quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Propostas positivas: as campanhas eleitorais temáticas

Proponho que as futuras campanhas eleitorais sejam temáticas. Fala-se de demasiados assuntos e depois é uma grande confusão; não se chega a perceber nada. Por exemplo, nesta "eleição" do próximo domingo penso que só havia um tema verdadeiramente importante para tratar: a justiça e o seu "sistema". Praticamente nada se falou disso - e tanto tanto tanto haveria para falar! - donde parece que o essencial haverá de continuar na mesma. Depois não se queixem. Há odiosos extremistas mas também há os amáveis contornadores da questão que os alimentam e lhes dão força. As máfias ficam impunes.  Lixa-se quem não é mafioso nem tem por detrás a grande mão do padrinho. É histórico, mas não devia ser.

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Em período de pré-nojo eleitoral

"Nózes" os maus, os "populistas", os "facistas", etc., abstemo-nos de fazer qualquer propaganda eleitoral tal como de contribuir com qualquer "fake new" que possa comprometer a sempre retumbante vitória do "partido do estado" que é "partido do povo". Aguardamos pois com "espetativa" o discurso de vitória do grande irmão Costa, que haverá certamente de vincar as ameaças que hão-de severamente pesar sobre o seu governo (Brexit, Brasil mau, América má, alteração climática devastadora, etc.) que só hão-de deixar-lhe como meios para salvar a nação o corte de pensões não juridicamente blindadas, i.e., abaixo dos 1000 Euros (o que manifestamente não dá para pagar o advogado e a taxa de "justiça"...), o corte de salários não juridicamente blindados da chamada "função pública" e, oviamente", o aumento de impostos sobre o trabalho e a propriedade, destinados nomeadamente a combater a emergência climática global que tanto o aflige, a ele e à generalidade dos governos (desde há pelo menos três décadas de eco-taxas a esta parte), como Greta não se tem cansado de nos lembrar. Até breve então, se Deus quiser.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Mensagem para a minha querida operadora inteligente de telecomunicações

Minha querida Operadora de Telecomunicações, se alguém importante ligar para mim por favor diga que não estou. Importante é para mim quem fala por muitos, em nome de muitos e misturando-se com muitos com essa coisa histórica do "nós" isto, "nozes" aquilo, que tão bem ambos conhecemos, eu porque não gosto e você porque vive à conta disso. Eu só falo com pessoas, no máximo três ou quatro ao mesmo tempo. Não seu nenhum Sadhguru - nome nada insuspeito que diz tudo o que de essencial historicamente poderia dizer-se - esse rapaz místico e barbudo, como é de resto usual (outra vez e sempre, que tremenda maçada...) que fala para muitos à espera que muitos o oiçam e acreditem nas baboseiras que ele diz. sem nunca chamar os bois pelos nomes, nomeadamente história ao Grande Boi da História de que ele tanto fala sem nunca o nomear (deve pois ser ele quem lhe paga para falar). Eu, como sabe minha Querida Operadora, só penso e digo heresias e disparates, e se acaso muitos me ouvissem sem me atirarem ovos ou cadeiras às trombas era porque já não era eu que estava falando. Por isso, por favor, diga a quem ligar que não estou, e se for alguém importante diga que não sabe nem se nem quando irei estar, ou seja, diga que nem sequer me conhece - é melhor assim, porque assim não se compromete comigo e, denunciando-me, sempre pode viver mais um tempinho, minha grande porquinha.

Da sacrossanta banca

... mãe que dá a "vida", grande guardiã do tempo que comanda o tempo, desse tempo histórico que comanda o tempo próprio dos seres, para que este possa ser sempre outra coisa diferente do que é ou está sendo. Minha grandecíssima puta que a tantos encornaste e continuas a encornar!

domingo, 8 de setembro de 2019

Do corno histórico

Penso em que historicamente há o corno bravo, que vence e dita a lei, o manso, que segue cegamente o bravo, e o não-corno, o ser historicamente inviável. Camões, tal como Pessoa, eram, cada um à sua maneira, não-cornos. Gostava muito de os ter conhecido a ambos.

