quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Leituras do tempo DXCI - Carta de amor de um ex-velho homem apaixonado à jovem paixão que lhe salvou a vida sem saber...

Escreveu o velho homem:

«Nada pior que as paixões lentas. As que ardem lentamente queimando o coração sem lhe dar tréguas. Excitando a carne para lá dos limites do razoável. Do que ela ainda consegue aguentar. Escrever é esquecer (dizia o Ricardo Reis) e por isso escrevo agora ainda com a lembrança fresca. Da paixão tardia que tendo sido não tinha de ser nem certamente como ser. Talvez a última paixão de uma vida. A primeira talvez que chegou a acender o seu pavio. A que sacudiu o corpo e o adormeceu sem lhe dar a mínima chance. Naquele dia de Agosto foi assim e não mais deixou de ser assim – o assim aumentou e incendiou o corpo até ao centro. Até ao lugar de onde ele já não podia fugir. Tarde demais. O possível não tem como voltar a ser o mesmo possível. O entardecer encurta-o e corta-lhe as pernas. Demasiado cruel talvez. O impossível derradeiro guardião de um destino. Olhei-te naquele dia e fiquei completamente preso a ti. A cada fraterno e apertado abraço que desde então nos fomos dando mais preso a ti fui ficando. Às tantas sentia o teu cheiro e quase enlouquecia. Mas nada aconteceu. Escrevi o teu nome em letras garrafais na areia da praia. Gritei-o bem alto às aves e aos ventos para que talvez me ouvisses. Mas nada aconteceu. Saber de ti só mesmo pelo teu horóscopo. E por isso li-o todos os dias durante dois lentos anos esperando que ele me falasse de ti e de um possível encontro de nós dois. Mas nada aconteceu. Comecei então a duvidar que fosse visível e ainda existisse realmente para ti. E entardecia. Mesmo assim ainda me julgava forte o suficiente para mudar tudo e viver finalmente o amor liberto da minha vida. Um que se bastasse a si mesmo sem precisar de mais razões para provocá-lo. Preparei o meu corpo para ti. Esvaziei a minha alma de muito lixo que tinha lá dentro. Não imaginas o bem que me fizeste sem saberes que o fazias, e pelo qual te estou eternamente grato. Literalmente rejuvenesci a pensar em ti. A imaginar que um dia faríamos amor como dois jovens loucamente apaixonados. Mas nada aconteceu. A dada altura achei-me lançando moedas ao ar para saber como estavas e o que pensavas de mim. Primeiro uma vez depois à melhor de duas e de três. Perguntava à sorte se sentias por mim algo semelhante ao que eu sentia por ti e, por fim, já só se sentias alguma coisa, se ainda sequer te lembravas de mim. As moedas obviamente nada resolviam, a não ser a temporária amargura de ter de aceitar uma verdade indesejada. Nada aconteceu. Nunca nada aconteceu nem eu fiz para que acontecesse e, no entanto, aos poucos fui ficando diferente e julgo que muito melhor. Entretanto houve aquela tarde de Dezembro e como tinha de ser a ilusão desfez-se. Caí em mim e quase senti que estava caindo no vazio, como quando de repente o chão se fende debaixo dos nossos pés durante os terramotos e nós caímos lá dentro sem sabermos se tem fundo. Nunca tinha sentido tal vertigem - confesso. Pelo menos da maneira que senti. Pois não havia absolutamente nada e absolutamente nada acontecera. E no entanto