Porque é que se pede a um cientista em geral que publique em revistas internacionais da especialidade, com
refree (isto para além de ter um "desempenho" internacional notável) pelo que é de resto "sumariamente avaliado", e não se pede a um "cientista do direito", a um jurisprudente cientista que não seja somente daquela área do "direito das gentes", que faça o mesmo; que se deixe avaliar, do ponto de vista do "desempenho", dessa maneira? Quantos artigos publicados em revistas internacionais com
refree, ou quantas obras publicadas em "língua" tida por necessária e universal (ou quase), têm, por exemplo, um jurisconsulto(r)
Marcello Caetano ou
Diogo Freitas do Amaral,
Jorge Miranda ou
Vital Moreira , isto para já não falar do "supremo"
Marcelo de Sousa? (com o nome em primeiro lugar, é certo, porque é certo que há os assistentes & estagiários & associados que nos departamentos e escritórios das "sumidades jurídicas jurisprudenciais e consultadorais", se esfolam pela "inscrição na ordem" e pelos 800 euritos mensais... e, por isso, se calhar têm de publicar num destes "
jornais" para darem nas vistas do chefe)? Basta ver os CVs da malta de hoje como
esta - vejam-se por exemplo
este e
esta que saquei aleatoriamente. Onde estão as obras publicadas internacionalmente, em revistas da especialidade com
refree? Se isso do direito é "ciência", jurídica como dizem, porque será que assim acontece? Será porque o objecto dessa "ciência" se confunde com o "sujeito" que "investiga"?! Mas vamos ser
técnicos, como gostam de ser os nossos "prezidentes & avariadores municipais e estaduais" quando perguntados por questões do "direito", do "processo", etc. O que é que tais "cientistas" descobriram de realmente
novo? Que conhecimento verdadeiramente
novo trouxeram ao mundo... depois dos romanos? Até que ponto a vida na Terra tem beneficiado da sua contribuição "técnica"?