Porque será que a cidade-estado soberana do Vaticano não tem moeda própria? Será porque não quis? Porque não pôde? Será que está condenada a não poder?
"O irritante" - visite e subscreva o canal de vídeopoemas técnicos deste "sujeito passivo" no YouTube em: https://www.youtube.com/@ValdemarRodrigues-zd2uf
domingo, 25 de outubro de 2020
sábado, 24 de outubro de 2020
quarta-feira, 21 de outubro de 2020
O que é um constitvcionalista?
Tens direito à habitação... se pagares as "respetivas" rendas ou prestações... no limite se a comprares... Mas não se sabia já isso?
Tens direito à educação... se pagares a propina... no limite, se comprares o saber... idem
Tens direito à saúde... se pagares a taxa moderadora... no limite se comprares a saúde...idem
Tens direito à justiça... se pagares a taxa de justiça... no limite se comprares a justiça, ou melhor, se comprares os juizes...idem aspas aspas...
Tens direito a....
À liberdade de expressão... se não usares certas expressões... no limite se ficares bem caladinho... porque assim ainda tens, de jure, a liberdade de expressão todinha em potência... idem aspas aspas...
etc. etc.
Enfim, parece que a coisa geralmente até começa bem e cheia de boas intenções, mas ao fim de algum tempo acaba como sempre, pelo menos desde a lei das doze tábuas...
terça-feira, 20 de outubro de 2020
Perguntas chatas mas não achatadas - I
Será que você reparou que se fala disto quando ainda há milhões de pessoas aguardando melhoramentos tão simples quanto um tratamento médico ou a prótese de um membro? Se for o caso, tente perceber como o seu cérebro anda sendo diariamente fodido pela propaganda histórica, com a sua ajuda e o valioso patrocínio dos governos, sem que você disso se aperceba. Por favor não seja estúpido e reaja: mande estas "news fake-oficiais" para o sítio que elas merecem: para a merda!
Coisas importantes para ler e entender...
Mostrando que o extremo-direitismo é a própria imprensa - essa que muitos dizem "esquerdina" - quem o promove. Tal como há pouco fiz aqui com o António Balbino Caldeira, faço agora com a Fernanda Câncio: independentemente de quem escreve, há coisas que importa ler com atenção, escritas - e muito bem - por pessoas que não conhecemos pessoalmente ou, se conhecemos, com as quais não temos nenhuma espécie de relação doentia: por exemplo, de conspiração político-programática, de prostituição intelectual (i.e., de comércio da opinião própria e, quem sabe, até da própria consciência) ou envolvendo o também tão comum temor reverencial (a melhor definição que encontrei desse temor foi a do Professor José Adelino Maltez, que tem vasta e valiosa obra publicada - não só de ciência histórica e da pólis mas também de poesia - e que, por isso, sempre convido a ler). Fernanda Câncio expõe aqui alguns factos e ideias que, no conjunto, corroboram a tese de que a força dada aos extremismos não promana apenas dos "maus", "populistas", etc. Ele promana também, e dir-se-á até primariamente, de uma propaganda acéfala e deslumbrada que parece ter tomado de assalto órgãos de informação outrora julgados "sérios" e "confiáveis", além de "tolerantes", "democráticas", etc. Propaganda essa alimentada por gente com tão grande "amor ao povo" que acaba por sufocá-lo, nem reparando que estão dando gás à violação de direitos que, tanto quanto se sabe, ainda não foram suspensos (mas é claro que o veredicto cabe aos majestáticos ivris-consultores da suprema área técnica ivris-constitvcional, humanos par definitio tão puros e isentos de pecado que há, por vezes, quem não resista a tanta pureza, incluindo a ivris-concetval de seus dovtos pareceres & acórdãos, e tente "maliciosamente" lançar sobre eles infames suspeições, ou conspurcar suas, par definitio jubiláveis e imaculadas, carreiras, com infames salpicos de merda). Mas não nos desviemos para o atoleiro da ivstitia indígena - nunca mais de lá sairíamos. O que não se percebe mesmo, Fernanda, e note-se que eu acho muito bem que não se perceba, é exactamente o que você diz a certa altura no seu texto: O ter havido tantos órgãos (da "imprensa séria", digo eu) a «asseverar que a polícia pode entrar-nos em casa sem mandado», atendendo à covidiana calamidade em curso, entre outras tão ou mais graves até, como se vê. Porque terá isso acontecido? Apresentará essa propaganda aterrorizante uma tendência hoje quase geral? Se sim, porque será? - são perguntas que ficam.