acontecera o abalo e o chão por baixo fendera-se. Como não tinha asas tentei escrever. Só que a escrita já não me segurava - o mundo dela era também etéreo, do mesmo tipo daquele que eu criara para o possível "nosso". Então resolvi rezar e pedir a Deus, ao Sol e ao Irmão Oceano que me ajudassem. O que fazer para sair dali? O que dizer-te se nada sabias? E a verdade é que todos me ajudaram. Talvez também porque a tarde já ia tão adiantada. Se nada acontecera, mesmo nada, o mínimo sinal sequer de alguma coisa, porque me apaixonara eu tão completamente por ti? Porque razão alimentara essa paixão durante tanto tempo sem que nada acontecesse ? Foi então que o Sol sorriu para mim e o Irmão Oceano agarrou os meus braços para que o ouvisse: "Será que sabes a razão porque ainda estás vivo?"  - perguntou. Finalmente fez-se luz no meu confuso espírito.  Não fora só o bem que sem saberes me tinhas feito. Esse rejuvenescimento e tal. Tu salvaras-me a vida, talvez de qualquer coisa má que sem ti podia ter acontecido e não aconteceu - o quê nem o Sol nem Deus mo disseram; eles sempre gostam de guardar segredo sobre o que podia ter sido mas não foi. Mas se me salvaste a vida sem saberes podia eu manter-te isso em segredo? Não te mostrar a mais profunda gratidão pelo que mesmo sem saberes e sem quereres fizeste? Por momentos duvidei do Sol. Teria ele já contado os meus dias até eu te conhecer e me apaixonar por ti? E se assim foi, porque razão mudou ele os seus planos para o meu destino? Perguntas também a que os deuses nunca respondem. Foi por isso que resolvi escrever-te esta carta. Mostrar-me grato, muito gentil ou dizer-te simplesmente obrigado só podia lançar sobre ti dúvidas. Obrigado de quê ou porquê - logo perguntarias. E agora já podes ficar a saber de quê e porquê. Não digo que a dor da tua "impresença" tivesse desaparecido. Não. Não desapareceu. Vai certamente demorar algum tempo até que desapareça essa espécie de mundo paralelo que criei, no qual me enredei e a ti nele sem saberes. Só que agora, com a ajuda de Deus e do Sol, já consigo ver o fundo do abismo. Mirá-lo de cima sem medo e dizer-lhe: "Não. Ainda não vai ser desta!"; "Entardeceu, é verdade, só que B. tornou-me mais novo!". A minha vida graças a ela ganhou novos pés para andar e coisas em que acreditar, pelo que nela hão-de haver ainda marés boas, e nem faltarão aqueles fogosos dias de Agosto. (Confesso até que me sinto já um nadinha apaixonado por alguém, só que desta vez se acontecer quero dizer-lhe ao início, para que o coração logo saiba e a queimar-se não arda durante tanto tempo). Quanto a ti B., minha querida, só tenho de agradecer-te por me teres salvo a vida;  por eu tê-la por ti mudado (para melhor) sem tu saberes que o fazias. Agora já sabes. Para a tua desejo também toda a sorte do mundo e mais alguma. Quem sabe se um dia não nos encontraremos para dançar? Ou até para nos abraçarmos e beijarmos finalmente como fazem os amantes? E sabes. Nunca peças desculpa pelo que não aconteceu ter acontecido. Seria absurdo. Goza a vida enquanto é tempo. E há a tua beleza. Essa que a ninguém deve desculpas, muito menos a velhos homens como eu era quando me apaixonei por ti. Até sempre minha querida!»

