quinta-feira, 12 de outubro de 2017

La llibertat no té bandera ...

e
se um estado incomoda muita gente,
dois estados incomodam muito mais!

Foto: daqui (mas sem nenhuma afiliação ideológica... esses são ainda dos que precisam de mais do que um pai...)

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Nota sobre o "Rendimento Básico Incondicional"

Para registo, e memória futura enquanto a parceria Google/"estado português" deixar, fica aqui o comentário que fiz ao artigo, no Jornal Económico, de Ricardo Sant' Ana Moreira, intitulado: Rendimento Básico Incondicional: receber dinheiro por existir é uma boa ideia?

«Estimado colunista. O texto é de facto longo e a argumentação crítica ao tal RBI pedia mais do que um comentário necessariamente breve, ou pelo menos não demasiado longo. Fica para outra altura. Só gostaria de lhe lembrar uma coisa e de lhe dar a minha singela opinião sobre o que escreveu em geral. A lembrança é: quando diz que «muitas atividades que não são consideradas trabalho, como as artes ou o envolvimento social» devia notar que há actividades bem conhecidas, como a de professor, que não são consideradas "trabalho" à luz do código do trabalho, um produto do "estado social" baseado no tal "direito ao trabalho" que defende. Basta que, no caso das universidades, nao haja "subordinação jurídica", ou que haja um "contrato de docência" que, à luz do "direito do trabalho", não é um "contrato de trabalho", não existindo portanto o tal "vínculo laboral" que caracteriza a relação laboral, e que faz do "colaborador" "trabalhador". Há neste país muita gente cuja actividade não é considerada "trabalho", e não são apenas os servilços domésticos ou o trato de familiares idosos; há até - para seu espanto talvez - universidades que, simplesmente, funcionam mas não têm trabalhadores! Além disso, porque o seu artigo confunde "trabalho" e "emprego", refere o "pleno emprego" sem cuidar de ver a "engenharia jurídico-estatística": para se estar empregado basta, por exemplo, "trabalhar" 3 horas semanais... quero eu dizer, em síntese, que o "direito ao trabalho" e o "pleno emprego" aos quais tanto se agarra são já puras miragens, talvez de um passado económico difícil de esquecer...
A minha opinião sobre o que aqui escreveu começa por ser a de que a sua análise está enviesada, como aliás não esconde. Por exemplo, diz que «A forma pura do RBI» é a «original e liberal» e toma-a como base de referência do seu prognóstico de falência do "estado social". Antes havia dito que «liberdade é decidirmos em conjunto, em democracia, como decidimos gastar a riqueza que produzimos enquanto sociedade»... Faz contas à medida mas simplifica demasiado o problema. E não esclarece como as fez. Tomando um PIB a rondar os 200 mil milhões de euros, como fez a conta para chegar aos 21,6% do PIB ou seja, a cerca de 43 mil milhões de euros? Valor que, dividido pelos 300 euros "por pessoa", vezes 14 meses (?), que sugere, resulta num "universo" de 10,5 milhões de pessoas a abranger pela medida! - certo, ou será que estou a fazer mal as contas? Parece-me, à primeira vista, demasiada gente, e porque razão considera na conta os actuais pensionistas, que já têm, por natureza por assim dizer, um "RBI", em muitos casos muito mais do que "B"?... Fala ainda dos 22% do PIB que o estado português arrecada em impostos; pergunto: directos, indirectos ou ambos? E já agora, porque fala de um «RBI à portuguesa» quando o Portugal é memblo de pleno direito da UE? Porque ignora a dimensão europeia nesta análise sobre um problema que é de todos os ditos europeus? Porque não se pergunta, por exemplo, "O que será que o PIB de Portugal tem que faça dele, com autenticidade e certeza, um "PIB português", ou "nacional" como dizem?
Não vou alongar-me muito mais. Não tenho opinião formada sobre o assunto, que merecia ser discutido a nível europeu e não apenas local ou "nacional"... Uma discussão em liberdade, como bem diz, pois a todos afectará; e sem os fantasmas da ideologia ou da crença cega nos ditos "mercados".... que só funcionam como funcionam porque o tal "estado social" de que fala aprovou as leis e os acordos internacionais que lhes permitem fazer o que fazem, bem e mal está-se em ver, porque, creio eu, o bem e o mal nunca são puros, i.e., andam sempre de mão dada... Haveria que ver em particular a situação das famílias com crianças, dos pensionistas, etc. etc. etc. Um debate que, por estar à partida enviesado (como se explica, por exemplo, e a quem realmente interessa, que um "trabalhador" normal tenha hoje de trabalhar mais horas por ano do que um camponês na Idade Média?!) , corre o risco de nunca vir a acontecer.
Um abraço, e obrigado por me ter dado esta oportunidade para reflectir sobre o assunto e para manifestar sobre ele algumas das minhas dúvidas.»

