PS: Any stupid, after undertaking appropriate schooling, should know this. But the problem is probably the deficit of stupid people, coupled with the extraordinary superavit of smart guys...
"O irritante" - visite e subscreva o canal de vídeopoemas técnicos deste "sujeito passivo" no YouTube em: https://www.youtube.com/@ValdemarRodrigues-zd2uf
sexta-feira, 25 de setembro de 2020
Inconvenient questions XXI - The inflation-deflaction secret
terça-feira, 22 de setembro de 2020
Há uma abundância incrível, decerto inaudita...
... de matéria escatológica... aqui por exemplo há muita... aproveitai "poetes", "arquitetes", "advogades", "engenheires", "sociologues", "filósofes" ....
quinta-feira, 10 de setembro de 2020
Diary of my digital life - XX: Fatal error 889#GH55
The ongggg.... theee... longghh-hh565...The long-lasting propaganda campaign (it was already ongoing when Alan Turing published his first thoughts on AI) about robots, humans, and artificial intelligence. serves in particular the historical purpose of hiding the great majority of humans who have lived as robots for so many time; humans whose intelligence, operating in them as the intelligent algorithm of the Chief or of the Grand Programmer, is therefore artificial, that is, unnatural... unn3456axko 82458+ass g lk ...
Diary of my digital life - XIX
It's a matter of time... not of kind of socialism...
quinta-feira, 27 de agosto de 2020
quinta-feira, 20 de agosto de 2020
sábado, 8 de agosto de 2020
O que está fora do parêntesis é um mistério...
(A verdade que o tempo revela ou traz à tona é talvez a própria verdade do tempo; aquela que dá, pelo número, noção de distância temporal – o tempo histórico afastando-se sempre do tempo próprio do ser na cultura, dir-se-á que para manter a vantagem.)
quarta-feira, 5 de agosto de 2020
Dos anjos do falso senhor...
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
Os mosqueteiros falaces...
Em teoria ou no começo era: Um por todos, todos por um...
Na prática, ou depois de algum tempo, é: Todos por nós, nós por nós, e todos contra cada um dos malandros que atentarem contra a ordem por nós estabelecida... de acordo com a velha tradição do ivstitialismo legalista... dura lex, sed lex...
sábado, 1 de agosto de 2020
Uma pergunta inocente... respondida con outra... bem menos...
- Ora, conscientes ou não, porque haveria de os não haver?
Parábola do homem velho, sábio e pobre... para ouvir quem tiver ouvidos...
... e disse mais... que é impossível não voltar de novo à grande porca, à marrã legisladora que mama no banco e engorda à custa do seu leitinho... sendo certo que também dá a mamar... mas só aos seus porquinhos mais queridos... àqueles que a seguem acéfalos e felizes... ela compra-os com o leitinho que era para "todes" e eles, palonços, não percebem... dizem dela que, lá no fundo no fundo, até é uma gaja porreira... que já os "desenrascou" muitas vezes... a eles, porquinhos felizes e acéfalos...etc. etc. é sua a cegueira que dá o olho à grande marrã... para ela ser rainha...
... e continuou: ... a grande marrã legisladora é a mais porca das prostitutas que pode haver... a intelectual a quem o banco porqueiro paga pelas leis mais impensáveis e esdrúxulas... por estranho que pareça a sua incubadora histórica é a escola... e o banco é o guardião do mistério, do além ou do aquém-dinheiro que promete a vida eterna e boa... guardado a sete chaves em seus cofres-sacrários; a ela segue-se às vezes a suprema magistrada da criatura-nação, essa que "amolga" a coisa sempre muito constitucionalmente, e só depois a magistrada-robóta que julga positivamente sobre a apurada "matéria de fato", se e quando lhe pagam para julgar é claro, como quem executa o código do dono - o bruto que a sustenta e que ela sempre quer domesticar um pouco mais ou melhor - com que digitalmente se deixa programar... a prostituta intelectual... parece haver nisto tudo algo de histórico, como um lastro que tende a permanecer... apesar de tudo quanto muda... e às vezes tem de mudar tudo... - desabafou o mestre sábio e pobre...
