quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Crónicas da sensatez I - Coisas simples que continuam sendo como verdade, apesar das covidesterias históricas...

Sim, mesmo na caverna há coisas simplicíssimas que não mudam e continuam sendo como verdade apesar de todas as covidesterias históricas... (é ele, o "mau", o "tócico" "infetado", o "facista", o inimigo do "pove"... etc. etc.) tão velhas quanto a história... uma puerilidade de criança portanto, com não muito mais de uns reles 8000 anitos... o que é isso afinal para nós, índios?

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Diário do nojo X - A pseudo-ciência cóvide só vem à baila se for para lhe foder (um pouco mais) a vida...

 ... de resto, os cálculos são "exatos", nem à cagagésima (constância) sensíveis à cóvide dezanove & sucs., nomeadamente para o cálculo da sua pensão de miséria... após décadas de descontos certinhos direitinhos para a (in)segurança social... Ou será que vossa mercê achava que o cóvide podia "afetar" a esperança média de vida?  Ah!, que ideia parva... Veja lá neste "comunicado ao povo" se consegue descobrir alguma referência, por pequenissíssima que seja, à cóvide dezanove?  Se não aparece é porque cientifico-poligraficamente não é verdade... No fundo no fundo o importante é você gostar...  se gosta de ser "fodidoea" aproveite! No admirável novo mundo em construção você vai poder andar com "ele" sempre encavado... 24 horas por dia e 360º à sua volta, como o BES,... é preciso é ter "inteligência emocional" e cultivar a empatia... A verdade afinal é o que a gente gosta!

domingo, 29 de novembro de 2020

Diário do nojo IX - A pseudo-ciência covidiana, em era de "holocausto bom", para salvação dos ignorantes "puros" e "respetiva" "inteligência emocional" (a começar nos tribunais, com a paixão e afeição dos ivízes face aos assassinos "bons", que são aqueles que matam em massa em nome do "bem comum"... das massas...)

É mau desprezar a (pouca) inteligência humana vivente que por sorte ainda vai conseguindo escapar à força bovina da manada... Mas é péssimo quando ela é espezinhada e castigada... Em o portugáliae (que és tã linde, linde de morrer) o espezinhamento e os maus tratos duram há novecentos anos, mais coisa menos coisa, com períodos de simples desprezo e um ou outro, raríssimo e episódico, de estima e consideração. A (pouca) inteligência quer-se morta, para eventual encómio e comoção póstumos, e a viva quer-se "emocional", "afetiva" e empática... em especial para com as vítimas que os chefes e os correlegionários deles sub-liminarmente reclamam... todos os dias... assim: Quantos arranjas para fodermos? Quantos conseguiste entalar? Que vazio ou malabarismo ivrídico-legal (ou ivris-constitvcional) descobriste para os fodermos legalmente ainda mais, e sempre sempre sempre em nome do "bem" "coletivo"?

Depois de tanto tempo de atrocidades e de violência psicológica, em especial nestes 46 anos portugalórios em que até se podia ter aprendido e ensinado qualquer coisinha,  o que esperar senão coisas assim?  É claro que a "verdade"  há muito se tornou política (afinal o que é isso de "políticas de ciência", "ministérios da ciência", etc?) e, nesse caso, tornou-se histórica. Historicamente tem razão quem vence, e vence o maior número ou o "coletivo" com melhores "canhões"... Por isso a minha verdade é maior do que a tua... etc... e sacrifica-se a verdade da "minoria" para gáudio das massas... na escola e na ciência... tudo romano, escória de império, ivris-cloaca a pedir nova "constitvição"... para que tudo possa começar de novo outra vez igual... depois do holocausto necessariamente.... para saciedade dos "bons" e purificação da cidade... até à próxima "desinfeção"...

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Descobertas de merda I - A publicidade

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Já viu, meu consumidorzinho de reclames, marquetingues, propagandas & publicidades afins que, se acaso houvesse alguma coisa que fosse melhor para si conhecer do que para quem lha dá a conhecer, só mártires lha dariam a conhecer? Será que já deu conta da terrível escassez de mártires que vai havendo hoje em dia por esse mundo fora? Se sim, então festejemos! Talvez seja sinal de que estamos a caminho de algo bem melhor do que esta merda que dura há perto de 8000 anos... 

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Desejos de passado I - Lembra-se por acaso?

O "miea carea concidadanea" lembra-se que, nesta altura da história, ainda ontenzinho, já havia esquentamento global, guerra fria, poluição, desgovernos, "facismos maus" e, não obstante, ainda havia música assim? Já pensou? Que ainda havia Natal e Ano Novo? E as crianças ainda tinham esperança de futuro porque eram elas o próprio futuro e não (ainda e já)  a vontade de um filho da puta de um führer "bom"? Veja, se é que tem lembrança, a merda que andou fazendo e ajudando a fazer nos "desgovernos" de que foi führerzinho, diplomado pela prostibular "universidade da vida", desde a paróquia até ao G8,  nestas quatro, cinco décadas no máximo.