NOTA: Este texto/comentário desapareceu misteriosamente da caixa de comentários do dito "jornal económico". Por acaso tinha-o gravado, como sempre faço não vá o diabo tecê-las. Por duas vezes voltei a pô-lo lá e por duas vezes ele voltou a desaparecer. Convluí o que não podia ter deixado de concluir: é a "liberdade de expressão" no seu melhor... Pelo contrário, os comentários violentos e xenófobos que por lá andavam por lá continuam a andar alegremente, sem qualquer rasura ou censura... Deve ter a ver com a estratégia agressiva da "corporate governance" do grupo de me(r)dia a que o jornal pertence... Face a isto, o que dizer? Puta que o pariu, obviamente!

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Perguntas inconvenientes I - A pergunta pelo "cientista" do direito

Fonte: daqui

Porque é que se pede a um cientista em geral que publique em revistas internacionais da especialidade, com refree (isto para além de ter um "desempenho" internacional notável) pelo que é de resto "sumariamente avaliado", e não se pede a um "cientista do direito", a um jurisprudente cientista que não seja somente daquela área do "direito das gentes", que faça o mesmo; que se deixe avaliar, do ponto de vista do "desempenho", dessa maneira? Quantos artigos publicados em revistas internacionais com refree, ou quantas obras publicadas em "língua" tida por necessária e universal (ou quase), têm, por exemplo, um jurisconsulto(r) Marcello Caetano ou Diogo Freitas do AmaralJorge Miranda ou Vital Moreira , isto para já não falar do "supremo" Marcelo de Sousa? (com o nome em primeiro lugar, é certo, porque é certo que há os assistentes & estagiários & associados que nos departamentos e escritórios das "sumidades jurídicas jurisprudenciais e consultadorais", se esfolam pela "inscrição na ordem" e pelos 800 euritos mensais... e, por isso, se calhar têm de publicar num destes "jornais" para darem nas vistas do chefe)? Basta ver os CVs da malta de hoje como esta - vejam-se por exemplo este e esta que saquei aleatoriamente. Onde estão as obras publicadas internacionalmente, em revistas da especialidade com refree? Se isso do direito é "ciência",  jurídica como dizem, porque será que assim acontece? Será porque o objecto dessa "ciência" se confunde com o "sujeito" que "investiga"?! Mas vamos ser técnicos, como gostam de ser os nossos "prezidentes & avariadores municipais e estaduais" quando perguntados por questões do "direito", do "processo", etc. O que é que tais "cientistas" descobriram de realmente novo? Que conhecimento verdadeiramente novo trouxeram ao mundo... depois dos romanos? Até que ponto a vida na Terra tem beneficiado da sua contribuição "técnica"?

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

O problema da "Inteligência artificial", geradora "por si" de apagões fiscais "seletivos"...




Está-se em ver que é um  problema da IA do "sistema tributário" do Portugal. Portanto, siga para arquivo, depois do "inquérito". Ou então liquidem o "sistema", pois se ele é inteligente ou seja, se ele raciocina e decide por si próprio, quem mais poderia ser o auctor material do crime?

O legal e o ético - uma notinha, à maneira de Espinosa

Tese

O que é legal pode perfeitamente não ser aceitável eticamente

Proposição

A existência de um valor limite legal para a concentração de um poluente cancerígeno P num alimento processado, ou na água para consumo humano, não só não impede como pode, pelo contrário, estimular, o comportamento eticamente inaceitável de adicionar esse poluente ao alimento ou à água em causa.

Demonstração

Admita-se que o alimento ou água em causa não contêm, em concentrações detectáveis pelos instrumentos de medida usuais e disponíveis, o poluente P.

Admita-se que os custos de eliminação/tratamento em condições de segurança do poluente P são muito elevados.

Ora, se a indústria alimentar, ou de tratamento de água para consumo humano, adicinar ao seu produto uma quantidade de poluente P de modo a não ultrapassar o limite legal fixado de x miligramas por kg de produto (i.e., de alimento ou água) ela não só estará legal como... poderá ganhar bastante dinheiro com isso, aumentando os seus lucros e podendo até mandar para o lixo boa parte da produção... porque ao inserir o poluente na água ou no alimento (processado) ela já facturou a quem queria ver-se livre dele! E poderá, até, dizer-se "amiga do ambiente", uma vez que "dilui o mal"... e, como dizia o Paracelso, «sola dosis facet venenum». Do "agente económico", como sempre, espera-se que aja "racionalmente"...

c.q.d.

Possível objecção

O "agente económico" que quer ver-se livre do "resíduo" está proibido de fazê-lo dessa forma, ou seja, de pagar a quem trate do assunto e não seja "operador de resíduos licenciado"... portanto, o procedimento é, ainda, ilegal. É portanto ainda na ilegalidade que assenta a falta de ética.