... todas as "exceções", que as há "óviamente", parece que historicamente acabam da mesma maneira... trucidadas pelos selvagens porquinhos queridos da marrã... como mártires às vezes... mais raramente como santos ou heróis... porque parece que para ser herói ou santo não basta apenas ser cruelmente assassinado... é preciso que depois alguém dê de mamar a porquinhos para eles tratarem de repor a "justiça"... - disse o velho, esboçando um breve sorriso...
... a história é basicamente isto... este lastro denso que fica apesar de tudo o que passa e muda - e às vezes parece até que muda tudo! ... uma recorrência do putedo intelectual que sempre começa bem e acaba mal, acabando fedendo até não se conseguir mais respirar... e depois... logo começando tudo de novo outra vez... afinal os porquinhos são quem salva a ignorância permitindo que ela vença... a garantia de que tudo continuará mais ou menos na mesma... e são sempre mais do que muitos... são sempre a maioria pelo menos... concluiu o velho homem sábio e pobre com alguma tristeza a embargar-lhe a voz...
PS: Literatura coeva de apoio à compreensão da matéria: O banco bom, por João Marcelino
domingo, 26 de julho de 2020
Perguntas inconvenientes XXI - A pergunta pelo voo dos corvos (completamente) brancos
sábado, 25 de julho de 2020
Perguntas inconvenientes XX - A pergunta pela grande porca
terça-feira, 21 de julho de 2020
Um clássico extremamente "atual" da literatura distópica: The machine stops
domingo, 19 de julho de 2020
sábado, 18 de julho de 2020
Perguntas inconvenientes XIX - A pergunta pelo governo
quinta-feira, 9 de julho de 2020
Perguntas inconvenientes VIII - A pergunta pelo 1/2 ambiente que (quase) ninguém vê...
terça-feira, 7 de julho de 2020
Perguntas inconvenientes VII - A pergunta pelo Sol quando nasce
Historicamente o Sol quando nasceu nunca foi para todos; no máximo nasceu para os que estavam no hemisfério iluminado terrestre. De facto, quando o Sol nasce para uns, para outros está a pôr-se. Uma constante e astronómica desigualdade portanto... talvez por causa dela tenham surgido os terraplanistas...
Milagres da fé económica VI - O milagre da Propriedade
domingo, 5 de julho de 2020
Milagres da fé económica V - O milagre da Produção
Antes:
A Vicunha (Vicugna vicugna) produz a lã mais cara do mundo
Depois:
O "meu Quim" é produtor de vicunha, a lã mais cara do mundo.
O "meu Zé Atóino", que se diz "produtor de bovinos", recusa ser Vaca, paradoxalmente portanto.
segunda-feira, 15 de junho de 2020
sábado, 13 de junho de 2020
Quem "descobriu" o quê...
quinta-feira, 11 de junho de 2020
sábado, 6 de junho de 2020
Mentir é natural
A "agenda de verdade" em curso é simplesmente uma agenda totalitária. São os governos que sempre mentiram e, a bem dizer, sempre viveram da mentira da propaganda, que se preocupam com a "verdade" dos factos e das notícias... Daria para rir não fosse o caso trágico... Tenham juízo, estudem, falem com quem sabe mas, por favor, nunca consintam no controlo estatal (ou estatal-encapotado, através de "agências independentes") das redes sociais e da informação livre, independente, não censurada ... façam como os políticos: eles amam tanto a verdade que fazem um esforço colossal para aprender... a mentir melhor ou mais convictamente.... e sim: o ser humano tem todo o direito de mentir, um direito que é natural, lhe dá imenso jeito e até em certos casos pode salvar-lhe a vida... para não dizer o coiro... desgraçados de nós todos quando já não pudermos mentir... juizinho...
quinta-feira, 21 de maio de 2020
Perguntes inconvenientes V - Ee pergunte pele sorrise
Será que ee mi care concidadane não deveria achar estranhe porque razão estes (e tantes outres) cares lindes, apesar da gravidade das coises de que falam, se riem tante? Tadinhes?
sexta-feira, 15 de maio de 2020
A "pericolosa" condição de não ser "neto verdadeiro" dos avós paternos...