Ao que as esferas depois de ler se calaram, para poderem meditar.
E após a meditação concluíram: quem sabe se um pouquinho de Erotomania no macho já um pouco velhote, bem doseada como aqui parece, não pode aumentar-lhe a longevidade?

sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

Das humanas rosas, que por arte se fazem mais formosas XX - Ao meu querido amigo André "revolucionário"..

Há cinco anos atrás numa noite na Sociedade de Fontanelas um rapaz jovem, magro, com 1,85 de altura para aí - moreno, de barba e cabelo muito escuros, bem bonito diga-se de passagem - altercava à hora de fecho com colegas que na altura estavam com ele.  Falavam de política e todos estavam já bastante bebidos. A coisa começou a dar para o empurrão e eu, que estava com o meu amigo escultor, cheguei-me a ele e resolvi abraçá-lo. Não conhecia o André nem ele a mim mas a verdade é que o meu abraço acalmou-o, e a partir de então ficámos amigos. Carinhosamente chamei-lhe "André revolucionário", e é com esse nome que o tenho ainda gravado no meu telefone. Tinha ele então 32 anos e eu, embora mais velho, já com 53, quis conhecê-lo melhor e aprender com ele. Foram cinco anos de amizade, com lições de Surf, "aulas" de pesca submarina, carpintaria e engenharia civil - o André era engenheiro civil - e longas conversas sobre tudo e mais alguma coisa, e sobre política também. Descobri um André igualmente curioso sobre mim, disposto a acompanhar-me e interessado nas minhas opiniões. Que ele às vezes achava um pouco estranhas para alguém tão cota quanto eu. Sobretudo para alguém que ele talvez achasse tão "instalado" na vida. Fechámos muitas vezes os bares e "tascas" dos nossos arredores, e um dia ele apresentou-me a namorada, uma jovem francesa muito bela também, a condizer em tudo com ele. (Não ponho o nome dela aqui obviamente). Fui a casa deles e eles vieram à nossa. Comemos juntos inúmeras vezes e eu cheguei até a "assassinar" - por má cozinha minha - dois polvos frescos que ele um dia pescou e trouxe para eu cozinhar. Tentei recompensar o "dano". Era um rapaz tímido, generoso e muito simpático. Tal como a namorada, com quem já tinha casado entretanto. Em Março deste ano (2023) tiveram um menino, e em Julho fizeram uma festa de casamento para as famílias e amigos de ambos, e para a qual nos convidaram. Fomos e foi uma noite incrível e inesquecível. Com muita dança e alegria. Ainda por cima mesmo aqui ao lado de casa. Em Agosto, depois da festa de casamento, estivemos todos cá em casa numa tarde amena de boa conversa, petisco e, como sempre, algum vinho. O André parecia porém um nadinha nervoso. Como se alguma coisa secretamente o inquietasse. Ele amava o filho e mesmo nervoso conseguia sempre adormecê-lo nos braços dele. Era uma doçura de pessoa apesar do seu corpo jovem e forte. Depois passaram duas ou três semanas e, após algumas tentativas, finalmente atendeu-me o telefone. Tinha tido um episódio de saúde que me disse tê-lo assustado, pois tivera uma espécie de ataque que o deixara inconsciente e incapaz de mover-se. Mas - disse-me - já tinha recuperado. Após termos tentado marcar mais um encontro - a culpa foi nossa porque andámos em Setembro com outras preocupações - disseram-nos que iam passar umas breves férias aos Açores e que, quando regressassem, nos ligavam. As semanas passaram e não chegaram notícias. Liguei e o telefone dele nunca estava disponível. O meu querido amigo André tinha falecido nos Açores, com um derrame cerebral, aos 37 anos de idade, e a sua querida mulher, a viver o pesadelo, nem nos conseguiu dizer nada. Só soube da terrível notícia há pouco mais de um mês, e desde então tenho andado triste e desorientado. Eu amava o André e devia ter morrido muito antes dele. Agora penso naqueles que amo - e por quem estou estupidamente apaixonado - e apetece-me morrer rapidamente, antes que algum deles me deixe ou me morra primeiro. É triste, mas  é o que ainda sinto. Até sempre meu querido André!

Leituras do tempo DLXXXV - Why do i exist?...

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

O meu canal YouTube tem finalmente um nome: O Irritante!...

 ... e aturada descrição, como compete:

«O irritante é um canal como tantos outros que irritam pessoas. A maioria delas vive em grande agitação e estrésse diário e às vezes faz falta um canal punitivo, do género "Ó Diana se não comes a fruta obrigo-te a ver um vídeo do Prof. Valdemar J. Rodrigues!" ao que a criança aterrorizada reage comendo não uma mas duas ou três maçãs suculentas. Percebe-se assim que ao contrário de muitos canais irritantes O irritante pode ser extremamente útil. Os namorados podem ameaçar-se mutuamente usando O irritante: "Só vou contigo à bola se vires cinco vídeos seguidos do Prof. Valdemar J. Rodrigues!" ou "Se me amas de verdade vê agora a colecção completa de vídeos do Prof. Valdemar J. Rodrigues!". O irritante pretende ser um canal extremamente útil a todas as gerações, pois até o idoso acamado pode sempre ameaçar com o Irritante: "Ou me trazem cigarros e uma Jack Daniels Nº 7 ou ponho alto o canal do Prof. Valdemar J. Rodrigues". Um verdadeiro serviço púbico! »

Por favor visite e subscreva... um dia poderá precisar dele!

Leituras do tempo DLXXXI - With or without you...

segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Perguntas inconvenientes CXXXIV - A vida nas grandes cidades e a política habitacional do PS vs. do Chega...

 ... ora... se a vida nas grandes cidades está cada vez mais incomportável... desde logo por causa dos custo da habitação e das rendas de casa...

- Porque razão o partido de André Ventura não celebra o facto, ele que há 3 anos se propunha precisamente, para assegurar o povoamento do (humanamente desertificado) interior da unidade de exploração... "tornar incomportável a vida nas grandes cidades"... como pode confirmar aqui a partir do minuto 27 da entrevista?

- E se para o facto contribuíram de alguma forma as políticas habitacionais dos governos PS, porque não considera André Ventura que essas políticas foram acertadas e estão a dar "bons frutos"?

