sábado, 31 de outubro de 2009

Primeiras Jornadas de Engenharia do Ambiente da ULHT

Irão ter lugar no próximo dia 14 de Dezembro de 2009, a partir das 14:30, no Auditório Victor de Sá da ULHT, as 1as Jornadas de Engenharia do Ambiente da ULHT. Pretende-se com esta iniciativa lançar e manter um Fórum anual de encontro de estudantes e profissionais de Engenharia do Ambiente, estimulando o contacto com temas e realidades que vão marcando a agenda ambiental em Portugal, na UE e na comunidade dos países lusófonos, e promovendo a integração socioprofissional dos futuros engenheiros. Numa organização conjunta da Direcção do Curso de Engenharia do Ambiente e do Núcleo de Estudantes de Engenharia do Ambiente da ULHT, e com o apoio da Associação Portuguesa de Engenharia do Ambiente, o tema de lançamento das Jornadas será:


"A experiência socioprofissional dos engenheiros do ambiente das escolas portuguesas"


«O exercício da profissão de Engenheiro do Ambiente em Portugal está prestes a fazer 30 anos. As actividades dos engenheiros do ambiente estendem-se actualmente às mais diversas áreas e domínios de interesse social, desde a política à tecnologia, passando pela economia e pela gestão. São seguramente muito poucos os sectores ou domínios específicos de actividade económica que actualmente descuram o contributo positivo da Engenharia do Ambiente para o seu progresso e desenvolvimento. A começar pela educação, onde a educação ambiental é presentemente uma área com grande participação de engenheiros do ambiente; passando depois pela ciência e pela inovação tecnológica, onde se destaca o número crescente de engenheiros do ambiente doutorados e envolvidos em projectos de investigação científica; indo até ao terreno da economia, em que cada vez mais a Engenharia do Ambiente participa como área de competência essencial para o desenvolvimento de sectores como os da energia e dos transportes, da indústria, da agricultura e do turismo; área de grande transversalidade, desde sempre em diálogo com arquitectos e urbanistas, interessados no planeamento e ordenamento das funções vitais do território, e com os engenheiros civis, apostados na construção e manutenção das infra-estruturas indispensáveis ao desenvolvimento, e onde a Engenharia do Ambiente participa quer na avaliação e concepção dos projectos, quer mais recentemente como valência técnica presente em obra a tempo inteiro para o seu acompanhamento ambiental; área que interage cada vez mais com o sector da saúde, dando corpo àquela concepção abrangente de saúde humana há muito defendida pela OMS, em que a qualidade do ambiente adquire uma importância causal e determinante - e já não falando da gestão de resíduos hospitalares, área específica de actuação onde os engenheiros do ambiente se destacam pela sua competência técnica; nos sectores comercial e financeiro, onde se dá cada vez mais relevo aos critérios e às auditorias ambientais; marcando ainda presença nos domínios institucionais que tradicionalmente impendem ao Direito e às Relações Internacionais, e onde a produção legislativa e o acompanhamento e regulamentação de tratados e convenções internacionais na área do ambiente assume especial relevância. São hoje de facto raras as instituições sociais e do mundo económico onde não é notada a presença dos engenheiros do ambiente. Entre elas destacam-se não apenas as empresas, o Estado e as autarquias, mas crescentemente as organizações de cariz internacional e regional como é o caso da União Europeia, da Agência Europeia do Ambiente ou da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), bem como as organizações não governamentais, e em particular as empenhadas na defesa do ambiente. Com uma população em Portugal pouco superior a 2000 profissionais, pode dizer-se que foi impressionante a capacidade mostrada por esses técnicos, ao longo destes quase 30 anos, nomeadamente para que o ambiente passasse a constar da agenda política, tornando-se ultimamente um aspecto central a ter em conta na tomada de decisões sobre matérias relacionadas com o desenvolvimento. Evidenciada esta realidade, importa pois saber quais os sentimentos e expectativas destes profissionais, não só em relação aos objectivos por si alcançados, mas também em relação ao diálogo com outros profissionais e técnicos. E sobretudo no tocante aos desafios futuros. O seu património de experiências e conhecimento é valioso, e daí o interesse em saber o que pensam sobre, e como vêem o desenvolvimento da profissão de Engenheiro do Ambiente. Espera-se que estas primeiras Jornadas de Engenharia do Ambiente da ULHT possam ajudar a compreender os horizontes de uma profissão que, sendo ainda relativamente nova, tem já um assinalável registo de "obra feita", e mostra claros sinais de poder continuar a ser aquilo que sempre desejou ser: uma profissão de futuro.»





O Programa das Jornadas pode ser consultado aqui. Além da presença de vários Engenheiros do Ambiente formados pelas uiversidades portuguesas, irão ainda estar presentes responsáveis da Associação Nacional dos Engenheiros Técnicos.

Um evento com o apoio da:

domingo, 25 de outubro de 2009

Colóquios do Campo Grande sobre ÉTICA E MUNDO CONTEMPORÂNEO

(carrague sobre a imagem para ver o programa dos colóquios)

Participei, no passado dia 10 de Outubro, numa das sessões sobre Ética e Mundo Contemporâneo, um tema oportuníssimo nos dias que correm, integrada no programa geral dos Colóquios do Campo Grande. A sessão em que participei e em que estiveram também o Prof. Doutor João César das Neves (da UCP) e o Prof. Engº José Teixeira Trigo (da ULHT), tratou do tema da Ética Ambiental e do Desenvolvimento Sustentável. Foi um momento e um debate muito agradáveis, e deixo aqui o registo de alguns slides que então apresentei, para memória futura. Um obrigado especial ao Prof. José Fialho, da ULHT, pela sua generosidade e simpatia.

Rodrigues, V.J. (2009) - A Igreja Católica e o Desenvolvimento Sustentável. Colóquios do Campo Grande, Lisboa, 10 de Outubro de 2009.