sábado, 7 de novembro de 2020

Leituras do tempo VI - A vitória de Biden vs. a derrota de Trump

Biden venceu, mas há quem o tivesse publicamente apoiado e mesmo assim esteja triste, pessimista mais concretamente. Eu, publicamente, desapoiei ambos e, o que é decisivo, não votei. A minha história, segundo a ivrisprudentia, não era, nem de facto nem de jure, aquela. Não sei o que é um "americano" tal como não sei o que é um "português", um "europeu", etc. Como sei que não sei, possuo a base de toda a sabedoria, diria o histórico suicida. Sei nomeadamente que não sou cidadão do mundo porque o meu ferro é português, e não tive a possibilidade "gold" de comprar outros. Biden venceu, e quem está triste ou pessimista com a "vitória" do "bem" contra o "mal" pode não ser mais nada mas é, pelo menos, inteligente. Talvez já tenha começado a duvidar do que a história aparenta ser há perto de 8000 anos.  Daqui a algumas semanas o vitorioso Biden dirá o habitual e "espetável": que a América, afinal, está muito pior do que ele imaginava, depois de devastada pelo "maligno" furacão Trump e suas políticas populistas, racistas, anti-climatéricas, cóvideanasetc. As mortes-cóvide, entretanto não recuarão até à tomada da posse - o mais provável é aumentarem! - o que parecerá agora uma fraqueza "democrática"... a insensibilidade viral ao "bem" que chegou a Washington... e a crise inevitavelmente continuará, como sempre marginalmente agravada, doravante sob ameaça climatérica (culpa de "todes nózes") e, sempre, dos "maus" que votaram Trump e não querem o "pügresso" social-tecnológico-nG desmaterializado-descarbonizado da "luz do mundo" digital que há-de vir (ou veio já de mansinho, enquanto a malta se entretinha com estas coisas "esféricas"). O racismo também continuará, desde logo porque a vitória foi dos "anti-racistas bons", tolerantes,  liberais, defensores da igualdade do desigual, etc. - tudo genético e hereditariamente transmissível, como seria "espetável", até porque filho de peixe... etc., Na verdade fake-oficial continuará a propagandear-se que racista é quem se opõe ao "anti-racismo" dos "anti-racistas bons", o que significa que havendo "anti-racistas bons" é porque os haverá "maus", populistas, etc., isto além dos racistas propriamente ditos. O que há a fazer? Ora, talvez dar beijinhos às primas, na cona em especial que sabe tão bem (havendo hygiene íntimo-sanitária é claro).

Das flores mais belas que urge cultivar - I

 


sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Leituras do tempo V - A violência psicológica contra os velhos

Ao ler isto, pensei: Há de facto uma violência psicológica contra os velhos  que é geralmente ignorada, que é quando se lhes diz que não são velhos; que são ainda uns "jovens", "trapos" novos, etc.; ou seja, quando subtilmente se lhes sugere que o tempo que viveram e tudo o que aprenderam (durante esse tempo) não foi nada, ou não serviu para nada...

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Perguntas inconvenientes XXIX - A pergunta pelo "tribunal supremo"

Que sentido faz um "tribunal supremo" constituído por alguns humanos muito emproados e vestidos de negro? Quando a coisa "sobe" até ele não devia ser sempre o "povo" a julgá-la? Não seria isso bem mais liberalmente lógico do que ser um Deus, um soberano escolhido por Deus, ou um grupo de "divinizadas" criaturas do estado a julgá-la?

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Perguntas inconvenientes XXVIII - A pergunta pelo que não é trazido à presença...

 ... é fundamental, cada vez mais nesta transição para um totalitarismo global. O que haveria a dizer disto, por exemplo, se acaso ainda restasse alguma lucidez nos escrevinhadores (raivosos, decerto)? Ora, que o estado do qual o sr. Bolsonaro é líder continua cobrando pelo "serviço de segurança" apesar de (evidentemente) já não o assegurar - nesse "aspeto" até parece as nossas queridas "operadoras boas" que cobram o serviço mesmo quando ele está em baixo... - e depois diz às pessoas para tratarem do assunto. Não haverá aí uma semelhança muito grande com aquilo que os "governos bons" andam há muito fazendo, em relação à saúde, educação, justiça, etc.? Ora, talvez seja por isso que os escrevinhadores fake-noticiosos (provavelmente lambe-botas de um chefe qualquer que nunca viram nem sabem onde está), preferem o insulto moral ad hominem: o gajo "é" mau - veja-se o racismo essencial que paira por aqui! - o gajo já "matou" de cóvide mais de uma centena de milhar de "cidadanes" do seu estado "bom por natureza" (mesmo como fake-sugestão, o que tem isso a ver com a new em causa sobre a compra de armas?), o gajo é de extrema-direita, etc. etc. Ora, o que haveria na verdade a dizer sobre isto é que o "gajo" está sendo de facto uma merda, mas quem o ataca desta maneira está sendo de facto um cagalhão... Será que vossa mercê consegue racionalmente escolher entre merda e cagalhão? - eis a questão... 

