quarta-feira, 5 de março de 2003

Sustentabilidade, Localidade e Democracia

Podem descarregar aqui os vários caítulos da minha tese de doutoramento defendida em 2003 na Universidade Nova de Lisboa, com o título Sustentabilidade, Localidade e Democracia: Teoria e Aplicação em Localidades Portuguesas Dependentes da Pesca e do Sector Têxtil e do Vestuário, sob a orientação da Profª Doutora Maria do Rosário Partidário.

Cap. 0 - Capa, agradecimentos e índices
Cap. 1 - Introdução e Objectivos
Cap. 2 - Portugal e a Transição para a Sustentabilidade
Cap. 3 - Sustentabilidade e Democracia na Nova Ordem Global: Dimensões e Perspectivas
Cap. 4 - Ciência e Sustentabilidade
Cap. 5 - Sustentabilidade e Equidade: Uma Revisão Crítica dos Princípios da Sustentabilidade
Cap. 6 - Métodos e Instrumentos de Análise da Sustentabilidade
Cap. 7 - Sustentabilidade, Localidade e Democracia: Aspectos Metodológicos e Apresentação dos Casos Propostos
Cap. 8 - Aplicação da Análise de Sustentabilidade aos Casos de Peniche e do Vale do Ave em Portugal
Cap. 9 - Conclusões
Referências Bibliográficas
Anexos I, II e III
Anexo IV
Anexo V
Anexo VI
Anexo VII
Anexo VIII
Anexo IX
Anexo X
Anexo XI
Anexo XII
Anexo XIII
Anexo XIV
Anexo XV
Anexo XVI

Anexo XVII
Anexo XVIII

terça-feira, 4 de março de 2003

Monitorização e Modelação Matemática da Qualidade do Ar na Serra da Arrábida

(carregue sobre a imagem para descarregar uma versão draft do estudo, sem os outputs gráficos do modelo)

Monitorizar e modelar matematicamente a qualidade do ar não é propriamente uma coisa simples, não sendo também uma coisa nova. O que teve de novo o trabalho que aqui apresento foi o facto de nunca ter sido validado em Portugal, com dados de um plano de monitorização que durou mais de um ano, um modelo matemático aplicado à indústria extractiva (usou-se o ISC3 da EPA), e no caso particular a um núcleo de pedreiras situado em plena Serra da Arrábida, a mesmíssima serra que inspirou os versos de Sebastião da Gama, só que hoje bastante mais destruída. O trabalho foi coordenado pelo meu amigo "mineiro" Eng. Mário Bastos, da Visa Consultores, e teve o Nuno Ferreira, meu ex-aluno na Universidade Lusófona, como ajudante de grande competência (o Nuno acabou por basear a sua tese de licenciatura em Engenharia do Ambiente neste trabalho, tendo tido uma excelente nota final), o qual depois deste trabalho passou a integrar os quadros técnicos da Visa.

Foram muitos os anos (mais de uma década!) que trabalhei com a Visa, na qualidade de consultor, tendo percorrido o país de lés-a-lés a visitar e a estudar pedreiras e areeiros. Assim de cor, lembro-me de Borba, Vila Nova de Foz Côa, Seixal (aqui foram muitos os areeiros estudados, tendo participado naquele que foi talvez o primeiro estudo integrado de Avaliação do Impacte Ambiental realizado em Portugal para a indústria extractiva), Almoster, Torres Vedras, Alcobaça, Vialonga, Alcácer do Sal, Lagos, Loulé e muitos outros lugares. Fiz um pouco de tudo: ordenamento do território, qualidade da água e do ar, avaliação de impactes sobre o clima, medições de ruído e aplicação de modelos de ruído, etc. Aprendi muito, e jugo que também contribuí para o crescimento dessa magnífica empresa que hoje é a Visa, especializada em estudos na área da geologia aplicada e da engenharia do ambiente. Já passaram muitos anos desde aquele primeiro encontro num rés-do-chão da Parede onde conheci os meus queridos amigos Vítor Correia e Pedro Mimoso. Havemos de continuar...

segunda-feira, 3 de março de 2003

Intrumentos de Análise da Sustentabilidade

Descarregue aqui o Capítulo sobre Intrumentos de Análise da Sustentabilidade.