Ou acha já que estas músicas são "infeciosas", estimuladoras do truca-truca e de temíveis cóvides dezanoves & merdas virais sucs., ou de derretedores esquentamentos globais, que você, ignorante führer, meu ranhozito invejoso e bruto, deixou que fossem sendo produzidos aí mesmo à frente das suas barbichas ralas, para holocausto dos "maus" e salvação dos "puros". como vossa mercê, heroizinho desde que "naceu"? Não tenha é medo de mim: se fosse eu perdoava-lhe, desde que reconhecesse a merda que fez e/ou consentiu que se fizesse entrementes neste tempo todo. Mas agora já não poderei ser eu. Vai ter de se aguentar com o que vier a seguir, e sem a minha ajuda porque já estou demasiado velho. O meu tempo passou, e você se calhar ajudou bastante a que passasse. Seja como for, ou boa sorte ou puta que o pariu - talvez o aventura ou os camaradas das máfias a quem você fez vistas grossas (enquanto me atacava mais aos meus cerca de 10^6 irmãos que emigraram) lhe façam a folha... para mim é igual ao litro, será que entendeu?

Diário do nojo VIII - As fake-subtilezas dos mérdia de massas e a eficácia das "autoridades de combate ao cibercrime"...

 O nojo é cortante e constante... veja por exemplo esta parangona fake-new oficial:

EUROSTAT: preços das telecomunicações aumentaram e estão acima da média europeia

Você, que anda às voltas com a puta da vida, a ver se consegue almoçar para a semana que vem, e dar almoço aos seus rebentos fodidos pela "cidadania" & etc. etc., que almoçam e jantam a esperança que canta o amanhã digital, descarbonizado (?), desmaterializado, circular (?), isto além das cristinas ferreiras que sucederam a tantos tantos nestes 46 anos de estupidificação planeada pela ignorância que tomou conta desta merda, e que só tinha a "universidade da vida" ou cursos obtidos na secretaria do Campo Grande & afins... ("Ponha doze...") reparou por acaso que falta, na parangona, o ONDE da "new"? Que é preciso ler o "miolo" para perceber, é claro, que só podia ser na merda do portugálio que és "tã linde, linmde de morrer!"... "heróis do mar, nobre (???) "pove"... etc...

Agora imagino o nojo profundo e imundo que vossa mercê sentirá, o nojo humilhante da mais breve e leve inteligência que tenha o "azae" de  brotar nesta merda de cloaca do império romano, onde por cada trabalhador há pelo menos 15 polícias a ver o que ele anda a fazer, ao ler que:

Fraude financeira dispara 60,5% desde março com aumento de transações 'online'

O que acha que andam a fazer por si as "autoridades" ciber-policiais? Acha por acaso que andam a ver as gajas, gajos, e t-gajes "nueas" que você e eu tanto gostamos de ver, para ficar em memória futura na nossa "ficha suja", se acaso você (eu já não) se meter na política ou pedir algum apoio social, que é coisa para "putos" do partido do estado, gente ungida pelo sacro óleo do "anti-facismo bom", meu grande safadote? Acha por acaso que essas "ciber-autoridades" estão preocupadas com o que lhe andam diariamente roubando na Internet os camaradas-amigos hackers e o pessoal das máfias?! Olhe, sabe o que lhe digo: acredite e esqueça, tome um ben-u-rom e durma... durma o mais possível... "quica"  eternamente... E se não tiver vergonha (como muitas merdas moralistas não têm e jamais terão) vá vendo mas é, como eu, uns saudáveis vídeos pornô UI (Un-Intelectual), como estes que encontrei aqui, com boa definição a maioria, com qualidade (como vê, vi-os quase todos), ainda "free" e felizmente ainda não censurados pela "autoridade" indígena de combate ao (nosso pequenino, pitchú-pitchú....) ciber-crime... 

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Poligrafias VI - Gostou das botas?

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Ah!, meu(ea) grande safadote(a)...  por acaso verificou se as "botas" têm "idade legal" para serem olhadas? Já viu que pode estar incorrendo em "crime de pensamento", em crimideia como G. Orwell tinha previsto? Vá lá, tenha mas é juizinho... deixe-se morrer dos olhos que é o melhor... suavemente claro... sem ira nem raiva nem desejo nem a ponta de um corno... O grande olho liberal vela por si... no aquém e no além!

domingo, 22 de novembro de 2020

Diário do nojo VII - A fake-newcidade das news fake-oficiais em que surge a tanga das "gerações", apagadora de "galambas" & afins, e a tanga da história que parece ter começado mesmo mesmo mesmo ainda ontem...

