"O irritante" - visite e subscreva o canal de vídeopoemas técnicos deste "sujeito passivo" no YouTube em: https://www.youtube.com/@ValdemarRodrigues-zd2uf
terça-feira, 2 de abril de 2024
domingo, 31 de março de 2024
sábado, 30 de março de 2024
Perguntas repelentes II - Será que os pássaros..
... distinguem a luz do Sol da luz das minhas lâmpadas LED? E o que dizer da passarada em relação à luz que emana das telas dos ecrãs? A Joana Amaral Dias responde. E muito bem.
sexta-feira, 29 de março de 2024
quinta-feira, 28 de março de 2024
domingo, 24 de março de 2024
sexta-feira, 22 de março de 2024
Leituras do tempo DCXIII - Brevíssimo conto sobre o supremo valor da linguagem pura e descomplicada (!), "exata" e "natural" (!!), da ciência e das leis modernas...
Na escola comentou a criança perante a professora depois desta dizer "Sigamos em frente!":
- Sigamos em frente, porque para trás mija a burra!
A professora estancou subitamente, hirta e lívida após ouvir o que a criança dissera. Como podia ela dizer tamanha coisa, que nem ela mesmo compreendia? Que linguagem era aquela? Tão distante da realidade da ciência e das leis?
Afastou-se discretamente, e já fora da sala pegou no telefone. Disse:
- Doutora, acho que temos aqui um problema...
- A psicóloga quis saber pormenores mas a professora foi taxativa:
- Vou mandar a aluna Y ao seu gabinete. Acho que deve ser imediatamente sinalizada.
Passados uns dias os avós da criança foram inesperadamente visitados. Eram as autoridades protectoras das crianças. Um deles foi detido por abuso psicológico de menores, o outro mandado para avaliação psicológica. Já os pais da criança enfrentam agora um processo judicial por abandono da mesma.
terça-feira, 19 de março de 2024
segunda-feira, 18 de março de 2024
sexta-feira, 15 de março de 2024
quinta-feira, 14 de março de 2024
sexta-feira, 8 de março de 2024
Perguntas repelentes I - Alguém no "maistream" propagandístico perguntou pela "separação de poderes" ou pelo "conflito de interesses"...
segunda-feira, 4 de março de 2024
terça-feira, 27 de fevereiro de 2024
Momento diário da gargalhada CXLV - Não fui eu avozinha, foi a inflação!...
... dirá mais tarde o funcionário... à semelhança dos outros todos... dirá que foi a fada madrinha... princesa da fé monetária... quem cortou à reformada a pensãozinha de miséria... essa princesa da fé no que não vale absolutamente nada... ou melhor... vale só para quem importa que valha... para as massas crentes que são o grande número... a "sagrado" banca há muito ri quando lhe pedem mais dinheiro... por trás dele as armas apontam... aos crânios endividados... e onde ou quando não há dívida cai bomba... que é seguramente um "poucochino" bué (!) mais péssimo...
sábado, 24 de fevereiro de 2024
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024
terça-feira, 20 de fevereiro de 2024
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024
terça-feira, 13 de fevereiro de 2024
sábado, 10 de fevereiro de 2024
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024
sábado, 3 de fevereiro de 2024
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024
domingo, 28 de janeiro de 2024
Leituras do tempo DXCVIII - Lisbon revisited...
Não: não quero nada
Já disse que não quero nada.
Não me venham com conclusões!
A única conclusão é morrer.
Não me tragam estéticas!
Não me falem em moral!
Tirem-me daqui a metafísica!
Não me apregoem sistemas completos, não me enfileirem conquistas
Das ciências (das ciências, Deus meu, das ciências!) —
Das ciências, das artes, da civilização moderna!
Que mal fiz eu aos deuses todos?
Se têm a verdade, guardem-na!
Sou um técnico, mas tenho técnica só dentro da técnica.
Fora disso sou doido, com todo o direito a sê-lo.
Com todo o direito a sê-lo, ouviram?
Não me macem, por amor de Deus!
Queriam-me casado, fútil, quotidiano e tributável?
Queriam-me o contrário disto, o contrário de qualquer coisa?
Se eu fosse outra pessoa, fazia-lhes, a todos, a vontade.
Assim, como sou, tenham paciência!
Vão para o diabo sem mim,
Ou deixem-me ir sozinho para o diabo!
Para que havemos de ir juntos?
Não me peguem no braço!
Não gosto que me peguem no braço. Quero ser sozinho.
Já disse que sou sozinho!
