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"O irritante" - visite e subscreva o canal de vídeopoemas técnicos deste "sujeito passivo" no YouTube em: https://www.youtube.com/@ValdemarRodrigues-zd2uf
sábado, 23 de junho de 2018
sábado, 16 de junho de 2018
Sophia
Mais tarde será tarde e já é tarde
(Homenagem a Ricardo Reis)
Não creias, Lídia que nenhum estio
Por nós perdido possa regressar
Oferecendo a flor
Que adiámos colher.
Cada dia te é dado uma só vez
E no redondo círculo da noite
Não existe piedade
Para aquele que hesita.
Mais tarde será tarde e já é tarde.
O tempo apaga tudo menos esse
Longo indelével rasto
Que o não-vivido deixa.
Não creias na demora em que te medes.
Jamais se detém Kronos cujo passo
Vai sempre mais à frente
Do que o teu próprio passo.
Sophia de Mello Breyner Andresen
(Homenagem a Ricardo Reis)
Não creias, Lídia que nenhum estio
Por nós perdido possa regressar
Oferecendo a flor
Que adiámos colher.
Cada dia te é dado uma só vez
E no redondo círculo da noite
Não existe piedade
Para aquele que hesita.
Mais tarde será tarde e já é tarde.
O tempo apaga tudo menos esse
Longo indelével rasto
Que o não-vivido deixa.
Não creias na demora em que te medes.
Jamais se detém Kronos cujo passo
Vai sempre mais à frente
Do que o teu próprio passo.
Sophia de Mello Breyner Andresen
sábado, 2 de junho de 2018
Do controlo social total, Ou da mais velha das ambições do estado-empresa (ou empresa-estado, tanto faz)
Posta de modo simples, e na primeira pessoa do singular, a ideia de "controlo social total" vem assim:
«Eu não sei o que vou fazer amanhã, ou como vou comportar-me; há porém alguém que sabe com toda a certeza.»
Ver mais, por exemplo, aqui.
«Eu não sei o que vou fazer amanhã, ou como vou comportar-me; há porém alguém que sabe com toda a certeza.»
Ver mais, por exemplo, aqui.
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