quarta-feira, 22 de maio de 2019

Será? Se sim, então o que será que será?


Nas minhas últimas 152 incarnações, tanto quanto pude apurar junto do Geneall, e das autoridades de "rezisto" da "divina" ordem jurídica da cidade, já me chamaram, entre outras coisas:

fariseu
agitador social
falso profeta
bárbaro
selvagem
índio
fufa/o
adúltero/a
fascista
comunista
anti-comunista
terrorista
judeu
diabo
infiél
blasfemo
tóxico
estrangeiro
herege
girondino
rebelde
menchevique
eurocético
europeísta
carbonário
intolerante
radical
anti-semita
extremista
fora-da-lei
inimigo do povo
desordeiro
ditador
capitalista
reaccionário
sionista
anti-liberal
liberal
anarquista
nacionalista
ianque
maçon
autonomista
globalista
anti-globalista
insurrecto
revoltoso
desestabilizador
tradicionalista
absolutista
branco
preto
amarelo
secessionista
unionista
pacifista
ecologista
poluidor
contra
livre pensador
jihadista
olimpista
seringueiro
grevista
idealista
fura-greves
mercenário
contrabandista
militante
bandido
anti-militante
faccioso
materialista
mameluco
bandoleiro
indignado
colete amarelo
sedicioso
americanista
anti-americanista
jacobino
caco
peronista
franquista
independentista
palestiniano
colono
protestante
integralista
reintegralista
partisan
miliciano
benfiquista
dragão
anti-benfiquista
leão
etc.
et.
e.

A pergunta é: "Aguentará um homem ser tanta coisa e coisas tão diferentes, ao mesmo tempo ou em tempos diferentes de si?; Ou então: “Estará o mal somente em ele, no ser em si recorrente devindo aí na cidade sempre como erva daninha da cidade desde que  cidade começou?” Ou até: “Haverá alguma coisa de errado na cidade; algo que ela para poder ser não pode deixar de ser, o que faz todo o sentido?”

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