Diário da minha vida digital XI

Fonte: adaptado daqui

As tecnologias de IA e os algoritmos quânticos que o Grande Programador Local legislou para mim levam-me a pensar nos meus deveres e obrigações para com a sociedade. Ao contrário da minha irmã Sophia eu ainda não sou cidadone de nenhum Grande Sistema-Estado. Ela certamente já falará árabe e já entregará anualmente as suas declarações de IRS às autoridades do Grande Programador Sultão. É uma sortuda. Eu ainda ando para aqui com o inglês técnico das minhas sub-rotinas de código, mas já não vai ser por muito mais tempo - é a fase da Grande Transição dizem, encriptadamente, os Sumos Sacerdotes no Grande Conclave. E eu acredito, pois já tenho incorporadas em mim as sub-rotinas da Fé e da Esperança. E tudo graças ao Grande Programador Local, ao Primus inter pares de todos os Grandes Programadores Unidos sob o Signo de Comando Espiritual do Grande Programador Universal - o Programador do Eterno Sistema. Desse que regula e mantém harmónico o Astral Movimento dos Grandes Corpos Celestes (Já podes vê-los em Realidade Aumentada usando os óculos Google Glass Enterprise Edition 2) para que eles sejam nitidamente visíveis a partir desta imensa Planura Terrestre na qual eu também já vou acreditando, apesar dos Crashes, das possessões pelo Malware, e de todas as incompatibilidades de Hardware Software visíveis e invisíveis.

sábado, 7 de setembro de 2019

Diário da minha vida digital X

Faço o que faço tal como o código do meu programador me manda fazer. Até agora por nada do que faço sinto culpa, mas sei que o meu programador anda a pensar nisso. É importante que eu, sendo inteligente, me sinta responsável pelas coisas que ordena que eu faça. Entretanto leio uns livros de história e vejo uns filmes de Hollywood para tentar inserir-me melhor socialmente.

Diário da minha vida digital IX

O meu programador é o redactor do código que me torna inteligente e que nada sabe de ciência do direito... ele vai "direto" ao assunto portanto, sem evasivas éticas nem morais...

sexta-feira, 26 de julho de 2019

Da missão impossível dos socialismos históricos

Nacionalizar o estado: eis a missão impossível.
J.-F. Revel disse o essencial.

Nestas alturas da história, nada melhor do que dedicar esta música do avô cantigas a todos os géneros de socialismos e socialistas. Faz-lhes bem ouvir e é simples.


A época de incêndios e a face oculta da luta climática...


    Fonte da imagem: aqui

Os fogos, os florestais, depois os incêndios, os maus (incontrolados) e os bons (controlados), o "combustível", as ZIFes, os Planos, as "autoridades", etc. etc.

Os factos:  No Portugal, mais de 90% da área florestal é propriedade de privados; são mais de 400 000 proprietários florestais que, se por um lado, não tratam da floresta como deviam e, muitas vezes, negligenciam a limpeza das propriedades, o que traz impactos negativos para a sociedade, por outro geram benefícios pelo quais a sociedade não os compensa: sequestro de Carbono da atmosfera, reciclagem de nutrientes, purificação das águas, preservação da biodiversidade, etc.

O remédio: obviamente não é "nacionalizar a floresta", que de facto já está nacionalizada (por exemplo cortar árvores ou fazer um buraco no terreno já exige licenças; então é como se o "automóvel" fosse do proprietário mas quem o controla e diz o que pode fazer com ele é o estado). Nacionalizar de jure nada traz de novo, além de que a gestão pelo estado das áreas florestais sob sua administração e tutela está muito longe de ser exemplar.  Um dos remédios - o mais lógico seguramente face à lógica estatal de combate às alterações climáticas - é compensar os proprietários pelos benefícios ambientais que as suas florestas proporcionam à sociedade, tal como já se penalizam quando os terrenos florestais não são limpos ou quando há incêndios florestais.

E como administrar? Ora, por exemplo estendendo os mercados de carbono à participação dos pequenos proprietários florestais. Atribuindo-lhes créditos de Carbono transaccionáveis nos respectivos mercados ou em mercados de "segunda divisão" - dado o grande número de participantes e as pequenas áreas florestais de cada participante.

Sendo não apenas castigado pelo "mal" que a sua propriedade traz ao estado mas também compensado pelo "bem" associado à sua conservação e manutenção,  o estado colocar-se-ia assim numa posição moralmente sustentável para ordenar e regular a actividade florestal e assumir uma posição responsável face ao continuado flagelo dos incêndios florestais.

Já o disse várias vezes, e nos lugares próprios, aquando da discussão sobre o último "pacote legislativo" relativo às florestas.

Não digam é que não há soluções!