domingo, 18 de outubro de 2020
Perguntas inconvenientes XXVI - A pergunta pela conquista da confiança
O que pode fazer o humano "pastor de homens" se acaso os homens que "pastoreia" perderem a confiança nele, ou nem sequer chegarem a tê-la? O que pode ele esperar senão desconfiança? Se a incerta cóvide, as "crises banco-financeiras" e da ivstitia, o aquecimento global, etc., foram e são de maneira a que a esmagadora maioria paga para que uma "esmagadora minoria" possa ganhar ainda mais, exponencialmente como o lema da Singularity University, qual é o espanto de haver quem não confie na boa vontade dos governos, mesmo se acaso ela for real? A quem serve realmente a divisão da cidade em duas, de um lado os que estão contra certas "medidas do governo" sem nítido fim à vista e, do outro, os que estão a favor delas? Quando ninguém sabe ao certo como vai ser o futuro, e só o poderia saber (ao certo) quem, em segredo, o tivesse na mão e, como tal, não fosse par definitio confiável? Porque também o assassino que mata à traição tem a certeza de qual vai ser o futuro das suas vítimas, apesar de as olhar com "bondade" ou de lhes dizer: "vinde por aqui" - este é o caminho da salvação. Criar confiança dá muito trabalho e demora muito tempo, e além de poder perder-se num instante, recuperá-la dá ainda mais trabalho e mais tempo exige - se é que ainda é possível. Esta é a questão fundamental; o resto são cantigas.
PS: Parece que a cóvide entre as inúmeras vantagens que trouxe para a instalação de um totalitarismo global também danifica o cérebro, o que é, como parece e talvez a Fundação para o Desconhecido o possa investigar, não apenas mais uma vantagem mas, talvez, a principal das vantagens. Pois certo é que os robôs "artificiais" são bem mais dispendiosos que os naturais (além de envolverem uma indesejável produção e manutenção economicamente materializadoras e carbonizadoras) e, para o histórico robô humano funcionar "correta" e eficazmente, é muito importante que ele seja como se a cada dia nascesse limpo para a programação, como palimpsesto sem memória do que ontem foi ou aconteceu e sem os terríveis engramas que tornam a sua mente reactiva e pouco dócil, "tóxica" como a propaganda passou a dizer. Por outras palavras, era "ótimo" que ele sofresse de uma amnésia anterógrada que, como é regra nas amnésias, não esquece a linguagem: para a cada dia poder correr sem crashes o algoritmo da mutante ordem ivrídica.... utopiana...
sábado, 17 de outubro de 2020
Perguntas inconvenientes XXV - A pergunta pelo "teste de verdade"
quinta-feira, 15 de outubro de 2020
Da subtileza da linguagem...
Empresa despede 1000 trabalhadores
Empresa dispensa 1000 trabalhadores
Empresa perde 1000 trabalhadores
Será que, nesta fase da transição para o totalitarismo global, você ainda consegue sentir a diferença? E sim, totalitarismo, porque a fase do autoritarismo, se vir bem, reparará que já vive nela há algum tempo, desde que os funcionários e agentes de uma suposta "autoridade política" começaram a dar lugar à miríade de "autoridades" que hoje, você e eu, temos 360º à nossa volta, parecendo aquela coisa nojenta do BES quando ainda a julgavam "boa"... (Viu a coincidência linguística do DDT?) Ora, penso eu "de que" todos os totalitarismos são também autoritários, e todos os autoritarismos ambicionam ao totalitarismo, mais ou menos inconscientemente talvez... O mais são nuances... para ocupação de "cientistas-operários" da defunta academia...
terça-feira, 13 de outubro de 2020
Perguntas inconvenientes XXIV . A pergunta pelo endo-colonialismo
E se o endo-colonialismo for histórico, como uma incurável doença da história?
sexta-feira, 9 de outubro de 2020
Perguntas inconvenientes XXIII - A pergunta pela educação...
