressa e já com autoridade para estar.» [...]
[...] «Mónica, minha querida, deves ter reparado. Aquilo que mais se quer esquecer é aquilo que mais se lembra. Porque querer esquecer é lembrar, o que se não lembra é apenas o que se esquece mas não se quer esquecer.» [...]
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