Contra-objecção

Há, por um lado, o conceito jurídico de "resíduo" e, por outro, a política, designadamente da UE, tendente a uma "economia circular" que tem como lema "Turning waste into a resource". No significado de "resource" podemos ler: "a source of wealth or revenue". Assim, o poluente P pode facilmente ser transformado, pelo milagre jurídico dos & Associados, num recurso valioso que gera bem-estar e receitas financeiras para ambas as partes, ou seja, para a empresa que quer ver-se livre dele e para a indústria que recebe dinheiro para o "diluir legalmente" nos alimentos ou na água. E quanto ao estado ou sociedade? - poderá perguntar-se - o que ganha ou perde com isso? Ora, a burocracia estatal ganha sempre e, se a questão alguma vez chegasse a colocar-se publicamente, certamente batalhões de & Associados, - que facilmente levam o assunto ao "supremo" -cientificamente apoiados nas leis que fizeram (e "respetivos" "vazios legais"), tal como nos diversos "estudos científicos" que as suportaram, haveriam no final,  como sempre, de concluir que afinal "todos ganham"; que se trata de um "win-win" inteligente e preferível a levar, por exemplo, o "recurso" para "co-incineração" na cimenteira, e uma vez mais ganham sobretudo eles (mais até do que quando trataram de fazer as leis...).

Premonição

Em breve, uma vez mais, chegar-se-á à conclusão apolínea de que "tudo o que é demais é moléstia"; que ter tantas leis "técnicas" e tantas resmas de advogados a viver delas, e para elas, não é boa ideia, que as leis não abolem o crime, simplesmente o refinam; que leis em demasia é o mesmo que ausência de lei; ou até - o que seria, tanto quanto sei, uma agradável surpresa - que afinal foi o "império dos advogados" aquilo que ruiu quando dizem ter "caído" o "Império Romano do Ocidente", numa altura em que, nesse desejado "império sem fim", já nada podia ser ou funcionar sem a "ajuda" de uma jurisprudência parasita; etc. etc. etc.

Fonte: aqui. Fala de "Inglaterra" e de um tempo muito mais recente; 
não li, mas o título chamou-me à atenção.
mas talvez seja  interessante.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Milagres da fé jurídica V - A greve soberana, o "Nóbele" da "sciência histórica" e outras passagens da mayor relevância "scocial", "pulhitica" e "ecunómica"


Um cantar da Jvstitiae milenarmente prescricionária, no modo peso pessado de quem pode manda. Entre outras adoro aquela parte em que ela canta. «Aquele banco de Jardim passou....» Que alcance, que visão; Que poder premonitório!

Veja-se esta maravilha da "ciência mística": O "órgão de soberania" "juridicamente subordinado" ao "soberano" ("povo", desta vez) que lhe paga e dita as leis e os códigos (!!) decidiu marcar uma greve mas, depois, insondáveis razões que a razão comum, profana, desconhece, levaram a que a desconvocasse. Entretanto...

Tudo legal, tudo justo, tudo "concetualmente" harmonioso e preciso, em stricta conformidade com o "direito" que, pelos vistos, já nasceu torto, com o Moisés egípcio, como Freud acreditava que ele era... Entretanto...

Interesantes e "inovadores" "estudos técnico-científicos" vêm sendo dados à estampa, mostrando como era o mundo há dez anos a esta parte (!) - tudo prescrito portanto! mas, noticiosamente falando, com a malícia própria dos "merdia" comunicacionais " da propaganda (quem haveria de pagar para ler essas porcarias de jornal), noticiada assim: "Portugueses têm 21% do PIB em offshores" quando, em verdade, deveria ser, quando muito (já era suficientemente merdoso): "Portugueses tinham em 2007 21% do PIB em offshores". É lindo de ver um "investigador" de uma "consagrada" "universidade" "atualizar" assim os seus dados sobre a "matéria de fato" (entre aspas ponho ou as novas palavras do AO90 ou os "conceitos jurídicos", ou jurisconceitos, que enxameiam esta língua que erradamente a "verdade oficial", isto é, a "verdade jurídica" ou a "verdade histórica" equivalentes à mentira que convém ao poder que está e vai sendo,  diz ser a do pobre Camões).

Mas não, não há (como poderia haver?) nenhum prémio "nóbele" para a "ciência histórica", nem "pura" nem na variante de "arqueologia ecunómica", como parece ser o caso. Sem dúvida o puto, o Gabriel Zucman, merecia um "nóbele em história" nessa variante, a menos que se chamasse Susana,  só que se ele fosse a "espanhola" Susana Gonzalez, ou a "portuguesa" Sónia Melo (dois desses bodes expiatórios regularmente seleccionados para holocausto, no caso cabras - as senhoras que me desculpem pois se trata apenas de "adotar" a expressão - para que o resto fique na mesma, tudo muito legal, muito justo e bem limpinho... na mais pura "verdade honesta"...) e fizesse as investigações "ecumenónicas" (esta inventei eu, que também o tenho às vezes direito...) que fez nessa área da "ciência mística" e "social-arqueológica" que é a "ecunomia", jamais a carapuça lhe seria descoberta, a mesnos que as suas "verdades" não fossem suaves e doces para o ser na história do estado, para o estado-criatura jurídica que é à maneira de deus supremo, e se Deus é a Verdade, então a Verdade está com o estado, e a Verdade é o Estado. (Tanto faz se estado-empresa ou se empresa-estado, a merda é "exatamente" a mesma). E, de "fato", as "verdades" do puto não poderiam ser mais suaves e doces para o ser na história: veja-se como ele até "descobriu" que «O recurso às off-shores não parece ser influenciado pelo nível de impostos.» Fantástico melga Zucman! Tudo cientificamente legal, tudo justo e tudo - à "exceção" de um ou outro bode ou cabra expiatórios - gente séeeeria, honrrrrada e honessssta! Ai de quem disser o contrário, pois leva com a Vara dos Justos & Associados... com a Vara da Verdade Jurídica que é a dos....

advogados-sacerdotes, criadores de estados e federações, autarkeias e Yupidos, de afundações, associações & grandes uniões de toda a espécie, de "pessoas jurídicas" singulares, mistas e colectivas, apoiados numa "ciência jurídica" tão pura e criatslina quanto essa do Kelsen, uma refinada merda que só é pena - e aí está a contradição - ainda precisar de humanos para se exercer e... sobreviver. Mas sim, humanos tão pretendidamente elevados e puros que são como puro espírito, porque tudo é espírito como dizia o Berkeley, e é para eles o espírito que, pela força do querer da razão iluminada, gera o hamburguer com batatas fritas que as almas imperfeitas, aprisionadas que estão em corpos descalcificados, feios e gordos, haverão de comer toda a vida, pagando e dando graças pelo veneno legal que ingerem... Poluíste, então hás-de comer os resíduos, até ao valor limite legislado obviamente, tudo para bem do estado-empresa e da eterna jvstitiae

Termino sem esqueçer as minhas amadas Cocktail. Para a próxima honarei aqui o meu querido Tony Carreira, um senhor da "música popular", tão "ilegal" quanto os carrosséis e as vendas de farturas das feiras desse portugalório sem fim (à maneira do império dos romanos), mas infinitamente mais legal do que as "legais" transferências para offshore, as viagens da HUAWEY ou até os almoços sem "fatura" das inúmeras "coletividades", associações, etc. etc.

Para todos boas prescrições, e bons voos para offshore enquanto novas leis não vierem, para refinar o procedimento... E olhem, não esqueçam os "créditos laborais" que, legalmente, ao que sei, prescrevem ao fim de dois anos. Se não puserem a "açãozinha" a tempo depois não se queixem, porque a massa... chapéu! Milagrosamente desaparece.... como os papéis dos biliões do BES Angola... Uns mágicos estes queridos do capute...

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Da série grandes textos I - Animal Farm

   Fonte: aqui.


Friend of fatherless!
Fountain of happiness!
Lord of the swill-bucket! Oh, how my soul is on
Fire when I gaze at thy
Calm and commanding eye,
Like the sun in the sky,
Comrade Napoleon!

Thou are the giver of
All that thy creatures love,
Full belly twice a day, clean straw to roll upon;
Every beast great or small
Sleeps at peace in his stall,
Thou watchest over all,
Comrade Napoleon!

Had I a sucking-pig,
Ere he had grown as big
Even as a pint bottle or as a rolling-pin,
He should have learned to be
Faithful and true to thee,
Yes, his first squeak should be
“Comrade Napoleon!”

G. Orwell, Animal Farm, 1945

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Mais um post com bolinha vermelha, por causa do foda-se, do caralho e da puta que pariu

O boneco e o texto fiz eu, mas a ideia deve ter algum dono, que não sei quem é. Se quiserem processem-me, como fizeram ao meu querido Tony Carreira. Até pensava que essa coisa do "Mistério Público" tinha mais que fazer do que empenhar-se em que eu ouça música da original, de auctor como dizem os juristas. 

A "bolonhesa", ou seja, o lado obscuro e fedorento do "espírito de Bolonha", continua legalmente a dar "belos" frutos cá no portugalório (leia-se, frutos do "trabalho" com "vínculo laboral" de ilustres "juristas", "deputados" e "altos", "médios" e "baixos" magistrados da "nação" - foi o caso do inefável Gago , majestade da sciencia nacional e vulto maior da "respetiva" academia, supremo auctor do milagre jurídico-legal da bolonhesa - é curioso não ter ouvido falar de relvices idênticas noutros países da "desunião europeia", mas deve ter sido por não ter estado atento aos grandes "merdia" noticiosos -, o qual revolucionou e trouxe finalmente à modernidade as sciencias e as technicas do "ensino superior" indígena).

A pressa agora é muito grande, em especial no "Politécnico", para haver um boom de doutores ainda maior do que aquele que Gago ajudou a proporcionar, dando ao paiz aquella illusão de "pügresso", que tanto fascinava o alto magistrado C. Silva - lembro ainda os seus olhinhos brilhantes diante das ordenhas das vacas, brilhantes mas não tão sinceros nem lindos quanto os de M. Gago que, de resto, já passou à história com aqueles oculozinhos marotos à Harry Potter que tão bem lhe ficavam nas ventas. Há que assegurar que a ignorância e a arrogância (para além da gatunagem) se diplomam e "dótoram" rapidamente, em breve nas "universities of applied sciences" do laboralmente vinculado  professor doutor Lourtie, pois de outra forma andam por aí "desqualificadas" e abaixo do seu "escalão" justo de remuneração, e de vitalícia aposentação ... Nada há de mais juridicamente inaceitável do que um ladrão pobre e desqualificado - ilegal portanto - desconhecedor das sagradas leis e vazios legais do estado & associados que lhe permitem roubar com seriedade e dignidade e, acima de tudo, no mais estrito cumprimento da lei.