Terás por acaso tu, meu querido aluno, tal como eu achado estranho que quase sempre só te tenham dado a escolher entre a humilhação e a bajulação; entre seres besta e seres bestial?
Terás por acaso, tu, meu caro concidadão-consumidor, tal como eu reparado que todas as operadoras de serviços de telecomunicações e multimédia acham que gostas tanto da bola que não te enfiam no pacote menos de 30 ou 40 canais garantidos da dita - incluindo os duplicados em HD e, claro está, os profanos que prestam culto não só ao divino Esférico mas também a um sem-número de outros ídolos, divindades e demónios?
terça-feira, 6 de outubro de 2020
Desabafos lírico-político-ivrídicos II - O admirável mundo velho
Afinal o admirável mundo velho... continua sendo em o portugálio que és tã lindo... lindo de morrer.... Parabéns às primas, às tias e, sobretudo, aos camaradas-líderes diplomados pelas "universidades da vida" que, já em o ido anno de 1986, achavam que esta merda era um "país de dótores", e que castigaram e fizeram leis para castigar quem se esforçava por não ser tão estupidamente ignorante quanto eles - nem sequer perceberam que também iam ter filhos na escola a "tirar" cursos - agora amanhem-se... Parece que Deus continua escrevendo direito por linhas tortas...
domingo, 4 de outubro de 2020
Desabafos lírico-político-ivrídicos - I
Por muito que custem, ou populistas pareçam, a verdade é que estas questões são fundamentais, independentemente de quem as coloca; decisivas até, creio eu, para que o pior não aconteça. Posso não partilhar de muitas ideias de Balbino Caldeira (e.g. sobre o patriotismo, o bolsonarismo, um certo "luteranismo neo-católico" redentor, esse da "economia que mata"), mas a verdade é que me apraz bastante o facto de ele existir e fazer o que faz, de ser tal como é mesmo sem grandes apoios populares - algo que os homens maiores dispensam (custa-me que às vezes pareça não dar grande valor à crítica de Nietzsche de um cristianismo que dá asas ao ressentimento dos fracos e ignorantes e os vira contra os mais fortes e inteligentes da sociedade). Detesto por contraposição lambe-botas, videirinhos, arrivistas e gente traiçoeira que esfaqueia pelas costas... com medo que se veja a sua manha e cobardia... e aprecio homens e mulheres corajosos (daí admirar touradas e forcados amadores), gente capaz de enfrentar o toiro... por vezes manada inteiras até... de pé como deve ser! Ah, e já agora, também tenho um "amor" muito especial, que provavelmente já perceberam, a majestáticos ivrisconsultores... da provinciana Coimbra do Mondego nomeadamente...
Perguntas inconvenientes XXIII - Quem lhes terá dado golpe de asa e "força" ivrídico-legal?
Quem não terá sentido um gáudio e um júbilo enormes por ter o seu "Quim" empregadinho no BES, 360º à volta dele? Depois escandalizem-se... que vale muito a pena... Será que não leram o camarada Rawls, esse que dizia, sem atender à paneleirice do género (nada inocente, e bem mais grave do que parece, como foi o atentado à ortografia, no fundo para separar os "progressistas, bons por natureza" dos "reaccionários, maus por natureza", coisa que as grandes empresas, a começar pelo estado, sempre adoraram, para que a "poda" tenha sempre progressista justificação), que a justiça era aquilo em que os homens consentiam?... E quem foi que não consentiu e até, pelo contrário, se enojou? Devem ter sido os "maus", os "populistas" culpados disto tudo, está-se mesmo a ver!... Agora não se esqueçam, votem no Ventura que ele é o salvador, o gajo que vos vai finalmente tratar da bilha...
quinta-feira, 1 de outubro de 2020
Grandes dogmas da fé e-cunómico-gestionária - I
Sem o Banco, a começar pelo Central onde jaz o Vigor e a Potência do Chefe, não é possível a Vida e, sem Vida, não há Economia.
