segunda-feira, 13 de maio de 2019

As minhas previsões V - a inevitável desmaterialização do dinheiro mau que polui

A desmeterializaçao do dinheiro é uma inevitabilidade histórica, até para combater a absolutamente má informalidade na "ecunumia". No admirável mundo novo digital que está mesmo mesmo mesmo mesmo aí ao virar da esquina, a vida humana deve ser totalmente formal, além de 100% ordenada, reciclável e previsível. As surpresas enervam os mercados e tiram o sono aos investidores internos, externos, das alfândegas, etc.

Eis a minha previsão: depois da inevitável "eleição" de Outrubro, com os resultados já previamente conhecidos da sondagem, o moço de pinha branca desse banco do portugálio que paga tão bem aos seus, terá "óviamente" de ser substituído, por razões de velhice natural; entrementes, as doutas castas causídicas da praça elaboram doutos pareceres, à razão de EUR 10 000/caractere, incluindo espaços; algumas almas mais altruístas avançarão desde logo com propostas de lei para a "justa" cobrança de comissões, para já apenas a alguns mais "favorecidos" entre os "desvorecidos em geral" que, de uma maneira ou de outra, as hão-de pagar; pelo meio, haverá estudos técnico-científicos universitários, encomendados a doutores especializados na matéria, mostrando a racionalidade da taxa; e idênticos estudos, agora de "caráter" "meio-ambiental", comparando os efeitos da taxa de levantamento de dinheiro no MB (uma coisa original que o "camelo" indígena pagou muito bem...não é SIBS?) aos da taxa sobre os saquinhos de plástico, as palhinas, etc., concluindo, inevitavelmente, que a primeira terá "impato" globalmente positivos na luta da "humanidade" contra o "aquecimento global", etc, etc. Custa um bocadinho desmaterializar a "ecunumia", torná-la 100% espiritual por assim dizer, mas que a coisa vai lá, isso vai de certeza!

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