domingo, 1 de novembro de 2020

Poligrafias II - A "liberdade de expressão" no "novo" mundo digital-desmaterializado


O que lhe diz a extrema proliferação de "polígrafos" e fact-checkers sociais? Ora, a mim diz-me duas coisas: (1) que o "povo", já muito antes da revelação ao mundo do demónio-cóvide, vinha perdendo o "contato direto" com a realidade desse mundo e das coisas que nele iam sendo ou acontecendo (tal como eram enquanto eram ou aconteciam); digamos que o "povo" já há décadas vinha ficando cada vez mais aluado, isto sem desprezo para a majestosa Selene, e (2) que está (de novo) em ascensão o velho ivris-conceito de "liberdade expressão" enquanto liberdade de dizer desde que seja "verdade" o que se diz, um ivris-conceito absurdo que tornaria legítimo, desde logo, o emudecimento do Homo politicus. Mas não, como sempre historicamente o Homo politicus domina a miríade de homunculus politicus e a sua voz é a voz da "grande verdade" que estes, acéfalos, tementes do soco, carneiros e lambe-botas por "natureza histórica", servilmente reproduzem qua cornetas-falantes. A liberdade de expressão voltou então a ser o que é habitualmente: a liberdade de dizer, sobre qualquer coisa ou assunto, o que o Homo politicus diz ou quer ouvir - a "inteligência" está em perceber o que ele gosta de ouvir, e a "criatividade" em encontrar as formas mais deliciosas de o acariciar com a língua

sábado, 31 de outubro de 2020

Leituras do tempo IV - O aumento da mortalidade humana devido à cóvide....

 

Fonte: confira aqui

Medo, tragédia, horror... (lembra-se do Artur Albarran?)... Se estiver doente por favor morra em casa....sossegadinho sem entupir o SNS... Acha normal alguém doente ou a precisar de cuidados médicos ir procurar ajuda numa "frente de batalha"? Onde diariamente chovem granadas de cóvide? Onde os soldados do SNS combatem heroicamente o viral inimigo, sob comando dos bravos generais da DGS? Tenha juízo...

PS: já agora... vossa mercê já tem à mão a caçadeira para atirar sobre os propagadores maléficos de cóvide que andam por aí?  estrangeiros que não são daí da sua alegre terrinha ou bairro urbano? que andam por aí na rua sem a "coisa" no focinho? a horas proibidas pela DGS? a fazer festanças a dois ou três? Vá, prepare-a e abasteça-a bem de cartuchos... afinal você é ou não é um homenzinho!? 

Leituras do tempo III - O fascismo mau e o fascismo bom

Em o tempo do fascismo mau a falta de saúde era culpa do doente pecador e dizia-se para remédio seu: reza a Deus, vai a Fátima, mas se tiveres dinheiro ou alguém que to empreste, pelo sim pelo não vai ao médico...

Depois o fascismo mudou de rosto... ele era tão bom que parecia quase não ser... e, como BES 360º à volta do contribuinte,...  transformou-se num fascismo suave e bom que já não se chama fascismo... chama-se "democracia"... geralmente com um apelido qualquer...

