Os "pessimistas" dizem isto e eu, como "pessimista não-estrutural" que sou - não é com facilidade que cedo ao fatalismo ou, se se preferir, o fado não me apraz exageradamente - concordo com eles.
Os "optimistas", que são muitos e porventura a maioria, acham que podia ser pior. Há um certo "optimismo" com o qual é impossível discordar até se estar morto, e mesmo depois de morto, se pudéssemos falar com tal naipe de "optimistas estruturais", eles não hesitariam em fazer-nos notar a sorte que temos por estarmos mortos, porque a vida é bem mais dolorosa e cheia de trabalhos. Há uma certa "ditadura do optimismo" que careceria talvez de mais atenção científica, da psicologia social por exemplo.