... apaixonamo-nos... e o mundo à nossa volta já só faz sentido através daquele olhar e daquela presença... a desorientação e a certeza meridiana convivem em nós inexplicavelmente... porque na verdade já não somos nós quem está ao leme... aquele é o nosso porto... disso temos certeza... porém não fazemos puto de ideia como lá chegar... e não raramente duvidamos ser possível... tantas vezes a razão e a lógica negam tudo quanto o instinto nos diz... tantas vezes por lá passámos sem nunca o vermos ou sem coragem de desembarcarmos... o nosso porto... surgido de novo no horizonte por entre brumas e nevoeiros.... exaustos de navegar... e porém a certeza... aquele é o nosso porto!... digam o que disserem... seja o porto impossível... sejam os ventos e marés os piores para lá chegar... é o nosso porto... e pronto! O amor verdadeiro não tem dias.
E disse o mestre ao discípulo em plena era digital: «Não temas o algoritmo inteligente sempre apostado em fazer-te desaparecer do seu mundo se lhe desagradas; enquanto podes e não é tarde demais, afasta-te dos ecrãs e vai analógico ao encontro dos teus amigos. Abraça-os, beija-os, joga à bola ou vai vai à praia com eles; faz alguma coisa com o teu corpo que o deles também possa sentir, e verás então se eles verdadeiramente gostam ou não.»
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário