sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Perguntas inconvenientes XXXI - A pergunta pelo porvir "científico"...

... é e-cunómica e "social"... o porvir e-cunómico já se sabe... era quase impossível não saber... até o cego era capaz de ver para onde ia o "tiro da bazuca"... em cheio para a "sacrossanta" banca guardiã do mistério da fé político-e-cunómica e que dá oxigénio à vida... já em modo marciano de "banca verde"... o porvir "social" é que é a grande questão... o raio das pessoas... sempre essa tremenda chatice...  para a oligarquia de "nózes os bons", "nózes os progressistas"... "nózes" do partido do estado & famílias conexas... "nózes" união nacional do "bem" ("esquerda unida") contra o arquétipo  do "mal" (indigenamente incarnado em o "andré ventura")... tudo já expressões equivalentes... Qual será neste momento a cotação em bolsa (de carbono) do indígena "legalmente morto"?... talvez seja de considerar a hipótese... porque a escolha parece ser entre isso - a velha "solução final" e ter na rua, a viver em tendas e por baixo dos viadutos do Plano Rodoviário Nacional, uns duzentos mil (não contando com os "fiadores") "licenciados" agora, por razões "higiénicas", sem terem para onde ir.... e dinheiro muito menos... e isto enquanto as alegres casinhas que compraram vão sendo aos poucos demolidas para que a "cidade do futuro" possa aí nascer "de novo outra vez"...  "desta vez outra vez" "inteligente", "sustentável", "resiliente", "democrática", "endireitada pela ivstitia", purificada enfim de todo o mal "reaccionário", "negativo", "tóxico", "velho do restelo",  etc. etc.  ("Desta vez é que vai ser!", ouve-se já o hino da grande marcha da oligarquia progressista)... e, com ela, "finalmente uma vez mais" o erguer do "homem novo"... transhumanizado... revigorado... hiper-saúdável e hiper-tecnologizado... eternamente jovem enfim, feliz finalmente... outra vez... depois de mais uma grande opus purificadora da sociedade... já a hipótese de manter tanta gente viva, a viver em modo de e-cunomia espiritual-desmaterializada... à mercê de ajudas misericordiosas de  drs. pedrosos e outros membros "bons por natureza" do "partido do estado"... e/ou a viver de uma (in)segurança social falida...  será mesmo solução?... Para o ajudar a pensar nisso, meuea care amigue, irme, companheire palhace,  deixo aqui um pedaço de escrita não ficcional (e também não distópica, como aquela a que modernidade nos foi habituando desde os tempos do incrível Gulliver - face à "ciência" o povinho "atual" das "democracias liberais" parece mesmo o liputeano...) do insuspeito Bertrand Russell, só para lhe aguçar um "poucochinho" o apetite de leitura... 

«The Nazis were more scientific than the present rulers of Russia, and were more inclined towards the sort of atrocities than I have in mind. They were said-I do not know with what truth-to use prisoners in concentration camps as material for all kinds of experiments, some involving death after much pain. If they had survived, they would probably have soon taken to scientific breeding. Any nation which adopts this practice will, within a generation, secure great military advantages. The system, one may surmise, will be something like this: except in the governing aristocracy, all but 5 per cent of males and 30 per cent of females will be sterilized. The 30 per cent of females will be expected to spend the years from eighteen to forty in reproduction, in order to secure adequate cannon fodder. As a rule, artifificial insemination will be preferred to the natural method. .The unsterilized, if they desire the pleasures of love, will usually have to seek them with sterilized partners. Sires will be chosen for various qualities, some for muscle, others for brains. All will have to be healthy, and unless they are to be the fathers of oligarchs they will have to be of a submissive and docile disposition. Children will, as in Plato's Republic, be taken from their mothers and reared by professional nurses. Gradually, by selective breeding, the congenital differences between rulers and ruled will increase until they become almost different species. A revolt of the plebs would become as unthinkable as an organized insurrection of sheep against the practice of eating mutton.»

(Porque será que isto não foi considerado em 1952 i.e., quando foi publicado, um texto populista, anti-científico, desinformativo, etc.; por onde anda aqui a armadilha da "inteligência emocional" na educação... com o eternamente novo Fichte?... etc. etc.)... não estará já na hora de começarem a "poligrafar" os livros?


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