Citação:

Rodrigues, V.J. (2003) - Sustentabilidade, localidade e democracia: teoria e aplicação em localidades portuguesas dependentes da pesca e do sector têxtil e do Vestuário. Dissertação de Doutoramento. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa.

sexta-feira, 1 de março de 2002

Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável

(carregue na imagem para descarregar)

Ramos, T.; Rodrigues, V. J.; Marcelino, M.; Delgado, C. e Gomes, M. (2000) – Proposta de um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável para Portugal. Lisboa: Direcção-Geral do Ambiente, 225 pp.

segunda-feira, 5 de março de 2001

Sobre a Agenda 21 Local e seu potencial para a criação de emprego a nível local

Sobre a Agenda 21 Local (texto introtório sobre a Agenda 21 Local publicado pelo extinto IPAMB - Instituto de Promoção Ambiental - em 2001.

A Agenda 21 Local e o mercado local de emprego. Artigo publicado nas Actas da 6a Conferência Nacional sobre a Qualidade do Ambiente que teve lugar em Lisboa entre 20 e 22 de Outubro de 1999. Citação deste artigo:

RODRIGUES, V.J.; MARTINS, A. e RAMOS, T. (1999) – A agenda 21 local e o mercado local de emprego. Actas da 6a Conferência Nacional sobre a Qualidade do Ambiente, DCEA/FCT/UNL (ed.), Vol. I: 383­-393.

Definição e Avaliação de Estratégias Locais para a Promoção de Emprego Verde a Nível Local – Um Guia Prático. Capítulo 8 do livro Guia para a Criação de Emprego Verde a Nível Local, publicado em 2000 pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade. Para citar este capítulo:

Rodrigues, V.J. (2000) - Definição e Avaliação de Estratégias Locais para a Promoção de Emprego Verde a Nível Local – Um Guia Prático. In Martins, A., Rodrigues, V., Ramos, T.B., Direitinho, F. (2000) - Guia para a Criação de “Empregos Verdes” a Nível Local. Lisboa: Ministério do Trabalho e da Solidariedade/Direcção Geral do Emprego e Formação Profissional. ISBN – 972-8312-28-8. Lisboa.

Pode ainda descarregar aqui o relatório:

OS EMPREGOS VERDES A NÍVEL LOCAL EM PORTUGAL: CASOS DE ESTUDO DOS CONCELHOS DE GÓIS, CHAVES, TAVIRA, MOURA E MOURÃO

Citação deste relatório:

Martins, A.; Rodrigues, V.J. e Ramos, T. (1999) - OS EMPREGOS VERDES A NÍVEL LOCAL EM PORTUGAL: CASOS DE ESTUDO DOS CONCELHOS DE GÓIS, CHAVES, TAVIRA, MOURA E MOURÃO. Lisboa: Direcção­ Geral do Emprego e Formação Profissional.





quinta-feira, 1 de março de 2001

Globalism, Localism & Identity: New Perspectives in the Transition to Sustainability

(carregue na imagem para ver mais)

Pode descarregar aqui o capítulo publicado neste livro.

Citação:

Rodrigues, V. J. e Direitinho, F. (2001) – Coming to terms with globalization in Portugal. In T. O’Riordan (Ed.) Globalism, Localism and Identity: new perspectives in the transition to sustainability, pp. 154-184. London and Sterling (VA): Earthscan.

sábado, 4 de março de 2000

Monitorização do Ruído Causado pelo Transporte Ferroviário


Entre 1995 e Abril de 2008 trabalhei para várias empresas prestadoras de serviços para a REFER - Rede Ferróviária Nacional, SA, tendo sido responsável pela Gestão Ambiental de um grande número de empreitadas de obras ferroviárias e tendo participado na avaliação técnica de propostas e na elaboração de Cadernos de Encargos para a área do Ambiente. Esse trabalho de Acompanhamento Ambiental de Obra iniciou-se em 1995 com uma grande obra, conhecida na "gíria" profissional por PTNS (Projecto de Travessia Ferroviária Norte-Sul), e que contemplou numa primeira fase o reforço estrutural da Ponte 25 de Abril para permitir a passagem dos comboios, a construção do prolongamento sul do Túnel do Pragal, a construção das estações ferroviárias do Pragal, Corroios, Foros de Amora e Fogueteiro; a construição dos viadutos da Caparica, de Corroios e do Fogueteiro, o Túnel do Feijó, o Depósito de material circulante de Coina e cerca de 14 quilómetros de plataforma ferroviária na margem sul do Rio Tejo. Foi, como costuma dizer-se, um "baptismo de fogo" numa grande obra nacional. Mais tarde continuei a acompanhar as obras para sul (por exemplo as estações ferroviárias de Coina, Palmela e Pinhal Novo), e mais recentemente na Linha do Alentejo. Foi uma grande "escola" de engenharia, sendo escusado tentar colocar aqui os nomes de todos os colegas que muito me ensinaram e dos quais acabei por tornar-me amigo. São muitos, e podia escapar-me algum.