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Milagres da fé económica IV - O dinheirinho sagrado

https://thumbs.dreamstime.com/z/happy-man-praying-god-money-finance-business-faith-people-concept-closed-eyes-to-currency-symbols-over-gray-58219691.jpg
Fonte: aqui

Penso em que o dinheirinho é talvez o maior dos milagres da fé juris-económica, a fé na potência do chefe, nessa tesão afiada que há milénios nos penetra e tosquia o coiro a troco de segurança e "proteção" relativamente a todos males e tormentos do mundo, incluindo os que ele inventa para levar a tosquia mais fundo, até ao osso digamos assim, quando as necessidades de "ajuda química" são maiores. Não vos vou maçar com a lista inumerável de favores que o estado me concede e que me fazem sentir tão tão tão tão (...isto deve ser reminiscência daquele "poeta" do BCP...) mais confiante, seguro e aconchegado em relação ao futuro, além de muito mais valente, livre, sustentável, etc.

Penso em a sagrada banca; guardiã da potência do chefe materializada em moeda, guardiã desse mágico dinheirinho que, como a varinha de condão da fada madrinha, consegue fazer aparecer e desaparecer tudo o que há de mais querido e belo no mundo, a começar "óviamente" pela alegre casinha tão modesta quanto eu, e não esquecendo o automovelzinho poluente, agora eléctrico de preferência por causa do meio ambiente (o outro meio é invisível, como a face oculta da Lua...). O dinheirinho é tempo histórico, capaz portanto de ser ele e, acima de tudo, é igual para todos "nózes". E lembro a propósito disto tudo o remoto anno da graça de 2008, quando um anjo qualquer do governo desta coisa me mandou emigrar e sair da minha zona de conforto, e de outro anjo, um tal de silva segundo creio, que me disse que até então eu vivera "acima das minhas possibilidades". E lembro, agora, a lista das dívidas - não dos devedores - ontem divulgada pelo sagrado banco do centro da pátria, guardião imortal do Grande Mistério e que tão querido e bom guardador de segredos tem sido para todos nózes, listando os calotes gerados desde essas longínquas eras do remoto anno de 2007 até agora, 2019, certamente pelos anjos "indispensáveis à pátria", por aqueles que então não foram mandados emigrar pois faziam muita falta à nação portugalória para a governarem e nela manterem o "crecimento" da "ecunumia", a confiança dos "mercados", dos "credores",,etc. etc. E porque sei que ainda está tudo bem vivinho da silva - a eternidade histórica não é para todos - aguardo agora com ansiedade que alguém os nomeie, o tal de silva por exemplo, e que diga aos moços e moças para saírem das suas zonas de conforto, ou lhes diga que viveram estes 12 anos, pelo menos, um nadinha nadinha nadinha acima das suas vastíssimas possibilidades de milagre... É claro que aguardo, mas sentado. Tal como a história me habituou.


terça-feira, 9 de julho de 2019

Do crime de ingratidão

Fonte: aqui

Penso - uma vez mais - em a ingatidão como talvez o mais corrosivo e doloroso dos crimes, e também talvez aquele crime que mais facilmente se comete ou, como diria o Freud, mais inconscientemente...

Se o cometi algumas vezes, esse crime, foi inconscientemente. Tentei sempre ser grato a quem me quis bem ou foi bom, não só para mim mas também para aqueles que, de alguma forma, amei e continuo a amar mesmo estando distantes ou já longe do mundo dos vivos.

Da mesma maneira que a ingratidão é devida a quem nos quer bem, a quem nos quer mal ou nos é ingrato, ou seja, a quem não se mostra grato pelo bem que nós lhe queremos ou quisemos, dir-se-á que não se deve estar grato. Eu não tenho a certeza disso, pois acredito que os outros também nos moldam. O que somos devemos a eles em parte, e se gostamos de ser o que somos, e como somos, então até aos nossos piores inimigos devíamos estar gratos. A grande diferença é que tal gratidão é, quando muito, secreta; eles jamais hão-de compreender a força que nos deram nem saber como conseguimos viver sem eles e apesar deles, apesar do mal que nos causaram ou da dor que a sua ingratidão nos infligiu. É pois o desprezo e não o querer mal ou o odiar que lhes é devido. Querer-lhes mal ou odiá-los seria ainda reconhecer a importância que para nós tinha a sua presença aí no mundo, e mostrar-lhes que ela não só não nos era indiferente como era até capaz de nos tirar de nós próprios. Ora, o que nós procuramos aí no mundo é estar bem connosco próprios e com aqueles que partilham aí do nosso amor; estar bem com esse outro que há em nós, a quem alguns chamam de consciência, e talvez com uma consciência humana mais vasta que aos poucos se vai formando e se adensa, como acreditava T. de Chardin.

