...
aka COP climatéricas da ONU... quando escreveu num dos volumes (!) da sua "trilogia universitária" de que (!!)... e passo a citar:
«[A conferência] dos nossos dias assemelha-se à peregrinação da cristandade medieval, pois permite que os seus participantes se entreguem a todos os prazeres e divertimentos da viagem enquanto, aparentemente, se mostram embrenhados numa austera forma de autovalorização. Para que não restem dúvidas, existem alguns exercícios de penitência que deverão ser realizados – a ocasional apresentação de uma palestra e, certamente, assistir às palestras de outros participantes –, mas, com este pretexto, viaja-se para locais novos e interessantes, conhecem-se pessoas novas e interessantes, e estabelecem-se com elas novas e interessantes relações; trocam-se mexericos e confidências (visto que as nossas já velhas histórias são novas para elas e vice-versa); come-se, bebe-se e passam-se agradáveis serões na companhia delas e, no entanto quando tudo termina, regressa-se a casa com uma exaltada reputação de seriedade intelectual»
A reboque desta pergunta repelente mais três:
Porque será que os/as congressos e conferencias técnico-científicos climatéricos, das "cópes", da
ONU-WMO,
etc., não são sobretudo digitais, menos esquentadores da atmosfera "portantos"?
Porque será que a EUpa... que tão digitalófila anda... para não dizer que sempre andou... não implementou (!) já um ERASMUS "carbon-zero"...100% digital... completamente à distância "portantos"... com servidores dedicados e a funcionar só com "eletricidade" "verde"?
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