- Terá estado o PS a executar as "políticas habitacionais" do Chega, ou irá o Chega, se entretanto for governo, prosseguir as "políticas habitacionais" do PS?

Leituras do tempo DLXXX - Leitura obrigatória...

[...] Já houve tempos em que os socialistas, mesmo aqueles que não tinham especial preparação teórica, sabiam, instintivamente, o que queria dizer a liberdade que defendiam. A liberdade positiva de participar nas eleições, nos debates públicos e nas decisões coletivas, com certeza. Mas também a liberdade negativa, aquela que limita o poder do coletivo, o poder do Estado, o poder do Nós, o poder dos outros sobre o indivíduo. Aquela que se indigna com os abusos de poder estatal e que não os aceita - nem os silencia. [...]

José Sócrates
DN, 11 de Dezembro de 2023

quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Poemas técnicos VI - Poema rectificativo do poema técnico nº4...

Momento diário da gargalhada CXLII - O "projeto" da nova "bandeira" da unidade de exploração portugaliae...

 ... é uma oeuvre d'art magnifique pela sua extrema simplicidade e pureza de formas... e conceitos certamente... que terá custado aos sujeitos passivos da unidade de exploração portugaliae pouco mais de EUR 74 0000  + IVA,..uma ninharia "portantos"... dada a colossal dimensão da transição...   caro caro mesmo parece-me os EUR 30 000 do "mistério" da defesa da unidade para a compra de cuecas de senhora... do sexo feminino presume-se... para a Ucrânia (|)... tal como os EUR + de  90 000 (plus VAT, as usual)... em tops... que só espero que ao menos sejam minimamente sexys...

Fonte da imagem: aqui par example

Como para mim é absolutamente indiferente essa coisa das "bandeiras"... agora "imagens institucionais"... logótipos do velho estado-empresa... hymnos nacionaes... etc... aprovo  completamente a "medida"... só acho um "poucochinho" chato ter de pagar... a bem ou (bué provavelmente) a mal... quase um cêntimo por essa cagada... já me bastava o enjoo da anterior... mais de um século a "marchar marchar"...  que talvez já estivesse paga...



... ai filha... eles põem-nos excitadíssimas...
o pior é o resto... termos de gramar
com aqueles canos apressados...
  de disparo precoce...  curtos e de baixo calibre...

Leituras do tempo DLXXVII - O Barnabé: mote musical de auto-ajuda psicológica na decisão sobre em que partido político votar no próximo dia 10 de Março do próximo anno da graça de 2024...

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Momento do nojo L - A H2O a martelo... "analisada"... com todos os requintes "ai-techno-scientíficos"....

... por gente "boa"... simples... "descomplicada"... de elevada "inteligência emocional" e empatia "afetiva" (!!)...  gente que certamente não bebe água del cano... e tende a comer sempre fora... em restaurantes bem "desinfetados" do micróbio pela ASAE... e outras "forças de segurança" "e-cunómico-alimentares" (!!)... do corpo e da alma... (por onde andarão elas nesta tão fluida matéria alimentar?)... tantas tantas tantas entidades e "autoridades"... "competentes"... "acreditadas"... "homologadas"... sim... je sais... é populismo  "mau" tomar o todo pela parte... (o "bom" é tomar a parte pelo todo )... mas se dizem que isto é a "gota de água" então... dio mio.. estamos falados... a água... óxido de dihidrogénio para os "entendidos"... fonte da vida que chega à torneira dos sujeitos passivos ainda tão "barata"... não é ERSAR?... sujeitos "em média" impuros que em seus domicílios fiscais a desperdiçam tanto (!)... ignorantes poluentes que não sabem o que fazem... numa era de "seca extrema"... e infernais vagas evaporizantes... que a não deixam condensar...  será que eles agora não deviam processar ivdicialmente quem lhes anda a vender gato por lebre?... ou valerá a pena esperarem sentados que a DECO o faça por eles?... tudo gente "boa"... simples... "descomplicada"... uns gajos porreiros que decerto não vão a banhos a praias "públicas"... nem a praias de "bandeira azul" duvidoso... azul por fora mas castanho-merda por dentro... gente tão "ai-techno-scientificamente" simples...