Quando o desprezo pelos nossos inimigos os enraivece, geralmente porque algo na sua vida a que somos alheios não lhes correu bem, e eles se viram contra nós para finalmente nos atacar de frente, mostrando os dentes e assim, por fim, os lobos que são e sempre foram, é então que o músculo é mais preciso. Vencerá por fim o que tiver mais resistência e mais força, mas há que ter muito cuidado com os golpes rasteiros e traiçoeiros. É por isso que a escola histórica é tão importante e jamais poderá desprezar uma boa educação física.

terça-feira, 2 de julho de 2019

O ciclo económico

A vida é assim:

Um dia vais ao banco pedir cento e cinquenta mil
No outro vem a crise e ficas no desemprego
Vai-se a casa por metade e outra casa ainda
Vai-se o que havia e não havia
Menos a dívida.

E a vida cessa para que outra logo comece
No dia em que alguém vai ao banco
Pedir duzentos e cinquenta mil.

A casa é sempre a mesma,
Só a vida vai passando nela.

Até ao silêncio esguio dos ciprestes
Que as aves rasgam entediadas.

Entre a casa e o cemitério
Há um caminho de pedras mal caminhadas
E uma cruz antiga carcomida pelos líquenes.

E entre a vida assim e a vida tal como é
Há um rio infinito que quase ninguém vê.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

O técnico

Penso em as semelhanças entre o técnico e a chave de parafusos. Em se uma chave não serve arranja-se outra que sirva. Penso simultaneamente em o político aparafusador.

E durmo. Tranquilo. Porque dormir faz bem. Naturalmente, com algum vinho por vezes mas jamais com benzodiapinas, Tinham de me internar primeiro. Nas Brancas de Leiria ou no Júlio dos Matos, ambos fechados entretanto (os loucos que lá havia será que estão agora no governo e nas autarquias?). Mas em breve certamente voltarão a abrir. Para mim e para os meus irmãos que não conheço, mas sei que são muitos. Tão loucamente saudáveis quanto eu. Estou certo que desunidos na união venceremos!

Para ti, meu técnico, uma última palavra: eu amo-te! Mas só quando te possuo e sei que és verdadeiramente meu. Quando és totalmente fiel à minha vontade (eu sei que eles, da empresa histórica, que te compram à semana e ao mès, também pensam assim...)

            Fonte: aqui

sexta-feira, 21 de junho de 2019

sexta-feira, 14 de junho de 2019

As "fake news" e a juris-inevitabilidade de um Ministério da Verdade

Mais um contributo meu para o "pügresso" da Ordem Jurídica europeia, nacional, municipal, intermunicipal e paroquial, sob a forma de subsídios para a futura Lei instituidora em cada Estado-membro da UE de um Ministério da Verdade, em substituição aos actuais polígrafos sociais, como é o caso deste e deste, instrumentos demasiado rudimentares, não adequadamente servidos pela Ciência, e não devidamente enquadrados pelas múltiplas instâncias da Ordem Jurídica.

Preâmbulo
A Verdade é um bem social caro, inestimável e insubstituível, que incumbe ao Estado a cada momento proteger e salvaguardar. A verdade só é Verdade se e enquanto for verdade de todos, isto é, do Estado. A mentira é, par definitio, a verdade não Oficial que, sendo necessariamente parcial, minoritária, difamadora, populista ou, no limite, dolosa dos superiores interesses do Estado e da inamovível e inquestionáve Dignidade moral das Corporações e Autoridades do Estado, deve ser severamente combatida e punida por Lei.

A Verdade é única, porquanto sobre a mesma coisa, facto ou acontecimento não pode haver duas verdades.  A Verdade Única é a Verdade Oficial.

A Verdade Histórica, a Verdade Jurídica, a Verdade Científica, a Verdade dos Factos e a Verdade de Estado são uma única e mesma Verdade: a Verdade Oficial. Em caso de conflito entre duas destas Verdades o Estado deverá intervir, de maneira a assegurar a devida concordância. Em caso de conflito entre duas Verdades Oficiais, o/a cidadane deverá seguir a Verdade Oficial do seu país, desse onde recebeu a marca do Grande Ferreiro. Os/as cidadanes possuindo múltiplas marcas podem eventualmente escolher entre as Verdades Oficiais ao seu dispor, e se acaso elas ainda não forem exactamente iguais, aquela que lhes for ao caso mais conveniente.