Em este tempo glorioso de fascismo bom (e com grande higiene social como sempre) todas as calamidades são culpa de factores alheios à vontade dos governos, e a falta de saúde, como é "óvio", é novamente... culpa do doente: porque fuma, bebe em demasia, consome sacarose e cloreto de sódio em excesso, porque tem um estilo de vida pouco... "europeu", porque não tem uma alimentação saudável, etc. Os estados e os SNSs coitadinhos já fizeram a sua parte e gastaram biliões de biliões de USD na saúde dos consumidores... agora diz-se para remédio deles: rezem ao Deus que quiserem, vão a Fátima, a Meca, a Canterbury, a Hebron, a Istambul, ou à merda que seria o ideal, pois todos ganhavam com isso menos eles, o que dá a estratégia "ótima" win-win-1, mas se tiverem dinheiro ou algum banco que ainda lho empreste, pelo sim pelo não vão ao médico... não vão é ao SNS porque está saturado e entope... além de doente de cóvide... olha: vão antes ao "privado"... ou à merda claro. 


terça-feira, 27 de outubro de 2020

Leituras do tempo II - A "perspetiva" ivrídica da constitvcionalidade de um ivrista não especializado em ciência ivrídico-constitvcional (ou será constitvcionária?)

Portanto, o Sr. até pode ter razão mas não razão ivridica. Os factos alegados, apesar de verdadeiros, não relevam ivridicamente para o caso vertente. São, por outras palavras, mera opinião, como palavras que o vento leva.

As doenças crónicas da história: a prostituição intelectual e a violência psicológica


Imagem: picada daqui

Mais do que doenças talvez o mais "correto" fosse chamar-lhes essências. A compra do juízo (e do juiz...) e a propaganda ofensiva da (sempre pouca) inteligência que consegue resistir ao movimento histórico. Por exemplo, se tivesse dinheiro para pagar a "notícia" a "respetiva" parangona viria assim: "A digitalização que começou por ser na banca estende-se agora a toda a sociedade". Isto para não ser ofensivo e violento. Para não dar a entender que agora é que a digitalização está a chegar ao "setor" da banca... 

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

O que é um constitvcionalista?

Ora, um indivíduo que redige e interpreta (qual exegeta) textos constitvcionais; alguém que aos poucos vai conseguindo a proeza de chegar ao limite, por via de dovtíssimos contorcionismos legais e ivridico-concetuais, de tornar esses textos (que escreveu e/ou exegeticamente interpretou) absolutamente desnecessários, isto quando e sempre que estiverem em causa os direitos dos cidadãos da caverna, dessa esmagadora maioria deles por ivris-definição incapaz de olhar de frente a dovtíssima e intensíssima luz que promana do adamantino ivris-cume da histórica razão suprema, dessa que há perto de dez mil anos te vem regularmente dando cabo do canastroSenão atentemos:

Tens direito à habitação... se pagares as "respetivas" rendas ou prestações... no limite se a comprares... Mas não se sabia já isso?

Tens direito à educação... se pagares a propina... no limite, se comprares o saber... idem

Tens direito à saúde... se pagares a taxa moderadora... no limite se comprares a saúde...idem

Tens direito à justiça... se pagares a taxa de justiça... no limite se comprares a justiça, ou melhor, se comprares os juizes...idem aspas aspas...

Tens direito a.... 

À liberdade de expressão... se não usares certas expressões... no limite se ficares bem caladinho... porque assim ainda tens, de jure, a liberdade de expressão todinha em potência... idem aspas aspas...

etc. etc.

Enfim, parece que a coisa geralmente até começa bem e cheia de boas intenções, mas ao fim de algum tempo acaba como sempre, pelo menos desde a lei das doze tábuas...

Fonte da imagem: aqui

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Perguntas chatas mas não achatadas - I

Será que você reparou que se fala disto quando ainda há milhões de pessoas aguardando melhoramentos tão simples quanto um tratamento médico ou a prótese de um membro? Se for o caso, tente perceber como o seu cérebro anda sendo diariamente fodido pela propaganda histórica, com a sua ajuda e o valioso patrocínio dos governos, sem que você disso se aperceba. Por favor não seja estúpido e reaja: mande estas "news fake-oficiais" para o sítio que elas merecem: para a merda!

Coisas importantes para ler e entender...