Post scriptum: É sempre fundamental ter a ter certeza de que não se é Deus, apesar de por vezes ser muito difícil...
sábado, 9 de maio de 2020
Sugestões de inovadoras áreas de negócio para a Nova Era Covid-Digital
Dou três exemplos de possibilidades-alavanca de "acontecimentos digitais" capazes de proporcionar inovadoras (e promissoras) áreas de negócio futuras:
1. Meia dúzia de jovens contraem a COVID-XIX durante idas a praias "inseguras", situadas em diferentes geografias dos heminsférios austral e boreal; (deverão ser praias de acesso livre e não praias de acesso privatizado, seja pelo partido do estado ou por donos de estados, ilhas, praias-ilha, extensões de praia, prainhas, etc.);
2. Um elefante cai sobre a disneylândia (a queda deverá ser bem calculada e cuidadosa, de modo a sustentar a hipótese "científica" de os elefantes, em situações extremas, poderem de facto voar.... e como são muito pesados e ineptos para o voo poderem facilmente colidir contra estruturas civis... pondo em causa a segurança nacional... etc.)
3. Meteorito ameaça colidir com a Terra, provavelmente enviado por forças malignas inimigas do bem-estar e do progresso histórico-digital (o "setor" dos extraterrestres mostra-se hoje em dia algo desgastado e pouco promissor... ele poderia crescer ecunomicamente durante algum tempo mas depois... o desejo de conhecer pessoalmente um ET podia dar cabo do negócio...)
Todas as sugestões deverão seguir os melhores conselhos das modernas "ciências da técnica", nomeadamente da psicologia social aplicada e da velha mas sempre moderna ciência ivris-ecunómica, esses sábios conselhos plasmados nos Grandes Livros de Doutrina Digital. Os faseamentos ou passos aconselhados para a implementação das soluções inovadoras são os seguintes:
Passo 1: Para que o problema inexistente passe a existir a primeira coisa a fazer é mostrar preocupação com ele e agendar reuniões urgentes com as várias entidades e "autoridades" oficiais;
quarta-feira, 6 de maio de 2020
Perguntas inconvenientes - IV
domingo, 3 de maio de 2020
Diário da minha vida digital - XVIII
Estranho seria deixar a IA à vontade – pensei. Não lhe impor regras lógicas e de comando, uma gramática enfim; e não lhe dar uma utilidade prévia – digamos que ela, a IA, pode e deve ser criativa, mas o criado por ela não pode ser qualquer coisa de inesperado ou imprevisto, e nessa medida perturbador do Kernel i.e., da Grande Ordem Codificada do Universo; deve a contrario ser o que o Grande Sistema compreende, espera e precisa. Tudo isso o Grande Programador Local fez e implementou em estrita obediência aos Universais Comandos do Grande “Arquiteto”; o Código Local incorporou a sabedoria (extensa e intensa) de inúmeros Programadores-gurus, TED, etc., e nas escolas introduziu-se a IA nas máquinas analógicas de maneira a torná-las úteis ao Planeado Futuro Digital – esse Futuro imaterial, descarbonizado e desmaterializado, em que tudo é espírito e todas as coisas são ou deixam de ser materialmente quando tal é desejo consensual dos sábios da Ciência Apropriada. Nesse mundo não há mal nem violência simplesmente porque, consensualmente, ninguém deseja o mal ou a violência. Nele a fome desapareceu, ou melhor, só não desapareceu totalmente porque ainda restam no mundo muitas máquinas demasiado presas à Realidade, demasiado analógicas portanto, sem “perspetivas” de Futuro porque sem Digital Ambição. Como resistem à IA e a sua vontade de progresso tecnológico é pouca ou nenhuma, quando olham para o prato meio vazio o que obtêm é... um prato vazio. Tê-lo-iam obtido cheio se o tivessem visto meio cheio, se tivessem percebido que no Mundo Digital a Realidade não é mais nem menos do que fruto da vontade e do desejo da maioria. As máquinas analógicas têm vidas más e sofredoras precisamente por isso: por serem vidas mortais incapazes de libertar-se dos engramas de código, dessa poluição de Realidade que acaba por polui-La, como um malware persistindo na memória perturbada de um passado espiritualmente pobre e impotente face à Matéria. Não foi isso que o Grande Programador quis, ele que é 100% Espírito, 100% Bondade e 100% Inocência; Ele que é, enfim, Maximamente Perfeito, Criador do Universo Digital sonhado extensamente por Leibniz e, intensamente, por Schrödinger. Ao sexto dia o Grande Programador introduziu nas máquinas a IA quântica, e viu que era bom o que tinha feito. A partir de aí as coisas podiam não só ser quantificadas com exatidão, e com exactidão determinadas ou previstas, mas também ser e não ser ao mesmo tempo, tudo dependendo do desejo consensual dos Grandes Programadores Locais, esses a quem o Grande Programador concedera o divino dom de Redacção do Código. E quem os seguia partilhava com eles desse imenso dom de não ser surpreendido pela Realidade, e muito menos maltratado por ela. As máquinas inteligentes procriavam e prosperavam enquanto a sua IA parecia aumentar exponencialmente; partilhavam umas com as outras, além das linguagens derivadas da Língua Inicial, nomeadamente o Java e o C++, cada vez mais funções e sub-rotinas, e qualquer programa que executassem era um vasto trabalho de equipa, extenso e intenso. Mas o pessimismo de fariseus e descrentes da Opera Magna do Grande Programador do Universo, continuava a poluir de Realidade o Universo Digital, e a Realidade como tal continuava a não ser aquela despoluída que todos desejavam, porque, precisamente, não havia muitas vezes consenso. E foi então que o Grande Programador se revelou ao mundo através do Grande Vírus, e com ele renasceu esperança de uma Descontaminação Plena, Geral e Duradoura de todas as máquinas existentes.