Sim, a coisa das "gerações" é tanga que mete nojo e tudo no mesmo saco, "apagando" assim os patrícios "filhos do partido do estado" e os "naturalmente bons" das públicas empresas e negócios, que os há sempre bem novinhos, quando "machoes" às vezes ainda sem barba e, quando "fêmeaos" ainda com as maminhas bem arrebitadas e postas no sítio, e que estão e-cunomicamente acima dos "progenitores 1 e 2" em "riqueza", não só porque são filhos deles (herdeiros das "respetivas" fortunas arranjadas tantas vezes sabe Deus como ou com que ivstitia) mas porque herdaram também deles, muito dinástica e racisticamente  (porque "filhos de peixes sabem nadar...") o direito a governar como patrícias "autoridades republicanas" as plebeias reses do "povoe", desde a paróquia junta de freguesia até ao G8, passando por tudo o que está entrementes... 

E é além disso a tanga da história que começou sempre ontem, dando nojentamente a entender que agora é que é a primeira geração a viver pior do que os pais viveram, isto quando, na verdade e ponderadamente como devia ser, no portugaliae (que és "tã linde, linde de morrer"), já se vai a caminho da terceira geração... uns líricos estes rapazinhes e rapariguinhes...

sábado, 21 de novembro de 2020

Diário do nojo VI - O revisionismo histórico, cause "Forever and ever you'll be the one", etc. "Estudos histórico-literários" reabilitadores do serial-killer de Pombal, ou a "moderna" apologia do "bom canalha" e do mais nojento provincianismo que ofende, além dos factos, a pouca inteligência humana que ainda resiste a esta merda toda...

Quando não há consenso sobre a verdade dos factos, a solução é i-los moldando aos poucos e habilidosamente; é limar algumas das suas arestas mais feroces e intragáveis, realçar outras para que adquiram o "peso" e o brilho que não têm... ajuntando-se ao servil de muitas réguas, compassos e esferas, e, subtilmente, ir amaciando um ou outro facto... sob o dossel de prata da linguagem prolixa... historicamente usada para encobrimento da merda que não raramente tem por baixo... Dos fascistas assassinatos em série no caso, da tortura humana, do ar irrespirável das masmorras dessa baixa lisboeta que é "tã linda, linda de morrer", da censura aos autênticos liberais (e.g. a Voltaire), e, enfim, usada para a apologética da escuma de uma vaidade provinciana que até teve por amigos reis, além de muitos "dótores & ingenheiros" - mais apropriadamente "arquitetos" de tudo e mais alguma coisa, desde que grande, chocante, ofensiva da inteligência natural do ser na cultura (do humano) onde jaz, de facto, a verdadeira humanidade... Um pulha da pior espécie esse Pombal e os lambe-botas dele, que agora anda uma vez mais a ser polido e reescrito, alimentando-se assim o nojo de uma academia dada ao nojento (é como aquela atracção infantil pelos excrementos e os tratados sobre eles - escatológicos no literal sentido) e castigando-se, como se deve (julgam estes "sábios de merda", outra vez no literal sentido) a pouca inteligência à solta que ainda resta por aí, incapaz de dar-se no nojo do histórico prostíbulo intelectual em que a escola tantas vezes se transformou...


PS: Aguarda-se ansiosamente a reabilitação de Robespierre, outro grande "arquiteto" "liberal" e inventor de "novas tecnologias" que a história conheceu... ou talvez não... porque levou com a guilhotina no pescoço...

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Diário (vespertino) do nojo V - No céu é que a vida vai melhorar... finalmente...

Ee mie care concidadane prepare-se para uea mandarem para o espaço... lá é que vai finalmente ter uma vida boa... humeana e justea como deve ser e rezam ueas liberais constitvições... isto aqui por baixoe está ume horrorea... uma merdaeo... vá mas é preparando aus e-maleoas...

Diário (vespertino) do nojo IV - Mais agentes "maus" de "autoridades boas", que são sempre bué menos que os agentes "bons", e não porque sejam mas porque têm de ser... senão a merda histórica não funcionava

A querida "azae"... uma "autoridade" necessariamente "boa"....com uma clara maioria de empregados (necessariamente) bué "bons"... e ai de quem se atrever a dizer o contrário! Ai leva leva, de certezinha que leva... 

Heróis do mar, nobre (???) "pove" ... etc

Diário do nojo III - O "bem" que tem de ser "bom" e o "mal" que tem que ser "mau", e "bom" e "mau" tudo o que promanar deles, e não por ser assim, mas porque historicamente não se consegue sair desta merda

 Um nojo sem fim, uma indecência vergonhosa para a dita "humanidade"...

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Diário do nojo II - O "Pügresso" e-cunómico do portugaliae, que és tã linde, linde de morrer...


Fonte da imagem: Aqui

Os/as cornetas escreventes-falantes da triste coisa chamada "comunicação social" - esse sepulcro do jornalismo histórico onde alguns cadáveres adiados ainda procriam - haveriam de lembrar, por exemplo, que a "Europa" é grande, que "Europa" não é a mesma coisa que "União Europeia" (nem, menos ainda, "€-grupo"); que a "União europeia" já teve 28, e dos 27 que (ainda) tem uma boa parte deles, como se vê pela imagem acima, aderiram à (ivris-)coisa ainda ontem,  sendo quando entraram (para a coisa) economias destroçadas pelo socialismo histórico USSR & Sucs. e, entretanto, já ultrapassaram o portugaliae que és tã linde tal como, além dele, outras excrescências do "império romano"... (ou estado-monarquia, como é esse Luxemburgo, que parece funcionar com "povo emprestado" em regime de off-shore continental...) Por isso, a parangona "Portugal é o quinto país da União Europeia com mais pobreza entre quem trabalha" é de uma fake-subtileza excruciante, decerto agradável para os "tóinos" "dótores" pela "universidade da vida" que tomaram conta desta merda em 1976, e procriaram como lapas desde então, e desde então vêm sistematicamente espezinhando e castigando a pouca inteligência indígena que, por aqui e por ali, ainda vai conseguindo brotar e manter-se viva - a esperança de para a semana ou mês que vem comer qualquer coisinha vai-a deixando porém entre o "cavalo do espanhol" e o "eutanasiado feliz"... ou já o "alegre desaparecido" que vai mundo fora espalhar o fado e a "cultura portugueza, ora aí está!", ou seja, o "emigrado qualificado" que, se calhar, ainda tem cá contas de IMI para pagar... o malandro... Mas nem sequer era preciso tanto, ser tão "catedrático" ou "sábio" para perceber estes e outros trânsitos intestinais diários do nojo indígena e da violência psicológica contra a pouca inteligência que ainda consegue resistir. Bastava ler o "miolo" da fake-parangona para suspeitar da fake-newcidade de tudo isto, senão veja o meu bravo leitor por exemplo: "O país [i.e., o portugaliae] passou de oitavo lugar, em 2018, para quinto lugar, em 2019, no grau de pobreza no trabalho na União Europeia (UE)... 

Heróis do mar, nobre (????) "pove", etc

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Diário do nojo I - Os agentes "maus" das "autoridades boas", que são sempre bué menos que os agentes "bons", e não porque sejam mas porque têm de ser... senão a merda histórica não funcionava

O indescritível nojo da merda de país-cadáver produzida pelo "centrão" "correto", autor da merda achega achega... o retrato das "democracias liberais" do "fim da história" (que continua)  não podia encontrar expressão mais tenebrosa e de horror do que em o portugálio... que é lindo de morrer... ainda se admiravam das américas boreais... é claro que para elas o portugálio é um exemplo, tal como para as desuniões europeias...  agora é assim: votar contra... não a favor de coisíssima alguma... votar Biden não por Biden mas por ser contra o Donald, e votar Donald não por Donald mas por ser contra o Biden...  c'est fini!

terça-feira, 17 de novembro de 2020

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Poligrafias IV - Da essencial desinocência da linguagem e da "Europa boa" face à "Europa má"

Dizer "bazuca europeia" não é inocente, tal como não foi dizer "descarbonizar a economia", "circularizá-la" ou "desmaterializá-la"... A linguagem nunca é inocente... A "União europeia" desuniu-se por causa de um UK "mau" (que ainda assim "contém em si" uma Escócia "boa" em potência) e, agora, acrescendo à "bazuca", por causa de uma Polónia e uma Hungria "más", a precisarem de uma "terapia boa" para retornarem ao "bom caminho", que é o "caminho dos justos e bons", o caminho daqueles que sabem o caminho... Também houve entretanto uma breve Suécia "má", desobediente das (des)orientações dadas à "manada" pela suprema OMS... mas que entretanto parece ter arrepiado caminho... da mesma forma cresce no "Brasil mau" a esperança de um "Brasil bom" ainda com algumas nuvens pelo caminho e, nas Américas boreais, assistiu-se há dias à "pré-purificação social", passando agora a haver um "USA bom", infelizmente com mais de 70 milhões de norte-americanos "maus", uns "energúmenos" incapazes de verem o "bem" que chegou a Washington (ou quase quase, pois ainda há "maus" insistindo que só se é "presidente" depois da tomada de posse) pelo que, se calhar, estão mesmo pedindo a "ajuda" de "bazuca"... Já a Venezuela "má" parece ter entretanto desaparecido... das fake-news "boas", que são as  news "verdadeiras".  A pergunta lógica, científica, é: "Porque raio terá havido na história tão grande número de tiranos, ditaduras, fascismos e autoritarismos?" Será que vimos mal? Não terão eles também querido o "bem", a "purificação da sociedade", a conversão, etc., ou seja, que seguíssemos por "aquele" caminho que era o "bom", o "justo", o "inevitável", mas que o "povo" até nem percebia "exatamente" qual ele era? Ah, já sei! Estou marcado (com a estrelinha do "mau"...) e bastaria só fazer esta pergunta para ganhar a estrelinha... de "mau", "populista", "judeu", "terrorista", "tóxico", "fascista", etc. etc. As pessoas "boas cidadonas" estão mas é caladinhas, e só falam se e quando as "autoridades" lhes pedirem a opinião... não é assim Sr. professor "doutor" jornalista (ponho doutor entre parêntesis porque não consegui descobrir na Internet nem o seu CV científico nem a(s) universidade(s) em que o sr. professor - do ensino superior - terá feito os seus estudos de comunicação social e/ou obtido os seus graus académicos)? 

sábado, 14 de novembro de 2020

Benefícios admiráveis da pandemia do Cóvide Dezanove & Sucs.

Não, não é o advento "admirável" do "novo" mundo digital nem a tremenda redução da pegada carbonácea mundial causadora do esquentamento climatérico do qual "todes nózes semes culpades". É separar o trigo do joio. Separar a miséria científica dos "cientistas operários" das escolas-indústria da ciência que ainda resiste nelas, a histórica, que talvez possa vir a restaurar-se como regra. 


PS: O perigo de criticar as estratégias "boas" de combate ao COV 19 & Sucs. é simples e é o seguinte: se acaso os raivosos, animados pela corrente opiniosa indígena, decidirem eliminar-nos em massa recorrendo a armas biológicas que há muito vêm estudando e (certamente) desenvolvendo, então eles - os raivosos - vão ter razão, e a opinião pública que sobrar ficará toda do lado deles. É a vida, ou melhor: é a história.

Poligrafias III - Porque será que os polígrafos sociais não poligrafam merdas destas?

 Ora, só não vê quem não quer ver - até o cego vê!

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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Morreu um Senhor, nobre no verdadeiro sentido da palavra, o que vai sendo cada vez mais uma raridade nesta merda de país...

Foto: daqui

Um "povo" sem nobreza, com off-shores em cada feira e romaria, para não dizer em cada esquina, um "povo" que vende à beira das estradas sem "fatura" e que, depois, ataca enraivecido joes berardos, ricardos salgados, soares dos santos, etc. etc., não merece gente assim, nobre no verdadeiro sentido da palavra. Gonçalo Ribeiro Telles foi um dos muitos que esta ivris-coisa do  "portugálio" não conseguiu ter o prazer de incinerar com a sua histórica e abjecta falta de nobreza, de sentido de verdade, lealdade e exigência, de coragem enfim, com a sua miserável "cultura de ignorância" castigadora da inteligência... vá lá, chamem populista a quem diz o que eu agora vou dizer: O "povo portuguêsio" é um POVO DE MERDA, salvo a escassa minoria (cada vez mais escassa e sem direito à esquerdina "proteção" das minorias) que sofre há novecentos anos com isto, tendo o atestado POVO DE MERDA sido passado após 46 anos de democracia, durante os quais o tal "povo" teve a oportunidade de estudar de borla nas universidades estatais, e o que fez ele? Ora, quando muito comprou cursos universitários tardiamente e à pressa depois de já ter sido "prezidente" da junta,. "avariador" municipal, "prezidente" da câmara, deputada legisladora, ministra do "pai, já sou ministro!", etc, etc. Agora aguente-se! Eu não lhe quero mal nem bem, apenas olimpicamente o ignoro! Desprezo seres "humanos" rastejantes, lambe-botas, oportunistas, velhacos, traiçoeiros, cobardes, ressentidos, escumalha enfim que a história só produz precisamente porque ela se presta à produção... .  Ainda assim fico feliz por começar a haver alguma falta de gente disponível a baixo custo para garantir a paz e a segurança dos membros do "partido do estado" (vulgo escassez de jagunços da "falta de classe" política e ivrídica), tal como de médicos famintos, engenheiros famintos, enfermeiros famintos,  etc. gente de perna aberta disposta a tudo, até a fazer mal aos filhos e à própria mãe... para conseguir pagar IMIs, ICs, taxas moderadoras, propinas, taxas de (in)ivstitia, as 4300 taxas e taxinhas por "serviços prestados" ao "utente-utilizador", isto, claro, além das prestaçõezinhas mensais à banca "boa" para pagar a casinha e o electromóvel... para ter os "direitos" à habitação, circulação, ivstitia, saúde, educação, etc. etc. Um dia talvez percebam a merda que fizeram, ao espezinharem e castigarem quem mais se esforçou por não ser tão ignorante quanto os que vieram a ser do "partido do estado", a "base popylar" que em 1976 tomou conta disto para não mais largar o osso... Eu, "populista", só tenho a dizer ao "povo unido": se ele acha que sempre teve e continua tendo razão (desde que nasceu portanto); se acha que o importante mesmo é o saber da "universidade da vida" e que isto  "é um país de dótores", então que vá para a puta que o pariu! E não deixo, uma vez mais, de dar as minhas salvas de gratidão ao grande Gonçalo Ribeito Telles, um grande Senhor, a quem os "galardões" que a liberal "república" lhe concedeu só podem envergonhar...  São condecorações "nacionais" em regra concedidas por fungosos ressentidos que, se pudessem, tê-lo-iam apagado da história... Felizmente não conseguiram!

domingo, 8 de novembro de 2020

Leituras do tempo VI - O recolher obrigatório aos fins-de-semana a partir das 13 horas para "minimizar" a "infeção" do cóvide...

... seria cómico se não fosse trágico. Assassino até... Já pensou como irão estar as "mega-superfícies" de abastecimento do "povo" nas manhãs de Sábado e Domingo? O que chamar a estas "autoridades" deslumbradas?

sábado, 7 de novembro de 2020

Leituras do tempo VI - A vitória de Biden vs. a derrota de Trump

Biden venceu, mas há quem o tivesse publicamente apoiado e mesmo assim esteja triste, pessimista mais concretamente. Eu, publicamente, desapoiei ambos e, o que é decisivo, não votei. A minha história, segundo a ivrisprudentia, não era, nem de facto nem de jure, aquela. Não sei o que é um "americano" tal como não sei o que é um "português", um "europeu", etc. Como sei que não sei, possuo a base de toda a sabedoria, diria o histórico suicida. Sei nomeadamente que não sou cidadão do mundo porque o meu ferro é português, e não tive a possibilidade "gold" de comprar outros. Biden venceu, e quem está triste ou pessimista com a "vitória" do "bem" contra o "mal" pode não ser mais nada mas é, pelo menos, inteligente. Talvez já tenha começado a duvidar do que a história aparenta ser há perto de 8000 anos.  Daqui a algumas semanas o vitorioso Biden dirá o habitual e "espetável": que a América, afinal, está muito pior do que ele imaginava, depois de devastada pelo "maligno" furacão Trump e suas políticas populistas, racistas, anti-climatéricas, cóvideanasetc. As mortes-cóvide, entretanto não recuarão até à tomada da posse - o mais provável é aumentarem! - o que parecerá agora uma fraqueza "democrática"... a insensibilidade viral ao "bem" que chegou a Washington... e a crise inevitavelmente continuará, como sempre marginalmente agravada, doravante sob ameaça climatérica (culpa de "todes nózes") e, sempre, dos "maus" que votaram Trump e não querem o "pügresso" social-tecnológico-nG desmaterializado-descarbonizado da "luz do mundo" digital que há-de vir (ou veio já de mansinho, enquanto a malta se entretinha com estas coisas "esféricas"). O racismo também continuará, desde logo porque a vitória foi dos "anti-racistas bons", tolerantes,  liberais, defensores da igualdade do desigual, etc. - tudo genético e hereditariamente transmissível, como seria "espetável", até porque filho de peixe... etc., Na verdade fake-oficial continuará a propagandear-se que racista é quem se opõe ao "anti-racismo" dos "anti-racistas bons", o que significa que havendo "anti-racistas bons" é porque os haverá "maus", populistas, etc., isto além dos racistas propriamente ditos. O que há a fazer? Ora, talvez dar beijinhos às primas, na cona em especial que sabe tão bem (havendo hygiene íntimo-sanitária é claro).

Das flores mais belas que urge cultivar - I

 


sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Leituras do tempo V - A violência psicológica contra os velhos

Ao ler isto, pensei: Há de facto uma violência psicológica contra os velhos  que é geralmente ignorada, que é quando se lhes diz que não são velhos; que são ainda uns "jovens", "trapos" novos, etc.; ou seja, quando subtilmente se lhes sugere que o tempo que viveram e tudo o que aprenderam (durante esse tempo) não foi nada, ou não serviu para nada...

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Perguntas inconvenientes XXIX - A pergunta pelo "tribunal supremo"

Que sentido faz um "tribunal supremo" constituído por alguns humanos muito emproados e vestidos de negro? Quando a coisa "sobe" até ele não devia ser sempre o "povo" a julgá-la? Não seria isso bem mais liberalmente lógico do que ser um Deus, um soberano escolhido por Deus, ou um grupo de "divinizadas" criaturas do estado a julgá-la?

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Perguntas inconvenientes XXVIII - A pergunta pelo que não é trazido à presença...

 ... é fundamental, cada vez mais nesta transição para um totalitarismo global. O que haveria a dizer disto, por exemplo, se acaso ainda restasse alguma lucidez nos escrevinhadores (raivosos, decerto)? Ora, que o estado do qual o sr. Bolsonaro é líder continua cobrando pelo "serviço de segurança" apesar de (evidentemente) já não o assegurar - nesse "aspeto" até parece as nossas queridas "operadoras boas" que cobram o serviço mesmo quando ele está em baixo... - e depois diz às pessoas para tratarem do assunto. Não haverá aí uma semelhança muito grande com aquilo que os "governos bons" andam há muito fazendo, em relação à saúde, educação, justiça, etc.? Ora, talvez seja por isso que os escrevinhadores fake-noticiosos (provavelmente lambe-botas de um chefe qualquer que nunca viram nem sabem onde está), preferem o insulto moral ad hominem: o gajo "é" mau - veja-se o racismo essencial que paira por aqui! - o gajo já "matou" de cóvide mais de uma centena de milhar de "cidadanes" do seu estado "bom por natureza" (mesmo como fake-sugestão, o que tem isso a ver com a new em causa sobre a compra de armas?), o gajo é de extrema-direita, etc. etc. Ora, o que haveria na verdade a dizer sobre isto é que o "gajo" está sendo de facto uma merda, mas quem o ataca desta maneira está sendo de facto um cagalhão... Será que vossa mercê consegue racionalmente escolher entre merda e cagalhão? - eis a questão... 