Mostrando que o extremo-direitismo é a própria imprensa - essa que muitos dizem "esquerdina" - quem o promove. Tal como há pouco fiz aqui com o António Balbino Caldeira, faço agora com a Fernanda Câncio: independentemente de quem escreve, há coisas que importa ler com atenção, escritas - e muito bem - por pessoas que não conhecemos pessoalmente ou, se conhecemos, com as quais não temos nenhuma espécie de relação doentia: por exemplo, de conspiração político-programática, de prostituição intelectual (i.e., de comércio da opinião própria e, quem sabe, até da própria consciência) ou envolvendo o também tão comum temor reverencial (a melhor definição que encontrei desse temor foi a do Professor José Adelino Maltez, que tem vasta e valiosa obra publicada - não só de ciência histórica e da pólis mas também de poesia - e que, por isso, sempre convido a ler). Fernanda Câncio expõe aqui alguns factos e ideias que, no conjunto, corroboram a tese de que a força dada aos extremismos não promana apenas dos "maus", "populistas", etc. Ele promana também, e dir-se-á até primariamente, de uma propaganda acéfala e deslumbrada que parece ter tomado de assalto órgãos de informação outrora julgados "sérios" e "confiáveis", além de "tolerantes", "democráticas", etc. Propaganda essa alimentada por gente com tão grande "amor ao povo" que acaba por sufocá-lo, nem reparando que estão dando gás à violação de direitos que, tanto quanto se sabe, ainda não foram suspensos (mas é claro que o veredicto cabe aos majestáticos ivris-consultores da suprema área técnica ivris-constitvcional, humanos par definitio tão puros e isentos de pecado que há, por vezes, quem não resista a tanta pureza, incluindo a ivris-concetval de seus dovtos pareceres & acórdãos, e tente "maliciosamente" lançar sobre eles infames suspeições, ou conspurcar suas, par definitio jubiláveis e imaculadas, carreiras, com infames salpicos de merda). Mas não nos desviemos para o atoleiro da ivstitia indígena - nunca mais de lá sairíamos. O que não se percebe mesmo, Fernanda, e note-se que eu acho muito bem que não se perceba, é exactamente o que você diz a certa altura no seu texto: O ter havido tantos órgãos (da "imprensa séria", digo eu) a «asseverar que a polícia pode entrar-nos em casa sem mandado», atendendo à covidiana calamidade em curso, entre outras tão ou mais graves até, como se vê. Porque terá isso acontecido? Apresentará essa propaganda aterrorizante uma tendência hoje quase geral? Se sim, porque será? - são perguntas que ficam.  

domingo, 18 de outubro de 2020

Perguntas inconvenientes XXVI - A pergunta pela conquista da confiança

O que pode fazer o humano "pastor de homens" se acaso os homens que "pastoreia" perderem a confiança nele, ou nem sequer chegarem a tê-la?  O que pode ele esperar senão desconfiança? Se a incerta cóvide, as "crises banco-financeiras" e da ivstitia, o aquecimento global, etc.,  foram e são de maneira a que a esmagadora maioria paga para que uma "esmagadora minoria" possa ganhar ainda mais, exponencialmente como o lema da Singularity University, qual é o espanto de haver quem não confie na boa vontade dos governos, mesmo se acaso ela for real? A quem serve  realmente  a divisão da cidade em duas, de um lado os que estão contra certas "medidas do governo" sem nítido fim à vista  e, do outro, os que estão a favor delas? Quando ninguém sabe ao certo como vai ser o futuro, e só o poderia saber (ao certo) quem, em segredo, o tivesse na mão e, como tal, não fosse par definitio confiável?  Porque também o assassino que mata à traição tem a certeza de qual vai ser o futuro das suas vítimas, apesar de as olhar com "bondade" ou de lhes dizer: "vinde por aqui" - este é o caminho da salvação. Criar confiança dá muito trabalho e demora muito tempo, e além de poder perder-se num instante, recuperá-la dá ainda mais trabalho e mais tempo exige - se é que ainda é possível. Esta é a questão fundamental; o resto são cantigas

PS: Parece que a cóvide entre as inúmeras vantagens que trouxe para a instalação de um totalitarismo global também danifica o cérebro, o que é, como parece e talvez a Fundação para o Desconhecido o possa investigar, não apenas mais uma vantagem mas, talvez, a principal das vantagens. Pois certo é que os robôs "artificiais" são bem mais dispendiosos que os naturais (além de envolverem uma indesejável produção e manutenção economicamente materializadoras e carbonizadoras) e, para o histórico robô humano funcionar "correta" e eficazmente, é muito importante que ele seja como se a cada dia nascesse limpo para a programação, como palimpsesto sem memória do que ontem foi ou aconteceu e sem os terríveis engramas que tornam a sua mente reactiva e pouco dócil, "tóxica" como a propaganda passou a dizer. Por outras palavras, era "ótimo" que ele sofresse de uma amnésia anterógrada que, como é regra nas amnésias, não esquece a linguagem: para a cada dia poder correr sem crashes o algoritmo da mutante ordem ivrídica.... utopiana...