...sim filha... se isto é a "gota d'água"  estamos faladas..
e (mal) fodidas... já agora... pelas "autoridades"... fardadas...
por fora ou por dentro... que andam sempre atrás de nós
a ver se enfiam o cassetete... aquela triste e murcha
miséria tantas vezes...  que nem o ginásio salva...  
nem o 1-[4-ethoxy-3-(6,7-dihydro-1-methyl- 7-oxo-3-propyl-1H-pyrazolo
[4,3-d]pyrimidin-5-yl) phenylsulfonyl]-4-methylpiperazine... 
aumenta de tamanho...

Texto inspirador do poema técnico que abaixo pode ouvir declamado pelo autor:
 

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Momento do nojo XLIX - A polícia do pensamento...

 ... há bué tempo terraplana por aí... agora na universidade com minúscula... pois onde andam os reitores e professores solidários?... será que é por aqui ... par exenmle?... pobre George que nem sabia que era profeta... por aí proliferando nas unidades de exploração... nos corredorzinhos da "média bons" entre-cruzados com os do poder acéfalo... serviçal que "tem de ser" tadinho tadinho... do sistema bélico-financeiro "bom" mundial... pioneiro da "digitalização" e da descarbonizaão "inevitável" dos sujeitos passivos "maus" "incumpridores"...  sistema que despeja do seu céo digital o dinheirinho-oxigénio da vida... desde a origem,,, no "cérebros" centrais unidos... até´à lavagem na "ajuda à reconstrução"... depois dos "inevitáveis" bombardeamentos...

... o nome disto foi e continua a ser fascismo... e não se tente amaciar a coisa porque não vale a pena... nós - muitos e cada vez mais - já percebemos perfeitamente. FASCISMO. Esperar "reações" escandalizadas de partidos "bons", presidentes,  CEOs de banco, empresa "tecnológica" global, reitor, catedrático, agregado & associado do sistema montado... é melhor fazê-lo sentado... sobra apenas a agulha do chega chega (desculpa Hermínia) ... que lá no fundo dos fundos do fundo (!)... ou já à superfície até... deve estar contentíssima com o rumo disto...  tudo a correr bem e a nova-velha marcha patriótica de novo uma vez mais em formação (!!)...

...sim filha... é o que vês e sentes... 
antes chamavam-lhe fascismo...
agora chamam-lhe "democracia liberal"...
na verdade a "libero-científica" da propaganda ...~
que de democrático só tem a ignorância...

segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Leituras do tempo DLXX - A (propositada) ambiguidade da propaganda (quase quase única)...

 ... ... e tão universal quanto a "sciência boa"... é bué muito (!) grande... mantendo todavia aquele velho truque do costume... psico-social... da parangona invertida... ou seja... imagine que nos diziam;

"Mais de dois terços das startups no Web Summit 2023 têm um homem (um macho alfa decerto...) como fundador"

em vez do que dizem, que na verdade é "exatamente" o mesmo:

"Quase um terço das startups no Web Summit 2023 têm uma mulher  como fundadora"

e veja como a eventual homofobia do texto é astutamente encoberta... ao não explicitar o sexo da mulher ou do homem envolvidos... como manda a nova "sciência" do género... 

... o habitual porém... que por aqui "jamé" pasará... 

Leituras do tempo DLXX - In the arms of an angel...

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Leituras do tempo DLXVII - Poemas técnicos (III) - "A mão invisível" e "A ciência do rei"...

Leituras do tempo DLXVI - Se «o futuro vem aí»...

... como alerta Fiolhais... inexoravelmente quântico-exponencial (!)... então... assumindo a linearidade do tempo histórico... é porque ou vem de trás... do passado... ou vem de marcha-atrás... recuando...  até ao nosso estático presente... de sujeitos passivos parados no tempo... correndo bué cada vez mais... uns estúpidos que ainda pensamos que andamos na estrada... quando afinal o que anda é ela... bué cada vez mais rapidamente... é como naqueles tapetes de correr do cárdio-fitness... levados à velocidade extrema... até nos atirar à bruta de lá... para o passado... ou matando-nos antes disso de taquicardia... em todo o caso correndo até ao extremo sem sair do mesmo sítio nem chegar a lado algum... como convém à unidade de exploração ideal... à platónica dos dois mundos... a Ciência-rainha & Co. lá em cima... e o grosso da malta cá em baixo... escravizado e bem controladinho... uma democracia do caraças... essa "científica" do futuro que aí vem... e se for o caso de ele vir por trás... o que pode não ser muito "percetível"... isto o pessoal já anda um pouco tonto com tanta aceleração tecno-informacional... então voltamos à velha merda histórica de sempre... como se o cabrão do futuro nos dissesse nas costas: "Ora cá estou eu, já vos enrabei outra vez"... "meus tansos"...  enfim... seja como for está-se perante "saltos quânticos" que já devíamos conhecer de ginjeira... mas que pelos vistos nem o deslumbrado Fiolhais conhece... coitado...que Deus o ajude...e a nós também sobretudo principalmente (!)...