domingo, 1 de novembro de 2020

Poligrafias II - A "liberdade de expressão" no "novo" mundo digital-desmaterializado


O que lhe diz a extrema proliferação de "polígrafos" e fact-checkers sociais? Ora, a mim diz-me duas coisas: (1) que o "povo", já muito antes da revelação ao mundo do demónio-cóvide, vinha perdendo o "contato direto" com a realidade desse mundo e das coisas que nele iam sendo ou acontecendo (tal como eram enquanto eram ou aconteciam); digamos que o "povo" já há décadas vinha ficando cada vez mais aluado, isto sem desprezo para a majestosa Selene, e (2) que está (de novo) em ascensão o velho ivris-conceito de "liberdade expressão" enquanto liberdade de dizer desde que seja "verdade" o que se diz, um ivris-conceito absurdo que tornaria legítimo, desde logo, o emudecimento do Homo politicus. Mas não, como sempre historicamente o Homo politicus domina a miríade de homunculus politicus e a sua voz é a voz da "grande verdade" que estes, acéfalos, tementes do soco, carneiros e lambe-botas por "natureza histórica", servilmente reproduzem qua cornetas-falantes. A liberdade de expressão voltou então a ser o que é habitualmente: a liberdade de dizer, sobre qualquer coisa ou assunto, o que o Homo politicus diz ou quer ouvir - a "inteligência" está em perceber o que ele gosta de ouvir, e a "criatividade" em encontrar as formas mais deliciosas de o acariciar com a língua

sábado, 31 de outubro de 2020

Leituras do tempo IV - O aumento da mortalidade humana devido à cóvide....

 

Fonte: confira aqui

Medo, tragédia, horror... (lembra-se do Artur Albarran?)... Se estiver doente por favor morra em casa....sossegadinho sem entupir o SNS... Acha normal alguém doente ou a precisar de cuidados médicos ir procurar ajuda numa "frente de batalha"? Onde diariamente chovem granadas de cóvide? Onde os soldados do SNS combatem heroicamente o viral inimigo, sob comando dos bravos generais da DGS? Tenha juízo...

PS: já agora... vossa mercê já tem à mão a caçadeira para atirar sobre os propagadores maléficos de cóvide que andam por aí?  estrangeiros que não são daí da sua alegre terrinha ou bairro urbano? que andam por aí na rua sem a "coisa" no focinho? a horas proibidas pela DGS? a fazer festanças a dois ou três? Vá, prepare-a e abasteça-a bem de cartuchos... afinal você é ou não é um homenzinho!? 

Leituras do tempo III - O fascismo mau e o fascismo bom

Em o tempo do fascismo mau a falta de saúde era culpa do doente pecador e dizia-se para remédio seu: reza a Deus, vai a Fátima, mas se tiveres dinheiro ou alguém que to empreste, pelo sim pelo não vai ao médico...

Depois o fascismo mudou de rosto... ele era tão bom que parecia quase não ser... e, como BES 360º à volta do contribuinte,...  transformou-se num fascismo suave e bom que já não se chama fascismo... chama-se "democracia"... geralmente com um apelido qualquer...

Em este tempo glorioso de fascismo bom (e com grande higiene social como sempre) todas as calamidades são culpa de factores alheios à vontade dos governos, e a falta de saúde, como é "óvio", é novamente... culpa do doente: porque fuma, bebe em demasia, consome sacarose e cloreto de sódio em excesso, porque tem um estilo de vida pouco... "europeu", porque não tem uma alimentação saudável, etc. Os estados e os SNSs coitadinhos já fizeram a sua parte e gastaram biliões de biliões de USD na saúde dos consumidores... agora diz-se para remédio deles: rezem ao Deus que quiserem, vão a Fátima, a Meca, a Canterbury, a Hebron, a Istambul, ou à merda que seria o ideal, pois todos ganhavam com isso menos eles, o que dá a estratégia "ótima" win-win-1, mas se tiverem dinheiro ou algum banco que ainda lho empreste, pelo sim pelo não vão ao médico... não vão é ao SNS porque está saturado e entope... além de doente de cóvide... olha: vão antes ao "privado"... ou à merda claro. 


terça-feira, 27 de outubro de 2020

Leituras do tempo II - A "perspetiva" ivrídica da constitvcionalidade de um ivrista não especializado em ciência ivrídico-constitvcional (ou será constitvcionária?)

Portanto, o Sr. até pode ter razão mas não razão ivridica. Os factos alegados, apesar de verdadeiros, não relevam ivridicamente para o caso vertente. São, por outras palavras, mera opinião, como palavras que o vento leva.