O portugalório é mesmo um país de "dótores"...

Portanto, foda-se.

É como essa treta dos "ETI", legal, sempre tudo bem legalinho entenda-se, e portanto biquinho calado..., isto é, o conceito jurídico de "equivalente de tempo integral"... A malta já há muito que anda a cu-laborar e a dar tiros nos pés, mas ou porque é nova demais ou porque "fica mal" uma manifestação de "dótores".... um contra-senso "cultural" dirão os magistrados, até porque estadisticamente a malta está quase toda empregadinha... Graças ao milagra da fé jurídica ETI, pois para se estar empregadinho, como reza a lei e confere a "estadística", basta o "dótorado" ter um cagajésimo de ETI... Aliás, andam por aí, em "Diário da Répública" - um pasquim que há muito deixei de ler, a conselho do meu psiquiatra - "regulamentos de avaliação do "desempenho docente" onde se estabelece, por exemplo, que um gajo (um "merdas-docente", provavelmente um doutorado "pré-bolonha ressabiado como eu,"inimigo" da excelsa tecno-inovação bolonhesa) que dê, por exemplo, 74 horas de aulas por ano (e por elas seja pago, à hora como os "homens e mulheres-a-dias", o que haverá de redundar em vencimentos mensais astronómicos, da ordem dos 200 euros mensais... duzentos disse bem, um luxo portanto num país de preguiçosos "dótores"...) esteja sujeito exactamente aos mesmos critérios de avaliação do desempenho do que um outro gajo (provavelmente já um juridicamente modernizado dótor "pós-bolonhês", emérito pela "university of applied sciences" da distrital de Vila Franca de Xira de um socialismo qualquer...) que dá 730 horas anuais. É como quem diz: o desempenho nada deve à "atividade"... se a Rosa Mota soubesse disto não precisava de ter treinado tanto para ganhar a medalha de ouro da maratona. Três horitas semanais bastava, em vez das 35... do tal TI...

Por isso foda-se e, além do mais,

caralho.

Ide brincar com a da tia, ou a da puta que pariu, sempre com o desconto para a mãezinha, que até pode não ter dado nada para a concelhia, da paróquia e/ou do partido.

Aqui o vosso ressabiado invejoso vai mas é apanhar sol, até porque apesar do Verão estar a acabar está um rico dia.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Eu cá não voto, porque votar em inúteis não compensa, além de que ser cúmplice de gajos e gajas em quem não confio, seja porque não gosto deles ou porque não os conheço, seria muito deselegante. A sorte e o azar é que os tempos não estão para eles de feição, e a mama vai acabar... gostava de ver do que vão viver tantos "pastores", altos, médios e baixos magistrados da "nação", depois de terem feito o "trabalhinho"...



A descoberta da roda... Ou, a eterna sina da romana jvstitiae

Picado aqui

Nora prévia: Este é um texto impoético, com bola vermelha para os menores de idade. Mas, ainda assim, será que, por exemplo, livros do genial António Lobo Antunes - recordo em particular o magnífico Fado Alexandrino - devem ser recolhidos e queimados; ou que as bibliotecas públicas devem ter secções de literatura para "adultos", com "bola vermelha", dado que nelas estão expostos aos jovens, incluindo os menores de idade, livros onde se lê, por exemplo, fuder, foda-se, caralho?! Acho que não, mas vamos ver até onde chega o "respeitinho" da autoritarite "democrática".