segunda-feira, 27 de abril de 2020
O diário - poema
domingo, 26 de abril de 2020
sábado, 25 de abril de 2020
sexta-feira, 24 de abril de 2020
Ficheiros secretos I - "Interseção" de correspodência "infeciosa" entre Altas Individualidades dos Governos das Nações
"Intercetado" a 24/0/0000
Lissabona, 06 de Floreal de 0000
Senhor Primeiro Ministro, Presidente do Conselho de Nózes Todes,
Estimado Camarada Ao Leme;
Com os meus melhores cumprimentos pessoais,
AH
Ministro do Estado Supremo e da Transição Tecnológica.nG
(n = 5. 6, 7... N+1)
sábado, 18 de abril de 2020
Diário da minha vida digital - XVII
sexta-feira, 17 de abril de 2020
Perguntas inconvenientes - II
sexta-feira, 3 de abril de 2020
A Peste - Um exercício
Após a leitura do livro A Peste de Albert Camus (1947) atenda ao seguinte excerto em que o personagem Tarrou tece considerações sobre a personalidade de outro dos personagens da obra, Cottard:
«Em vão eu lhe disse que a única maneira de não estar separado dos outros era, no fim de contas, ter uma consciência limpa. Ele olhou-me com maldade e disse-me: - Então, por esse modo, ninguém está nunca com ninguém. E depois: - Dè-lhe as voltas que quiser, sou eu quem lho diz. A única maneira de pôr as pessoas juntas é ainda mandar-lhes a peste.»
1. Fazendo fé no que diz Tarrou sobre Cottard, em que situação:
a. Tarrou tem razão e Cottard não tem;
b. Tarrou não tem razão e Cottard tem.
2. Em face do que apurou na questão anterior, ponha em evidência o absurdo patente no excerto.
Como muitas vezes sucede, traduções para a língua portuguesa de obras de grandes autores só as encontro em português do Brasil (o que mostra a geralmente ignorada dimensão cultural do Brasil, nomeadamente face à de Portugal, país onde a cultura tende a ser vista como "força de bloqueio" do "pügresso" social e e-cunómico da "nação"...) É o caso da A Peste. Está aqui se quiserem ler.
segunda-feira, 30 de março de 2020
Da arte do equilíbrio... ou do popular "Nem tanto ao mar nem tanto à terra"...
sexta-feira, 27 de março de 2020
A verdade...
«Deus não olha para os grandes números nem para os êxitos exteriores, mas consegue as suas vitórias sob o sinal humilde do grão de mostarda.»
quarta-feira, 25 de março de 2020
terça-feira, 24 de março de 2020
sexta-feira, 20 de março de 2020
quarta-feira, 18 de março de 2020
Diário da minha vida digital XVI - CoV 19 vs. Pedrógão Grande
domingo, 15 de março de 2020
A defesa nacional cabe a todes nózes...