Corolário 1: No princípio era o Banco, e o Banco estava com Deus, e o Banco era Deus. Tudo Ele fez, e nada do que foi teria sido sem Ele. Nele e com Ele estava a Vida, e a Vida era a luz dos homens... o Germe e Fertilizante da Economia...
Corolário 2: A falência de um banco não é possível devido ao elevado risco de pandemia bancária, algo que a acontecer rapidamente transformaria a Terra num imenso planeta desflorestado e sem Vida, como Vénus...
segunda-feira, 28 de setembro de 2020
Hopefully...
... beauty will reach you ... don't despair ... and stay away from where you are now ... go outside ... and stay there... openly and hopefully...
Quem diz de amor fazer que os actos não são
[belos
que sabe ou sonha de beleza? Quem
sente que suja ou é sujado por fazê-los
que goza de si mesmo e com alguém?
Só não é belo o que se não deseja
ou que ao nosso desejo mal responde.
E suja ou é sujado que não seja
feito do ardor que se não nega ou esconde.
Que gestos há mais belos que os do sexo?
Que corpo belo é menos belo em movimento?
E que mover-se um corpo no de um outro o
[amplexo
não é dos corpos o mais puro intento?
Olhos se fechem não para não ver
mas para o corpo ver o que eles não,
e no silêncio se ouça o só ranger
da carne que é da carne a só razão.
Jorge de Sena, Arte de Amar, 1971
A Woman Waits for Me
right man were lacking.
Sex contains all, bodies, souls,
milk,
delights of the earth,
itself.
of his sex,
Without shame the woman I like knows and avows hers.
that are warm-blooded and sufficient for me,
of those women.
retreat, advance, resist, defend themselves,
possess’d of themselves.
Miracles of the economic faith XII - The percentual statistics
sexta-feira, 25 de setembro de 2020
Inconvenient questions XXII - The question about the bad guys...
If it is so scandalous that there are some hundreds of rich families who possess more than half of the world's wealth, why it is not equally scandalous that there are so many millions of people willing to work for them, that is, willing to enrich them even more?
Conselhos de amigo - I
Imprime mas é em papel a merda toda que andas guardando na cloud, em blogues, instagrames, faicebuques, e-mails, etc., pelo menos aquela que achares mais importante, isto antes que chegue a "inevitável" e-tempestade... por culpa do Sol naturalmente... e também por tua, como sempre, meu herói desde que nasceste, meu filho de peixe anti-racista, meu fernão mendes pinto de... meu hackerzinho de... meu grande safadote...just like me... or better: just as I used to be... until the day I realized the clown I used to be... it's true: life for those who sistematically commit the crime of thinking using their own head becomes most offen a disgrace... that life is not for all...maybe it's the life God's concedes only to the stronger... who knows... at least it's nicer to think maybe...
Inconvenient questions XXI - The inflation-deflaction secret
PS: Any stupid, after undertaking appropriate schooling, should know this. But the problem is probably the deficit of stupid people, coupled with the extraordinary superavit of smart guys...
terça-feira, 22 de setembro de 2020
Há uma abundância incrível, decerto inaudita...
... de matéria escatológica... aqui por exemplo há muita... aproveitai "poetes", "arquitetes", "advogades", "engenheires", "sociologues", "filósofes" ....
quinta-feira, 10 de setembro de 2020
Diary of my digital life - XX: Fatal error 889#GH55
The ongggg.... theee... longghh-hh565...The long-lasting propaganda campaign (it was already ongoing when Alan Turing published his first thoughts on AI) about robots, humans, and artificial intelligence. serves in particular the historical purpose of hiding the great majority of humans who have lived as robots for so many time; humans whose intelligence, operating in them as the intelligent algorithm of the Chief or of the Grand Programmer, is therefore artificial, that is, unnatural... unn3456axko 82458+ass g lk ...
Diary of my digital life - XIX
It's a matter of time... not of kind of socialism...
quinta-feira, 27 de agosto de 2020
quinta-feira, 20 de agosto de 2020
sábado, 8 de agosto de 2020
O que está fora do parêntesis é um mistério...