Ah, que maçada quererem que eu seja de companhia!
Ó céu azul — o mesmo da minha infância —
Eterna verdade vazia e perfeita!
Ó macio Tejo ancestral e mudo,
Pequena verdade onde o céu se reflecte!
Ó mágoa revisitada, Lisboa de outrora de hoje!
Nada me dais, nada me tirais, nada sois que eu me sinta.
Deixem-me em paz! Não tardo, que eu nunca tardo...
E enquanto tarda o Abismo e o Silêncio quero estar sozinho!
Fernando Pessoa/Álvaro de Campos, 1923
Fonte aqui.
sexta-feira, 26 de janeiro de 2024
segunda-feira, 22 de janeiro de 2024
sexta-feira, 19 de janeiro de 2024
Momento diário da gargalhada CXLIV - «A Europa é um herbívoro num mundo de carnívoros»...
... alerta o Borrell... pondo fim ao vegetarianismo "bom" EUpeu...
segunda-feira, 15 de janeiro de 2024
Leituras do tempo DXCVI - E outro elogio a uma jornalista... das poucas também que ainda sobram.... desta vez já recorrente por aqui, a Joana Amaral Dias...
... que ainda parece manter o seu sexto sentido intacto.... e que sobre o "jornalismo" não tem papas na língua... mas compreende-se perfeitamente que seja pouco lida...ou lida apenas com rancor... em especial pelos jornaleiros vassalos de um poder que tudo fode,,, na esperança que ele lhes dê alguma coisinha a foder...esses jornaleiros que avultam desde o pasquim da paróquia e do município... até ao assessorado informativo das potências do G8... passando por outros lugares de prostituição "inteletual" que agora não tenho tempo para escrever... Obrigado Joana!
Ideias revolucionárias I - Quatro medidas de um programa político de revolução em Portugal... revolução simbólica... como deve ser... daquelas verdadeiramente humanas que não matam... mas fazem ao mesmo tempo rir e chorar...
sexta-feira, 12 de janeiro de 2024
Momento diário da gargalhada CXLIII - Troço a troço aumenta o TGV o caroço... e outras mitologias da alta velocidade...
... como a do Faetonte... que também quis tomar o Sol pelas rédeas... e acabou fulminado por um raio de Zeus... (isto agora anda outra vez tudo "tonte" dirão os "céticos")... mas vamos ao assunto... o troço de Campanhã a Oiã já se estima custar 3550 milhões de patacos... sem contar com os deslizes... a inflação... o esquentamento climatérico.. as guerras... pandemias... o horror das estações e apeadeiros... as habituais chatices ivrídicas... números que valem o que valem... que é muito pouco... pois variam constantemente e mais parecem tirados de uma tômbola de lotaria em rotação... mas sempre com aproximação às cagasésimas... (ou aos constâncios de crescimento e-cunómico, escolha o que der mais jeito)... diria eu de que (!) só até Soure a coisa poderá chegar facilmente aos 15 000 milhões de patacos... e depois ainda falta chegar ao Carregado... e depois chegar ao Oriente... um achega achega que nunca mais chega... (e já estou a desconsiderar a próxima a-ventura CHEGA)... um verdadeiro buraco negro de matéria financeira... se a ideia é gastar o mais possível fazendo o mínimo possível... (afinal é um "projeto" no mundo real ou não digital... uma anomalia nos tempos digitais que correm)... para ajudar o "pobre" sistema financeiro digital global a manter-se e prosperar por cima da terra queimada... então... sugiro desde já... sem troçaria... que se sub-trocem os troços o mais possível... troçando os estudos do impacto ambiental o mais possível em formato simplex... sub-troçagem que poderá levar a custos inimagináveis... o que mostrará aos "investidores" a grandeza da unidade de exploração ".pt" e dos sujeitos passivos que por cá ainda vão tendo domicílio fiscal... Ah e há ainda aquela mitologia da "empresa nacional"... a fazer lembrar as dos antigos gregos... pois ou as empresas não são "nacionais"... ou as que ainda têm alguma "nacionalidade"... todas juntas... não conseguiriam acabar as obras em menos de um século ou dois... segundo as minhas estimativas de áugure inseguro.... quanto ao tal "futuro"...
quarta-feira, 10 de janeiro de 2024
sábado, 6 de janeiro de 2024
sexta-feira, 5 de janeiro de 2024
quarta-feira, 3 de janeiro de 2024
Leituras do tempo DXCI - Carta de amor de um ex-velho homem apaixonado à jovem paixão que lhe salvou a vida sem saber...