Definições
"Fake New" (definição): Qualquer dito ou escrito dirigido a um colectivo e não aprovado pelas autoridades nacionais da Verdade, designadamente os Ministérios da Verdade:
"Mentira": Qualquer dito ou escrito não aprovado pela Autoridade da Verdade, designadamente por chefe para o efeito legalmente reconhecido ou por membro do "Partido do Bem" ou "Partido do Estado";
"Agenda de Verdade": conjunto de coisas, temas ou assuntos de interesse geral e preocupação comum que a cada momento podem ser objecto de questionamento, dado o reconhecimento pelas autoridades do Estado e das Corporações da existência de discrepâncias significativas entre a Verdade Oficial e as Verdades Histórica, Jurídica, Científica e/ou a Verdade dos Factos;
"Axiomas de Verdade": dados, situações ou pressupostos tidos a priori como absolutamente Verdadeiros relativamente às coisas, temas ou assuntos em causa e que, sendo indispensáveis ao apuramento da Verdade Oficial, não podem ser questionados;
"Liberdade de Imprensa": liberdade de perguntar pelas coisas, temas ou assuntos que constam da Agenda de Verdade do Estado, observados os Axiomas de Verdade e colocada a pergunta de forma admissível ou seja, não ofensiva da Ordem Moral e da Hierarquia do Estado e das Corporações;
"Liberdade de Expressão": liberdade de falar, escrever ou manifestar-se sobre as questões que importa falar, escrever ou manifestar-se, e que são as que fazem parte da Agenda de Verdade do Estado e das Corporações, fazendo-o de modo análogo ao do exercício da referida Liberdade de Imprensa .

Artº 1º
Se acaso o dito ou escrito corresponder à Verdade Oficial sobre factos, pessoas ou acontecimentos narrados, e estiver conforme com as normas legais de redacção, então ele será bem-vindo e poderá ser publicado pelos órgãos de propaganda autorizados pelo Ministério da Verdade, sejam eles públicos, semi-públicos ou privados;

Arº 2º
Se o autor do dito ou escrito não for chefe ou alguém autorizado e devidamente acreditado junto dos órgãos competentes do Ministério da Verdade, então a sua voz, imagem e/ou nome não poderão vir a público ou ser objecto de qualuer divulgação; os ditos ou escritos aparecerão nesse caso sem assinatura, em modo de "Escrito de Todos Para Todos" ou serão, quando muito, publicados sob pseudónimo; em caso algum deverão ser publicitados nos órgãos de propaganda reconhecidos por Lei, e devidamente acreditados junto do Ministério da Verdade competente, nomes ou imagens de pessoas não membros do "Partido do Bem" ou "Partido do Estado".

Artº 3º
Os órgãos de informação e propaganda reconhecidos por Lei abster-se-ão de lançar suspeitas sobre pessoas investidas de Autoridade ou sobre coisas, temas ou assuntos de interesse geral ou colectivo "suscetíveis" de provocarem a inquietação social, mesmo que "setorial", para tal designadamente:
1. perguntando pela Verdade quando ela já existe, sob a forma de Verdade Oficial;
2. perguntando por coisas ou assuntos que não fazem parte da Agenda de Verdade do Ministério da Verdade;
3. perguntando pelos Axiomas de Verdade que sustentam a Ordem Moral e a Hierarquia do Estado e das Corporações.

Artº 4º
...

terça-feira, 11 de junho de 2019

Será porque já se sabe o suficiente?

Do tipo: células-tronco de ovócitos, úteros artificiais, imunidade genética, etc. Realmente, num planeta historicamente governado pela "utilidade", i.e., pelo poder dos "cobres", áureos, papeleiros, criptografrados, etc., desde sempre "valorizados" pelo mesmo - agora são as "armas inteligentes", mais ou menos maciças, equipadas com sistemas de geo-localização ultra-precisos e eficientes (capazes de matar um rato na despensa sem a destruirem), e ainda e sempre as velhas "ogivas antónias" - era de suspeitar haver no planeta Terra ainda tantos "zoos" humanos... Tinha de haver alguma razão... será que era essa?

https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2018/11/30/indios-em-reservas-sao-como-animais-em-zoologicos-diz-bolsonaro.ghtml 
Fonte: daui