Leituras do tempo DLXV - Frozen...

terça-feira, 7 de novembro de 2023

As minhas previsões polítco-"apocaliticas" VII - Eis o fim... de uma "era dourada"...

... hoje... precisamente hoje aqui (!)... quando são agora neste meridiano precisamente 17h 35m e 23s... a Terra estupudamente não acelera... continuando há milhões de anos a rodar à mesma velocidade de lesma... a uns míseros 1666 km/h... mas adiante... quando passam já mais de 3 horas após a demissão do chefe do governo desta unidade de exploração... ainda não se ouviu palavrinha do líder do maior partido da oposição menos oposta.. isto quando já vários líderes das oposições mais opostas se pronunciaram sobre tão chocante e inesperado (!!) acontecimento... prevejo de que (!) estejamos a assistir ao fim de uma "era dourada"... uma era de prosperidade e franco "pügresso" social, e-cunómico e sobretudo digital-tecnológico-descarbonizador... ahora... porque consigo adivinhar o presente e tenho visão tipo Raio X... vejo na minha bola de cristal o PSD reunido de emergência em torno do cofre... (ou pote... é como quiserem)... a contar as miudezas que ainda restam depois dos colossais investimentos realizados pelo "generoso" governo cessante, em ciência, educação. habitação, pão IVA Zero, saúde, (i)mobilidade. ivstitia e... surtout... tecnologia de informação... IA... Webes sumistes... tedes talques de Fiolhais e exponenciais congéneres... computação quântica nas gestões do PRR e do Portugal 2020... prevejo a gravitas de estado de Montenegro daqui a nada anunciando a sua inteira disponibilidade para assumir o "governo" da unidade de exploração... com ou sem eleições... (se for com convinha bué que fosse antes das outras... das "europeias"... descalabro por descalabro mais vale agora... que há desculpa...  que mais tarde... que pode não haver tanta)... e vejo já o próximo chefe do governo de "direita"... eleito ou não... a anunciar o calamitoso estado da nação... as migalhas sobrantes no cofre... (ou pote... é como quiserem)... que afinal havia lá bastante bué menos (!!!) do que ele pensava... por isso vamos ter de apertar o cinto de novo outra vez (!)... que o orçamento do estado para 2024... que na generalidade chumbou... vai ter de o aprovar agora (ou aprés) na especialidade.,. pois de outra forma há o risco bué enorme (!) de ingovernabilidade da unidade de exploração... com a agravante de que vai ter de o agravar um "poucochino" bué ainda mais (!)... caso contrário vem aí a troika... ou o "facismo"... ou o papão... ou o abismo... e lá se vão de novo outra vez (!) às ortigas os "aumentos" salariais, os subsídios de Natal, a Tápe outra vez de vez (!!), mais uns quantos bancos "falidos"... e etc. etc. certamente... é pois o fim de uma era dourada que prevejo... essa que a propaganda há-de em breve começar ad nauseam a anunciar... (link colocado a 16-11-2023)

domingo, 5 de novembro de 2023

Perguntas inconvenientes CXXXIII - Se o IVA Zero...

 ... dos 46 produtos alimentares praticamente se esfumou ao fim de alguns meses...  não será que a reposição do IVA a 6, 13 e 23% para esses produtos os vai fazer aumentar "respectivamente" esses valores a partir de Janeiro de 2024? Não seria melhor o "querido" "governo" adiar só mais um "poucochinho" a "medida"... se possível até às "eleições" (!) europeias?

Perguntas inconvenientes CXXXII - Se para quase tudo há hoje em dia "autoridades"...

 ... de saúde, segurança, "proteção" civil, florestais, ambientais, marítimas. portuárias. monetárias, tributárias, de "hygiene" alimentar e económica, "protetoras" de dados, aviações civis, comunicações, concorrências, migrações, condições de trabalho, mobilidades,  etc. etc. etc.,   porque será que a propaganda... que ad nauseam fala delas... não começou ainda  a falar de "autoridades científicas"