Foto: daqui
Penso em que: a história é como é: jamais consegue perdoar a beleza. Como compreendo as mulheres belas. Não são só elas, mas bastava que fossem só elas para que a história fosse como é, uma infelicidade pétrea. A beleza grande e austera que a história admite nada tem de feminino, ou seja, de belo. É a jus-beleza de uma cadavérica autoridade, com hálito de pai, de besta e de chumbo. E o mais estranho é mesmo haver mulheres que procuram ser na e com a história. Um horror portanto. Uma tremenda infelicidade.
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