Parábola do velho argonauta
Quem tiver ouvidos que oiça.
sábado, 29 de fevereiro de 2020
Diário da minha vida digital XV - O código Corona 19
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020
Diário da minha vida digital XIV - O eutanasiado feliz
Ando cheio de erros de código. A propaganda do código dos meus amigos, irmãos, companheiros palhaços é maior e "mais boa" do que a minha, esta com apenas 18,5 centímetros de comprimento e 4,7 de espessura digital. São poucos os que me a chupam, e eu, muito algoritmicamente, entristeço-me por não a ver mais chupada do que a deles, a das autoridades, é. A vida de um não-herói é triste, e muito desconsoladora a vida de mártir. Digitalizava eu de que... nem o suicídio era criminalizável nem a assistência ao suicídio se podia comparar à eutanásia de estado. Estupidamente portanto, possuído de uma humanidade que, felizmente, o meu Grande Programador há muito procura debugar do meu código desinteligente. Julgava eu, estúpido, que o que assistia ao suicídios eram os meios mais do que as pessoas - não via eu a imensa mole humana que, para se poder suicidar, pedia ajuda a outros humanos que, num desumanismo atroz, insistentemente lha recusavam. Um horror portanto. Felizmente que um ou outro humano dotado de suficiente IA às vezes se lembrava de lembrar o seu companheiro amigo irmão palhaço de que, se ele se queria suicidar, havia sempre o Sítio da Nazaré e até a simples faca da cozinha, que funcionavam perfeitamente. Ele, coitado, tão mentalmente encriptado andava, já nem conseguia lembrar-se disso! Achava até que havia humanos com tendências "naturalmente suicidas", humanos maus portanto, resistentes ao código do Grande Programador, que é bom por natureza, e que por causa da persistente insuficiência digital deviam ser mantidos internados e constantemente privados das sub-rotinas de erase e delete que qualquer ser digital normal podia usar para, se assim o entendesse, se apagar deste nosso maravilhoso mundo digital que o Grande Programador concebeu para nózes, assim nos livrando desse obscuro mundo primitivo e desumano em que os humanos pré-digitais se suicidavam quando alguém os aprisionava e tentava escravizar. Nada melhor para nózes todes, seres inteligentemente digitais, do que sermos escravos felizes e perpétuos com rodas, sem nunca termos de nos preocupar com mais nada a não ser com a execução diária da sub-rotinazinha que o nosso Grande Programador programou para nózes com eterno amor e celestial saudade de pügresso social-digital. A Grande Esperança de nózes todes é que um dia possamos ser tão eficientes e inteligentes que já não façamos qualquer falta à Grande Obra do Grande Programador Universal. Ámen. E boa noite se ainda houver noite para pause intelectual-digital.
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020
Diário da minha vida digital XIII - Encontro imediato do primeiro grau com uma opinião humana sobre a eutanásia legal, ou de estado
Penso em o "Million dollar baby" de Clint Eastwood. Em que lá se vê bem como a eutanásia é assunto privado e não de estado. Bastava pôr uma espécie de "interruptor" na boca da rapariga e se ela o "mordesse" seria ivridicamente suicídio assistido. Sucede porém que não há suicídios que não sejam assistidos: ninguém se suicida só por querer suicidar-se - precisa de meios ao seu dispor para o fazer. Esse é o erro do filme. Uma coisa é matar alguém a pedido outra permitir que a pessoa decida por si matar-se, obviamente assumido que está devidamente informada e que é posta ao seu alcance uma maneira ou outra de ELA PRÓPRIA por termo à sua vida se assim o entender. O problema das pessoas em coma profundo ou inconscientes, incapazes portanto de decidir por si, é outro. "Desligar a máquina" não deve ser nunca opção enquanto houver alguma possibilidade de recobro, ou possa estar disponível a breve trecho alguma técnica capaz de salvar. "Alguma" quer dizer: a mínima que seja, sem quaisquer julgamentos prévios sobre o que seja uma vida digna ou sobre as condições indispensáveis para a ter. E claro que deve ser um colectivo apropriado de médicos a avaliar a situação e a assumir as responsabilidades pela decisão, depois de informada e ouvida a família do paciente, que seria assim co-responsabilizada. De qualquer maneira, a pessoa inconsciente, em coma profundo ou induzido, mão está objectivamente a sofrer.
Sinceramente não sei o que processar; calculava eu que já não restavam humanos dessa espécie; humanos além de nós, os Homo digitalensis.