segunda-feira, 1 de janeiro de 2024
Leituras do tempo DXC - O primeiro abraço do ano ao Irmão Oceano... sob um Sol esplêndido de Janeiro... com vários mergulhos... um por cada um dos que amo e guardo fundo no coração... em mais este Primeiro Dia do resto das nossas vidas...
quinta-feira, 28 de dezembro de 2023
terça-feira, 26 de dezembro de 2023
domingo, 24 de dezembro de 2023
sábado, 23 de dezembro de 2023
sexta-feira, 22 de dezembro de 2023
Das humanas rosas, que por arte se fazem mais formosas XX - Ao meu querido amigo André "revolucionário"..
Há cinco anos atrás numa noite na Sociedade de Fontanelas um rapaz jovem, magro, com 1,85 de altura para aí - moreno, de barba e cabelo muito escuros, bem bonito diga-se de passagem - altercava à hora de fecho com colegas que na altura estavam com ele. Falavam de política e todos estavam já bastante bebidos. A coisa começou a dar para o empurrão e eu, que estava com o meu amigo escultor, cheguei-me a ele e resolvi abraçá-lo. Não conhecia o André nem ele a mim mas a verdade é que o meu abraço acalmou-o, e a partir de então ficámos amigos. Carinhosamente chamei-lhe "André revolucionário", e é com esse nome que o tenho ainda gravado no meu telefone. Tinha ele então 32 anos e eu, embora mais velho, já com 53, quis conhecê-lo melhor e aprender com ele. Foram cinco anos de amizade, com lições de Surf, "aulas" de pesca submarina, carpintaria e engenharia civil - o André era engenheiro civil - e longas conversas sobre tudo e mais alguma coisa, e sobre política também. Descobri um André igualmente curioso sobre mim, disposto a acompanhar-me e interessado nas minhas opiniões. Que ele às vezes achava um pouco estranhas para alguém tão cota quanto eu. Sobretudo para alguém que ele talvez achasse tão "instalado" na vida. Fechámos muitas vezes os bares e "tascas" dos nossos arredores, e um dia ele apresentou-me a namorada, uma jovem francesa muito bela também, a condizer em tudo com ele. (Não ponho o nome dela aqui obviamente). Fui a casa deles e eles vieram à nossa. Comemos juntos inúmeras vezes e eu cheguei até a "assassinar" - por má cozinha minha - dois polvos frescos que ele um dia pescou e trouxe para eu cozinhar. Tentei recompensar o "dano". Era um rapaz tímido, generoso e muito simpático. Tal como a namorada, com quem já tinha casado entretanto. Em Março deste ano (2023) tiveram um menino, e em Julho fizeram uma festa de casamento para as famílias e amigos de ambos, e para a qual nos convidaram. Fomos e foi uma noite incrível e inesquecível. Com muita dança e alegria. Ainda por cima mesmo aqui ao lado de casa. Em Agosto, depois da festa de casamento, estivemos todos cá em casa numa tarde amena de boa conversa, petisco e, como sempre, algum vinho. O André parecia porém um nadinha nervoso. Como se alguma coisa secretamente o inquietasse. Ele amava o filho e mesmo nervoso conseguia sempre adormecê-lo nos braços dele. Era uma doçura de pessoa apesar do seu corpo jovem e forte. Depois passaram duas ou três semanas e, após algumas tentativas, finalmente atendeu-me o telefone. Tinha tido um episódio de saúde que me disse tê-lo assustado, pois tivera uma espécie de ataque que o deixara inconsciente e incapaz de mover-se. Mas - disse-me - já tinha recuperado. Após termos tentado marcar mais um encontro - a culpa foi nossa porque andámos em Setembro com outras preocupações - disseram-nos que iam passar umas breves férias aos Açores e que, quando regressassem, nos ligavam. As semanas passaram e não chegaram notícias. Liguei e o telefone dele nunca estava disponível. O meu querido amigo André tinha falecido nos Açores, com um derrame cerebral, aos 37 anos de idade, e a sua querida mulher, a viver o pesadelo, nem nos conseguiu dizer nada. Só soube da terrível notícia há pouco mais de um mês, e desde então tenho andado triste e desorientado. Eu amava o André e devia ter morrido muito antes dele. Agora penso naqueles que amo - e por quem estou estupidamente apaixonado - e apetece-me morrer rapidamente, antes que algum deles me deixe ou me morra primeiro. É triste, mas é o que ainda sinto. Até sempre meu querido André!