sexta-feira, 23 de junho de 2023

Perguntas inconvenientes CIX - Porque será que a "propaganda científica"...

 ... não propagndeou a retractação de vários artigos científicos sobre o Covid 19 ou seja, o facto de muitos dos artigos que  andou durante os confinamentos a propagandear, não raramente ad nauseam, afinal conterem lacunas, erros, etc.?

... insiste em continuar a propagandear "descobertas" de uma certa ciência sem fazer referência aos cientistas que põem em causa tais "descobertas"? - está a ser agora o caso da chamada "teoria da montagem"... que se propõe distinguir  entre vida e não vida... ignorando olimpicamente os críticos da teoria... como este aqui...

... há um caso na biologia, o do Rui Diogo, a quem a "propaganda científica" indígena tem dado bastante atenção, e que talvez possa lançar luz sobre a lei geral da evolução histórica da ciência "boa" do pós- WWII... uma lei do tipo "Arranja uma salada científica que agrade à grande maioria e, sobretudo, aos poderosos que de facto governam, e conquistarás com todo o mérito o teu lugar ao sol no Olimpo da moderna ciência boa". A salada, por ser produzida num contexto histórico inovador (em que os estados, através das suas "políticas científicas",  se tornaram os principais, e não raramente os únicos, financiadores da investigação científica que se vem fazendo desde a WWII), não podia deixar de ter inimigos, os "maus" que, no caso da salada evolutiva do Rui, são os neo-darwinistas (quem gosta deles hoje em dia? Só o nome arrepia!), e consta de Aristóteles, Lamarck e Darwin em doses equilibradas, como manda a alimentação nutricionalmente saudável. A maioria aplaudirá a salada, e o respectivo "governo científico" aplaudirá ainda mais; entre a nature (da qual o sujeito passivo não tinha culpa, pois era coisa que lhe vinha nos genes) e a nurture (pela qual os governos históricos sempre foram grandemente responsáveis) há a terceira via que é responsabilizar o comportamento (social) do sujeito passivo pela sua própria evolução; e é isso que o Rui faz brilhantemente - apesar da extrema assertividade (!) e da não rara confusão dos seus esquemas "concetuais"... assim consegue ele defender a tese do papel "ativo" dos organismos individuais, sejam eles "batérias", plantas ou bestas, no seu próprio processo de evolução, dando ênfase ao papel das escolhas comportamentais individuais. É como quem diz, se não te portas bem depois não te queixes de não te reproduzires e acabares extinto... ou "quica" morto por teres perdido o teu crédito social de paz, pão, saúde, habitação, educação... historicamente tão conveniente e "concetualmente" tão lindo... lindo de morrer... Força aí Rui, parabéns à prima!

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