O que aqui deixo, até porque "já prescreveu" (de facto na altura das campanhas de medição a Lei do Ruído que estava em vigor era outra), é um relatório também ele inovador, sobre:


Foi um trabalho que me deu imenso prazer. Mais de quatro anos com o sonómetro atrás de mim, de dia e de noite (sim, tinha de se medir o ruído no período nocturno, e por isso acabei por conhecer todos os vigilantes que estavam nos estaleiros, não me esquecendo do Sr. Fernando e do seu cão amestrado...) com o meu "ajudante" António Pedro de Jesus (ele era - e é - Engenheiro Técnico Civil e não percebia nada de ruído) a aprender como se faziam as medições, quer no exterior quer nos edifícios, dentro da casa das pessoas, quer ainda nos auto-silos das estações ferroviárias, por exemplo para ver se os ventiladores esvavam conformes com os requisitos estipulados nos Cadernos de Encargos...

Mas não se tratou apenas de medições de ruído. Acompanhei as obras de instalação de quilómetros de barreiras acústicas, tanto na plataforma como nos vários viadutos. E acompanhei todo o processo de selecção de fornecedores e de instaladores da manta resiliente para a minimização do ruído estrutural nos viadutos de Corroios e do Fogueteiro. Medi o ruído antes, na chamada situação zero ou de referência, e depois voltei aos mesmos locais para ver a eficácia das medidas. Foi, por assim dizer-se, um trabalho completo aquele em que tive oportunidade de participar.

sábado, 6 de março de 1999

Gestão e acompanhamento ambiental de obras

Foram muitas as Empreitadas que acompanhei do ponto de vista ambiental, quer na óptica da Entidade Executante (empreiteiro) que na da Entidade Fiscalizadora (fiscalização). Entre as principais obras e projectos, são de destacar o PTNS na Margem Sul do Tejo (já referido num anterior post a propósito do ruído), a Linha do Alentejo e o Projecto de Reabilitação do Túnel do Rossio em Lisboa (todos na óptica da fiscalização, para a REFER, e contemplando um grande número de empreitadas, e.g. as estações ferroviárias do Pragal, Corroios, Foros de Amora, Fogueteiro, Coina, Penalva e Pinhal Novo; os túneis do Pragal, Feijó e Penalva e o já citado túnel do Rossio, com uma extensão de cerca de 2,300 km); os viadutos da Caparica, de Corroios, do Fogueteiro; o depósito de material circulante de Coina; as passagens superiores rodoviárias da Baixa da Banheira e da Moita; diversas passagens pedonais); acompanhei ainda, na óptica do empreiteiro, diversas obras, entre as quais a da construção da estação do metropolitano do Terreiro do Paço. Numa perspectiva mais abrangente de gestão ambiental, fui contratado em Julho de 2004 pela (então) Holland Railconsult, uma empresa holandesa especializada em construção ferrovuiária, tornando-me a partir do mês seguinte Gestor do Ambiente do Projecto de Implementação da Alta VCelocidade Ferroviária em Portugal, enquanto gestor privado, o extinto THR, trabalhando para a RAVE - Rede Ferriviária de Alta Velocidade, SA. Nesse projecto permaneci apenas 8 meses, tendo-o abandonado por razões de profunda discordância com o rumo que o projecto vinha tomando. Tornei em 2007 públicas as minhas tomadas de posição sobre o assunto do TGV, que poderão ser consultadas por exemplo aqui. Várias reacções na imprensa surgiram entretanto, por exemplo aqui, aqui, aqui, aqui, etc.

De todas as obras que acompanhei entre 1996 e 2007 resultaram inúmeros relatórios, técnicos muitos dos quais não posso aqui publicar por razões óbvias de confidencialidade. Quanto a publicações, o tema do acompanhamento ambiental de obras foi por mim tratado, com a ajuda dos colegas e amigos António Pedro de Jesus e Luís Briz, no artigo que aqui coloco à vossa disposição, e que infelizmente está muito desformatado:

Rodrigues, V.J.; Jesus, A.P. e Briz, L. (1999) – Gestão e acompanhamento ambiental de obras: o caso da obra na Margem Sul do Projecto de Travessia Ferroviária Norte-Sul. Actas da 6ª Conferência Nacional sobre a Qualidade do Ambiente, Vol 1: 461-472.

