«Portugal é hoje (novamente? como sempre?) um país manso e amargurado, uma região do Universo inimiga de si própria, onde uns reconhecem o caldo nutritivo das Origens e outros a lama pestilenta dos Finais. Que sim a ambos direi, pois há de facto em Portugal, o mais antigo Estado-nação da bela Europa, um constante sentimento de ausência-permanência, uma persistente dor de corno mal curada que tolda os olhos do povo e que geme por socorro a cada amanhecer, esvaída em silêncio. Uma dor aflita, temente de morrer sem ter dito as palavras; sem ter abraçado a doçura das esferas, o núcleo ardente das mais puras rosas! [...]» - Veja mais aqui
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