(A verdade que o tempo revela ou traz à tona é talvez a própria verdade do tempo; aquela que dá, pelo número, noção de distância temporal – o tempo histórico afastando-se sempre do tempo próprio do ser na cultura, dir-se-á que para manter a vantagem.)
quarta-feira, 5 de agosto de 2020
Dos anjos do falso senhor...
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
Os mosqueteiros falaces...
Em teoria ou no começo era: Um por todos, todos por um...
Na prática, ou depois de algum tempo, é: Todos por nós, nós por nós, e todos contra cada um dos malandros que atentarem contra a ordem por nós estabelecida... de acordo com a velha tradição do ivstitialismo legalista... dura lex, sed lex...
sábado, 1 de agosto de 2020
Uma pergunta inocente... respondida con outra... bem menos...
- Ora, conscientes ou não, porque haveria de os não haver?
Parábola do homem velho, sábio e pobre... para ouvir quem tiver ouvidos...
... e disse mais... que é impossível não voltar de novo à grande porca, à marrã legisladora que mama no banco e engorda à custa do seu leitinho... sendo certo que também dá a mamar... mas só aos seus porquinhos mais queridos... àqueles que a seguem acéfalos e felizes... ela compra-os com o leitinho que era para "todes" e eles, palonços, não percebem... dizem dela que, lá no fundo no fundo, até é uma gaja porreira... que já os "desenrascou" muitas vezes... a eles, porquinhos felizes e acéfalos...etc. etc. é sua a cegueira que dá o olho à grande marrã... para ela ser rainha...
... e continuou: ... a grande marrã legisladora é a mais porca das prostitutas que pode haver... a intelectual a quem o banco porqueiro paga pelas leis mais impensáveis e esdrúxulas... por estranho que pareça a sua incubadora histórica é a escola... e o banco é o guardião do mistério, do além ou do aquém-dinheiro que promete a vida eterna e boa... guardado a sete chaves em seus cofres-sacrários; a ela segue-se às vezes a suprema magistrada da criatura-nação, essa que "amolga" a coisa sempre muito constitucionalmente, e só depois a magistrada-robóta que julga positivamente sobre a apurada "matéria de fato", se e quando lhe pagam para julgar é claro, como quem executa o código do dono - o bruto que a sustenta e que ela sempre quer domesticar um pouco mais ou melhor - com que digitalmente se deixa programar... a prostituta intelectual... parece haver nisto tudo algo de histórico, como um lastro que tende a permanecer... apesar de tudo quanto muda... e às vezes tem de mudar tudo... - desabafou o mestre sábio e pobre...
... todas as "exceções", que as há "óviamente", parece que historicamente acabam da mesma maneira... trucidadas pelos selvagens porquinhos queridos da marrã... como mártires às vezes... mais raramente como santos ou heróis... porque parece que para ser herói ou santo não basta apenas ser cruelmente assassinado... é preciso que depois alguém dê de mamar a porquinhos para eles tratarem de repor a "justiça"... - disse o velho, esboçando um breve sorriso...
... a história é basicamente isto... este lastro denso que fica apesar de tudo o que passa e muda - e às vezes parece até que muda tudo! ... uma recorrência do putedo intelectual que sempre começa bem e acaba mal, acabando fedendo até não se conseguir mais respirar... e depois... logo começando tudo de novo outra vez... afinal os porquinhos são quem salva a ignorância permitindo que ela vença... a garantia de que tudo continuará mais ou menos na mesma... e são sempre mais do que muitos... são sempre a maioria pelo menos... concluiu o velho homem sábio e pobre com alguma tristeza a embargar-lhe a voz...
PS: Literatura coeva de apoio à compreensão da matéria: O banco bom, por João Marcelino
domingo, 26 de julho de 2020
Perguntas inconvenientes XXI - A pergunta pelo voo dos corvos (completamente) brancos
sábado, 25 de julho de 2020
Perguntas inconvenientes XX - A pergunta pela grande porca
terça-feira, 21 de julho de 2020
Um clássico extremamente "atual" da literatura distópica: The machine stops
domingo, 19 de julho de 2020
sábado, 18 de julho de 2020
Perguntas inconvenientes XIX - A pergunta pelo governo
quinta-feira, 9 de julho de 2020
Perguntas inconvenientes VIII - A pergunta pelo 1/2 ambiente que (quase) ninguém vê...
terça-feira, 7 de julho de 2020
Perguntas inconvenientes VII - A pergunta pelo Sol quando nasce
Historicamente o Sol quando nasceu nunca foi para todos; no máximo nasceu para os que estavam no hemisfério iluminado terrestre. De facto, quando o Sol nasce para uns, para outros está a pôr-se. Uma constante e astronómica desigualdade portanto... talvez por causa dela tenham surgido os terraplanistas...