Mas vamos ao texto. É sobre a descoberta da roda ... de que não é a técnica que globaliza, mas sim a técnica que há milénios a lei cavalga. Tudo legal, portanto,..  E, no entanto, por onde andarão os & Associados cavaleiros desses tão "inteligentes" "algoritmos"?... Ah, já sei, devem andar a "trabalhar" novas leis e "repetivos" "vazios"... que tornam, enfim, o mundo mais "justo"... O cobarde-canalha moralista, o advogado que tudo fode legalmente, tal como o seu "irmão" juiz que julga de venda na venta, pois a "verdade" para ele é coisa invisível para os olhos, deviam assumir de uma vez por todas a merda que fazem e permitem que se faça, e, no fundo, a merda que são, tal como eu sou - também eu, macaco, finjo muitas vezes não ver e minto; sou "capitalista" desde pequenino, pois sabia perfeitamente que a bola era minha; sou, como se vê aliás pela foto, extremamente vaidoso, e, felizmente, porque ainda não perdi totalmente essa "humanidade" que, julgo eu, nos caracteriza a todos enquanto humanos, fodo e gosto de fuder, e continuo a ser capaz de matar e de amar, de construir e de destruir... etc. etc. Mas não, eles, os "puros" seres impolutos e "livres do pecado", são o rosto da perfeição sagaz e da grande moral pública, dos grandes ideais do bem e da jvstitiae, da igualdade e da liberdade - que é fundamentalmente a sua de julgarem irresponsavelmente, sempre com a cabeça no "mundo das ideias" e a mãozinha de neve, molenga, bem agarradinha ao "vil metal" do "mundo sensível", sempre serventes do "soberano" que lhe paga e dita as leis. Eles, os patos de Goethe, que ao longo da história (que o patrão deles faz) serviram a toda a espécie de canalhas, a Hitler e a Estaline por exemplo, e que não querem (tal como o patrão deles) que isso se veja. Depois da merda feita, no caso os holocaustos nazi e soviético, vieram dizer - e dizem-no sempre - que afinal aquele direito... não era direito, pois estava torto... Sempre fiéis ao misticismo de uma treta chamada "separação de poderes" que este gajo, ao que parece, aprofundou (e como poderia a jvstitiae ser independente "trabalhando" ela, com vínculo laboral entenda-se, algo que ela vê no seu mundo ideal como uma "suburdinação jurídica",  para quem faz e lhe dita as leis com base nas quais ela depois há-de julgar?) ela eleva-se sobre o comum dos mortais até ao "supremo", até à "alta magistratura"... Tanga, treta, tanga, treta... de tantos séculos de mergulhar, um dia não se queixem que abra uma grande campanha de caça ao patos, para seu mal e, é claro, também para o nosso, o dos profanos... que afinal sempre precisamos de alguma ordem e defesa. Puta que os pariu, com salvaguarda da mãe que pode não ter tido culpa, e também, agora e sempre, com o habitual desconto para as "exceções"... muito raras neste caso. Eram eles, os moralistas da jvstitiae, que deviam responder pela Yupido. tal como haveriam de fazer por inúmeras mais coisas que desde há milénios emporcalham o mundo e o tornam, a espaços, qualquer coisa de selvagem e inabitável... lugar de holocausto portanto.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Milagres da Fé Jurídica, "Batismal" ou Nomotética IV - a cidade-criatura jurídica

O que será que uma criança vê mentalmente, ou imagina, quando ouve alguém na "cultura" dizer coisas fantásticas como esta:

Queda de 4% do BCP arrasta Lisboa para o vermelho

Será que a liberdade de pensamento só começa a ser possível quando a linguagem começa a parecer estranha?

Lisboa, em deslizamento de terras, sendo arrastada pelo BCP para o vermelho visível ao fundo? Fonte: aqui

Uma nota assertiva, à maneira de "analista": aqueles que de vós, com profunda e inconsciente fé jurídica, ainda crêem nas jurídicas separações, corpo/alma, causa/efeito, sujeito/"objeto", estado/igreja, economia/política, esquerda/direita, público/privado, etc., etc., saibam que a ICAR, tal como o estado, respeitam a mesma fé jurídico-nomotética que lhes dá essência, e por isso ambos escrevem "batismo", como manda a voz "soberana" que ditou o "acordo" ortográfico... O problema dos dualismos, tal como dos trialismos, tetraísmos, etc., i.e., de todas as "ciências categorizantes" do ser (na cultura) do humano, está portanto em que tendem para o monismo e não para aceitar a imensa diversidade de coisas que são como são quando são. Não são, por outras palavras, pagãos. O "profano" e o verbo "profanar" são presenças obrigatórias na "história" do estado - da empresa-estado ou do estado-empresa, é equivalente pois ambos nascem da vontade de grandeza - e das religiões "do livro". "História" que é, por definião, a mentira que convém ao poder.


BCP, outrora também denominado "millenium", (deve ter havido algum desdobramento jurídico do "conceito" e da pessoa "coletiva"), caído 4% em bicos de pés, sorrindo maliciosamente e apontando para a sofrente Lisboa, ao fundo ardendo, depois de a haver arrastado para o fogo vermelho do seu inferno.


Juridicamente falando...

Foto: daqui

.... "existem" "ovos belgas", contaminados ou não, "carros alemães", "economias nacionais", alheiras "mirandelenses", maçãs "alcobacenses", bombas agás "norte-coreanas", ginjas "obidenses", pêras rochas "bombarralenses", música "portuguesa", pinheiros e florestas "nacionais", bacalhau "norueguês", ideais "europeus", culturas "orientais", etc. etc. etc., isto para além de "autores" morais e materiais de tais seres. É um sem fim de homéricas criações e "criaturas" que colonizam e preenchem o mundo até à totalidade dos seus "vazios".... até que o mundo não possa mais ser dito pela primeira vez, com aquela clareza do dizer de quem por si mesmo o descobre e nele se descobre. Quantas vezes o mundo morreu já, asfixiado pela redundância ou silêncio do dizer?  O Verbo que foi ao início, feito carne ou feito livro, talvez seja afinal sempre o mesmo verbo do fim. Talvez o mundo em holocausto seja incapaz de falar da sua morte, dessa morte que aplana e alarga e tudo preenche até ao mais brutal dos silêncios. Não sei.