 Carregue sobre a imagem para aumentar. Para ler todo o artigo, vá aqui.

Como podem confirmar acima, este artigo é provavelmente o primeiro publicado em língua portuguesa  sobre o assunto. Quem o diz é o conhecido especialista português em Avaliação de Impacte Ambiental, Engº Júlio de Jesus, Sócio nº 1 da APAI - Associação Portuguesa de Impactes Nalgumas coisas fomos, de facto, os primeiros... (risos...)

Sustentabilidade, globalização e democracia

Pode descarregar aqui o artigo:

Rodrigues, V.J.; Partidário, M. R. e Direitinho, F. (1999) – Sustentabilidade, globalização e democracia: reflexões e análise do caso português. Actas da 6ª Conferência Nacional sobre a Qualidade do Ambiente, Vol 1: 137-1.

quarta-feira, 3 de março de 1999

Environmental and socio-economic impacts from the biodiesel fuel chain


Um relatório sobre as vantagens ambientais do óleo de girassol para a produção de biocombustível.

Citação deste trabalho:

Oliveira, P.; Fernandes,M. and Rodrigues, V. (1999) - Environmental and socio-economic impacts from the biodiesel fuel chain. BIOPOR Project final report: Feasibility Study on Biofuel Chains Implementation in a Mediterranean Coutry. Lisbon: Centro de Estudos em Economia da Energia, dos Transportes e do Ambiente (CEEETA.

Evaluating the Externalities of Geothermal Fuel Cycles


Descarregue aqui o artigo Evaluating the Externalities of Geothermal Fuel Cycles: the Lagoa do Fogo case study in Azores, Portugal.

Citação:

Fernandes, M.; Rodrigues, V.J. and Ramos, T. (1999) - Evaluating the Externalities of Geothermal Fuel Cycles: the Lagoa do Fogo case study in Azores, Portugal. Lisbon: CEEETA.

Pode também descarregar aqui o relatório da DGXII da Comissão Europeia sobre as externalidades da geotermia, no qual participei juntamente com os colegas do CEEETA Prof. Álvaro Martins e Dr. Manuel Fernandes.

sábado, 7 de março de 1998

A Política Comum de Pescas europeia e o seu impacte a nível local: o caso de Peniche

Descarregue aqui o artigo sobre Peniche:

Rodrigues, V.J. e Direitinho, F. (1998) - THE EU COMMON FISHERIES POLICY (CFP), ITS IMPACTS AT LOCAL LEVEL AND ITS RELATION TO SUSTAINABLE DEVELOPMENT: THE CASE OF PENICHE’S FISHING COMMUNITY IN PORTUGAL. Paper presented during the SEER Timbaki meeting, Timbaki (Crete, Greece), April 22-27, 1998.

O mesmo artigo foi apresentado no Seminário Marhe, realizado em Peniche, e tem a seguinte referêmcia:

Rodrigues, V.J. e Direitinho, F. (1997) - A política comum de pescas, o seu impacte a nível local e a sua ligação ao conceito de desenvolvimento sustentável: o caso da comunidade piscatória de Peniche. Comunicação apresentada durante o 1º Seminário MARHE: Século XXI - Novos Rumos para as Pescas Portuguesas, Peniche, 10 - 12 Outubro de 1997.

terça-feira, 3 de março de 1998

Implementation in Portugal of the ExternE accounting framework



Citação do trabalho:

Martins, A., Fernandes, M., Rodrigues, V., Ramos, T.B. (1999) - Implementation in Portugal of the Externe Accounting Framework. Research funded by the European Commission, Directorate-General XII, Science, Research and Development and the Directorate General for Energy (Portugal), CEEETA/DGE (ed.), Lisbon, ISBN 972-95362-2-8

E aqui o livro publicado pela Comissão Europeia sobre a implementação nacional.

Citação deste livro:

CE (1998) - ExternE - Externalities of Energy, Vol. X: National Implementation. Brussels: European Commission, Directorate-General XII (Science, Research and Development).

domingo, 1 de março de 1998

The Transition to Sustainability

(carregue na imagem para ver mais)

Ribeiro, T. e Rodrigues, V. J. (1998) – The transition to sustainable development in Portugal. In T. O’Riordan e H. Voisey (eds.) The transition to sustainability: the politics of Agenda 21 in Europe, pp. 202-213. London: Earthscan.