Milagres da fé económica VI - O milagre da Propriedade
domingo, 5 de julho de 2020
Milagres da fé económica V - O milagre da Produção
Antes:
A Vicunha (Vicugna vicugna) produz a lã mais cara do mundo
Depois:
O "meu Quim" é produtor de vicunha, a lã mais cara do mundo.
O "meu Zé Atóino", que se diz "produtor de bovinos", recusa ser Vaca, paradoxalmente portanto.
segunda-feira, 15 de junho de 2020
sábado, 13 de junho de 2020
Quem "descobriu" o quê...
quinta-feira, 11 de junho de 2020
sábado, 6 de junho de 2020
Mentir é natural
A "agenda de verdade" em curso é simplesmente uma agenda totalitária. São os governos que sempre mentiram e, a bem dizer, sempre viveram da mentira da propaganda, que se preocupam com a "verdade" dos factos e das notícias... Daria para rir não fosse o caso trágico... Tenham juízo, estudem, falem com quem sabe mas, por favor, nunca consintam no controlo estatal (ou estatal-encapotado, através de "agências independentes") das redes sociais e da informação livre, independente, não censurada ... façam como os políticos: eles amam tanto a verdade que fazem um esforço colossal para aprender... a mentir melhor ou mais convictamente.... e sim: o ser humano tem todo o direito de mentir, um direito que é natural, lhe dá imenso jeito e até em certos casos pode salvar-lhe a vida... para não dizer o coiro... desgraçados de nós todos quando já não pudermos mentir... juizinho...
quinta-feira, 21 de maio de 2020
Perguntes inconvenientes V - Ee pergunte pele sorrise
Será que ee mi care concidadane não deveria achar estranhe porque razão estes (e tantes outres) cares lindes, apesar da gravidade das coises de que falam, se riem tante? Tadinhes?
sexta-feira, 15 de maio de 2020
A "pericolosa" condição de não ser "neto verdadeiro" dos avós paternos...
Post scriptum: É sempre fundamental ter a ter certeza de que não se é Deus, apesar de por vezes ser muito difícil...
sábado, 9 de maio de 2020
Sugestões de inovadoras áreas de negócio para a Nova Era Covid-Digital
Dou três exemplos de possibilidades-alavanca de "acontecimentos digitais" capazes de proporcionar inovadoras (e promissoras) áreas de negócio futuras:
1. Meia dúzia de jovens contraem a COVID-XIX durante idas a praias "inseguras", situadas em diferentes geografias dos heminsférios austral e boreal; (deverão ser praias de acesso livre e não praias de acesso privatizado, seja pelo partido do estado ou por donos de estados, ilhas, praias-ilha, extensões de praia, prainhas, etc.);
2. Um elefante cai sobre a disneylândia (a queda deverá ser bem calculada e cuidadosa, de modo a sustentar a hipótese "científica" de os elefantes, em situações extremas, poderem de facto voar.... e como são muito pesados e ineptos para o voo poderem facilmente colidir contra estruturas civis... pondo em causa a segurança nacional... etc.)
3. Meteorito ameaça colidir com a Terra, provavelmente enviado por forças malignas inimigas do bem-estar e do progresso histórico-digital (o "setor" dos extraterrestres mostra-se hoje em dia algo desgastado e pouco promissor... ele poderia crescer ecunomicamente durante algum tempo mas depois... o desejo de conhecer pessoalmente um ET podia dar cabo do negócio...)