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Analistas & Cus-laboradores

Fonte: aqui

Contrariando a espiral do silêncio, devo confessar que, quando ouço falar de "analistas" e "colaboradores" o que me vem pavlovianamente à ideia são cus. O analista aparece como aquele que os cheira, ou os perscruta nos eflúvios das cuecas, e cuja oratória é assertiva e penetrante, ou seja, algo de ir ao cu. (Não escondo que, quando penso em analistas, vem-me invariavelmente à mente o dr. Luís Marques Mendes, mas não consigo explicar porquê, poie ele até me parece um homem normal e, de resto, bastante viril). Quanto aos cus-laboradores, eles aparecem-me como aqueles que, por assim dizer, dão prazenteiramente o cu ao manifesto (eu também já dei, por isso fiquem descansados aqueles a quem servir o barrete). Ando até a pensar enviar ao meu ídolo Quim Barreiros - sim, é sincero, admiro-o e admiro o seu magnífico "trabalho independente" em prol da cultura do "Portugal" - a letra de uma canção que compus intitulada "Cantiga do cu-laborador", em homenagem ao homem, mulher ou transgender que, sem vínculo laboral, cu-labora noite e dia, incluindo sábados, domingos e dias santos, para gáudio produtivo da "entidade empregadora", outrora rudemente denominada "patrão" - que nome feio... Eis pois a minha confissão. À qual poderei juntar uma outra: a de que aprecio o anal (além do oral, claro está, de gosto tanto quanto sei praticamente universal), uma vez salvaguardadas as normais condições de higiene íntima. Só lamento a circunstância da minha inaptidão cu-laborativa, dada a crónica hemorroidal da qual sofro e que severamente limita o meu prazer cu-laboral. Gostaria de poder cu-laborar com prazer, pois sou um hedonista e, filosoficamente falando, aprecio tanto o velho Epicuro, quanto desaprecio a ataraxia dos estóicos, como a de Zenão de Cítio, que gostam de cu-laborar apesar do sofrimento e do combalido andar do day after, que aliás pode durar vários meses, tal como pude comprovar nas minhas investigações, dependendo do comprimento e, em especial, do diâmetro da ocorrência. Eles - os estóicos - dizem, e eu acredito, que um cu-laborar sofrente é como qualquer outro sacrifício libertador - o do cilício, por exemplo - e que o importante é dar-lhe um sentido espiritual, cósmico ou divino. Eles lá sabem. Se por acaso encontar por aí algum estóico que me agrade, não excluo a hipótese de lhe dar um empurrãozinho por trás para o ajudar a penitenciar-se, isto se ele o desejar é claro e, repito, se for do meu agrado. Limpo e rapadinho como deve ser, não só mas também por causa dos micróbios da ASAE, com mamas bem feitas, não demasiadamente hormonais, como aquelas em banda que nos olham com aquele sinistro olhar estrábico dos mamilos, nem demasiadamente grandes, tão grandes que não dêem para acreditar. Sim, porque o ser hedonista não impede que se seja um homem de fé, e eu acredito na cu-laboração prazerosa, que o é pelo menos para a maioria dos cus-laboradores, estimuladora da produtividade e da riqueza das nações, como dizia o Adam Smith - o Adão Ferreiro, em português - que tinha aqueles caracóis postiços lindos de morrer.

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

A propósoto do T-Roc e da greve na empresa-estado Autoeuropa/Volkswagen...

O T-Roc é um carro (um SUV), da marca Volkswagen, movido a combustível fóssil i.e., gasolina e... gasóleo. É um "carro alemão" - dizem os "analistas". (o "ser alemão" é algo que me transcende, tal como o "ser português", "alentejano", "benfiquista", "portista", "lisboeta", "volkswagen", etc., mas ser "carro alemão" é algo que para mim ainda é mais obscuro e difícil de entender. Mas não é disso que queria falar.)

Faz sentido produzir carros que em breve se espera que deixem de poder circular em várias "cidades europeias", desde logo na bela "cidade alemã" de Munique? 

Faz sentido que uma "empresa-estado" como a Autoeuropa/Volkswagen nuns "estados-empresa" pague e noutros não (e, pelo contrário, até receba, como acontece no "Portugal" e na "Europa" onde a "Autoeuropa" (não sei quem é "ela", mas não há dúvida que é feminina, ao contrário do macho "Portugal") tem recebido "incentivos" financeiros, fiscais, de "formação", etc. que já andam na ordem do bilião de euros) pelo crime ambiental (sim, o crime ambiental da poluição, há muito "consagrado" no "código das penas"  do "Portugal" (Artº 279, alínea b)? O que fizeram então a PJ, as "brigadas" do ambiente da GNR, o Ministério Público" do "Portugal", etc., quanto ao crime de andarem por aí tantos "Volkswagens" a poluir o ar do "Portugal"? Ah, já sei: decerto ou já prescreveu ou um estado não pode criminalizar (ou sequer multar) outro estado, certo? Tudo coisa da "madame" jvstitia, romaníssima (sim, ela sabe-se romana mas eu, uma vez mais, não entendo o que seja o "ser romano"... a "prima" diké já era romana?...) que paira no etéreo da verdade supra-sensível, e dos seus ilustres e dedicados serventes  & associados... a doença da cultura do humano... raiz de todos os holocaustos...

Agora, saber se um estado pode fazer greve é fácil de responder: é claro que sim! Pois a empresa-estado "Autoeuropa/Volkswagen", que são todos os seus "trabalhadores" (há que descontar os desvinculados, ou precários "colaboradores" que juridicamente não contam como "trabalhadores" mas que para o estado-empresa do "Portugal" contam como "empregados"... iguaizinhos aos vinculados trabalhadores... uma perfeira demência jurídica, ou dementiae juris, como adoram os supremos jurisconsulto-res) mais a "cultura de empresa", as suas lendas e tradições, os seus rituais e mitos fundacionais, a sua língua própria, as suas leis-regulamentações e o seu "território-propriedade", incluindo o "intelectual-patenteado" ...) fez greve!

Há que ver que há na criatura jurídica "Autoeuropa/Volkswagen" também um dualismo alma-corpo... que a alma (i.e., a administração ou "cérebro" que está no CEO e com o CEO) está zangada com o corpo (i.e., com os ditos "trabalhadores" e "colaboradores" que habitam a caverna), pois aquela não queria que este fizesse greve... É o que acontece no estado-empresa, com os seus altos e baixos (e baixíssimos) magistrados que estão no CEO... e ... o "povo nobre e imortal" que polula nas cavernas... 

Para que tudo fosse belo e completo só faltava mesmo uma greve da alma... mas isso ao que parece nunca aconteceu... é algo que os sindicatos desconhecem e talvez seja  até uma impossibilidade... da "cultura"  Vivam pois os sapos, as salamandras, o irmão sol e os irmãos lua e oceano que jamais "greveiam", e, sobretudo, os humanos corpos belos que ainda restam por aí, em especial depois dos 30, que são os sobreviventes da`devatação do "crime legal" diariamente perpetrado pela dita "indústria alimentar", suas empresas-estado e seus amáveis serventes, incluindo os "produtores" agrícolas e agropecuários... que ofensa maior para os animais e as plantas, que são quem de facto produz e se reproduz, serem transformados assim em "objetos" de produção humana... coisa de "jardineiros" dementes... essa de se chamar "produtor de maçãs" ou de "batatas", por exemplo, para humilhação, neste caso, das macieiras e batateiras!

O "macaco humano" - e eu, sem dúvida, sou um deles - haverá um dia de perceber para que servem "exatamente" as "leis" das ditas empresas-estado e dos ditos estados-empresa... digo assim, porque o esforço jurídico-"científico" de "desdobramento do conceito" tem sido enorme aos longo dos milénios; por exemplo demonstrando que a "empresa" só apareceu no século XIX com a dita "revolução industrial"... o conceito jurídicco de empresa entenda-se, coisa que até pode ser verdade... mas daí a dizer que a empresa antes não existia, ou que o estado ou o império não foram "exatamente" como grandes empresas, vai a distância da deliberada falsidade... é como se só os olhos da alma vissem... e os outros fossem cegos ou não precisassem de ver, daí a venda na venta da dita senhora, a "romana", jvstitia. Só tenho pena de já cá não estar para ver a primeira greve da alma...

Boa noite e bons sonhos. Talvez a gente um dia ainda se encontre por aí. Ou talvez não, que é o mais certo.

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Zarathustra did not spoke like this ...

[...] Stop listening to everyone else. [...] The world is waiting to hear what you have to say. [...] ??!! So, logically, the "world" is not listening to the advice... just "me", right? And then, for sure, God is not dead... because He is who is talking to "me" here, right? He tells me: "Listen to Me" and forget what everyone else says... Now, admitting we all do the same, how the "world" of the "prophecy" would be like? Remember what "prophecy" says: out there is a "world" waiting for "what you have to say". A "world" where people are no more listening to everyone else. Now if you say something, who's really the listener? God is the answer; He or someone in His place. The "world" therefore is like a huge spherical onion, at the center of which God is positioned, listening to you and giving you "good" advice, you who are in one of the layers of the onion, doing your job for "Him". Such "world" can only be a totalitarian one, just as Hannah Arendt once described itNot a world of supermen but the world of a "superman", a global juridical creature, or a global leviathan, that sets out the rules and the pace of all things. You are a nothing at the service of everything and, in practice, nobody is listening to you. And that's still a "world" ruled by morals, since "He", the monstrous creature, always gives you "good" advice. This is not the world envisaged by Zarathustra, nor by Socrates, but the "convenient" interpretation of Nietzsche and Plato, the one that imposes to humans a global slavery state and agenda. So this is my advice: be aware of such ridiculous (and though, dangerous) advices telling you, in this case, how to transform your life in less than a year. For that you must always ask yourself for the identity of the "advisor" - who is "he" the so much interested in the transformation of my life, where "he" lives and how he or she lives, who pays him or her for telling me things like this, etc.  And meanwhile of after that, try to give him or her your enlightened advice, or try to share with him or her your experience of life or your particular concerns with life.  You'll probably see that there is a "nothing" out there, a "nothing" that wants you like him or her...

Valdemar J. Rodrigues
Sintra, August 29th, 2017