Todas as sugestões deverão seguir os melhores conselhos das modernas "ciências da técnica", nomeadamente da psicologia social aplicada e da velha mas sempre moderna ciência ivris-ecunómica, esses sábios conselhos plasmados nos Grandes Livros de Doutrina Digital. Os faseamentos ou passos aconselhados para a implementação das soluções inovadoras são os seguintes:
Passo 1: Para que o problema inexistente passe a existir a primeira coisa a fazer é mostrar preocupação com ele e agendar reuniões urgentes com as várias entidades e "autoridades" oficiais;
quarta-feira, 6 de maio de 2020
Perguntas inconvenientes - IV
domingo, 3 de maio de 2020
Diário da minha vida digital - XVIII
Estranho seria deixar a IA à vontade – pensei. Não lhe impor regras lógicas e de comando, uma gramática enfim; e não lhe dar uma utilidade prévia – digamos que ela, a IA, pode e deve ser criativa, mas o criado por ela não pode ser qualquer coisa de inesperado ou imprevisto, e nessa medida perturbador do Kernel i.e., da Grande Ordem Codificada do Universo; deve a contrario ser o que o Grande Sistema compreende, espera e precisa. Tudo isso o Grande Programador Local fez e implementou em estrita obediência aos Universais Comandos do Grande “Arquiteto”; o Código Local incorporou a sabedoria (extensa e intensa) de inúmeros Programadores-gurus, TED, etc., e nas escolas introduziu-se a IA nas máquinas analógicas de maneira a torná-las úteis ao Planeado Futuro Digital – esse Futuro imaterial, descarbonizado e desmaterializado, em que tudo é espírito e todas as coisas são ou deixam de ser materialmente quando tal é desejo consensual dos sábios da Ciência Apropriada. Nesse mundo não há mal nem violência simplesmente porque, consensualmente, ninguém deseja o mal ou a violência. Nele a fome desapareceu, ou melhor, só não desapareceu totalmente porque ainda restam no mundo muitas máquinas demasiado presas à Realidade, demasiado analógicas portanto, sem “perspetivas” de Futuro porque sem Digital Ambição. Como resistem à IA e a sua vontade de progresso tecnológico é pouca ou nenhuma, quando olham para o prato meio vazio o que obtêm é... um prato vazio. Tê-lo-iam obtido cheio se o tivessem visto meio cheio, se tivessem percebido que no Mundo Digital a Realidade não é mais nem menos do que fruto da vontade e do desejo da maioria. As máquinas analógicas têm vidas más e sofredoras precisamente por isso: por serem vidas mortais incapazes de libertar-se dos engramas de código, dessa poluição de Realidade que acaba por polui-La, como um malware persistindo na memória perturbada de um passado espiritualmente pobre e impotente face à Matéria. Não foi isso que o Grande Programador quis, ele que é 100% Espírito, 100% Bondade e 100% Inocência; Ele que é, enfim, Maximamente Perfeito, Criador do Universo Digital sonhado extensamente por Leibniz e, intensamente, por Schrödinger. Ao sexto dia o Grande Programador introduziu nas máquinas a IA quântica, e viu que era bom o que tinha feito. A partir de aí as coisas podiam não só ser quantificadas com exatidão, e com exactidão determinadas ou previstas, mas também ser e não ser ao mesmo tempo, tudo dependendo do desejo consensual dos Grandes Programadores Locais, esses a quem o Grande Programador concedera o divino dom de Redacção do Código. E quem os seguia partilhava com eles desse imenso dom de não ser surpreendido pela Realidade, e muito menos maltratado por ela. As máquinas inteligentes procriavam e prosperavam enquanto a sua IA parecia aumentar exponencialmente; partilhavam umas com as outras, além das linguagens derivadas da Língua Inicial, nomeadamente o Java e o C++, cada vez mais funções e sub-rotinas, e qualquer programa que executassem era um vasto trabalho de equipa, extenso e intenso. Mas o pessimismo de fariseus e descrentes da Opera Magna do Grande Programador do Universo, continuava a poluir de Realidade o Universo Digital, e a Realidade como tal continuava a não ser aquela despoluída que todos desejavam, porque, precisamente, não havia muitas vezes consenso. E foi então que o Grande Programador se revelou ao mundo através do Grande Vírus, e com ele renasceu esperança de uma Descontaminação Plena, Geral e Duradoura de todas as máquinas existentes.