As doenças crónicas da história: a prostituição intelectual e a violência psicológica


Imagem: picada daqui

Mais do que doenças talvez o mais "correto" fosse chamar-lhes essências. A compra do juízo (e do juiz...) e a propaganda ofensiva da (sempre pouca) inteligência que consegue resistir ao movimento histórico. Por exemplo, se tivesse dinheiro para pagar a "notícia" a "respetiva" parangona viria assim: "A digitalização que começou por ser na banca estende-se agora a toda a sociedade". Isto para não ser ofensivo e violento. Para não dar a entender que agora é que a digitalização está a chegar ao "setor" da banca... 

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

O que é um constitvcionalista?

Ora, um indivíduo que redige e interpreta (qual exegeta) textos constitvcionais; alguém que aos poucos vai conseguindo a proeza de chegar ao limite, por via de dovtíssimos contorcionismos legais e ivridico-concetuais, de tornar esses textos (que escreveu e/ou exegeticamente interpretou) absolutamente desnecessários, isto quando e sempre que estiverem em causa os direitos dos cidadãos da caverna, dessa esmagadora maioria deles por ivris-definição incapaz de olhar de frente a dovtíssima e intensíssima luz que promana do adamantino ivris-cume da histórica razão suprema, dessa que há perto de dez mil anos te vem regularmente dando cabo do canastroSenão atentemos:

Tens direito à habitação... se pagares as "respetivas" rendas ou prestações... no limite se a comprares... Mas não se sabia já isso?

Tens direito à educação... se pagares a propina... no limite, se comprares o saber... idem

Tens direito à saúde... se pagares a taxa moderadora... no limite se comprares a saúde...idem

Tens direito à justiça... se pagares a taxa de justiça... no limite se comprares a justiça, ou melhor, se comprares os juizes...idem aspas aspas...

Tens direito a.... 

À liberdade de expressão... se não usares certas expressões... no limite se ficares bem caladinho... porque assim ainda tens, de jure, a liberdade de expressão todinha em potência... idem aspas aspas...

etc. etc.

Enfim, parece que a coisa geralmente até começa bem e cheia de boas intenções, mas ao fim de algum tempo acaba como sempre, pelo menos desde a lei das doze tábuas...

Fonte da imagem: aqui

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Perguntas chatas mas não achatadas - I

Será que você reparou que se fala disto quando ainda há milhões de pessoas aguardando melhoramentos tão simples quanto um tratamento médico ou a prótese de um membro? Se for o caso, tente perceber como o seu cérebro anda sendo diariamente fodido pela propaganda histórica, com a sua ajuda e o valioso patrocínio dos governos, sem que você disso se aperceba. Por favor não seja estúpido e reaja: mande estas "news fake-oficiais" para o sítio que elas merecem: para a merda!

Coisas importantes para ler e entender...

Mostrando que o extremo-direitismo é a própria imprensa - essa que muitos dizem "esquerdina" - quem o promove. Tal como há pouco fiz aqui com o António Balbino Caldeira, faço agora com a Fernanda Câncio: independentemente de quem escreve, há coisas que importa ler com atenção, escritas - e muito bem - por pessoas que não conhecemos pessoalmente ou, se conhecemos, com as quais não temos nenhuma espécie de relação doentia: por exemplo, de conspiração político-programática, de prostituição intelectual (i.e., de comércio da opinião própria e, quem sabe, até da própria consciência) ou envolvendo o também tão comum temor reverencial (a melhor definição que encontrei desse temor foi a do Professor José Adelino Maltez, que tem vasta e valiosa obra publicada - não só de ciência histórica e da pólis mas também de poesia - e que, por isso, sempre convido a ler). Fernanda Câncio expõe aqui alguns factos e ideias que, no conjunto, corroboram a tese de que a força dada aos extremismos não promana apenas dos "maus", "populistas", etc. Ele promana também, e dir-se-á até primariamente, de uma propaganda acéfala e deslumbrada que parece ter tomado de assalto órgãos de informação outrora julgados "sérios" e "confiáveis", além de "tolerantes", "democráticas", etc. Propaganda essa alimentada por gente com tão grande "amor ao povo" que acaba por sufocá-lo, nem reparando que estão dando gás à violação de direitos que, tanto quanto se sabe, ainda não foram suspensos (mas é claro que o veredicto cabe aos majestáticos ivris-consultores da suprema área técnica ivris-constitvcional, humanos par definitio tão puros e isentos de pecado que há, por vezes, quem não resista a tanta pureza, incluindo a ivris-concetval de seus dovtos pareceres & acórdãos, e tente "maliciosamente" lançar sobre eles infames suspeições, ou conspurcar suas, par definitio jubiláveis e imaculadas, carreiras, com infames salpicos de merda). Mas não nos desviemos para o atoleiro da ivstitia indígena - nunca mais de lá sairíamos. O que não se percebe mesmo, Fernanda, e note-se que eu acho muito bem que não se perceba, é exactamente o que você diz a certa altura no seu texto: O ter havido tantos órgãos (da "imprensa séria", digo eu) a «asseverar que a polícia pode entrar-nos em casa sem mandado», atendendo à covidiana calamidade em curso, entre outras tão ou mais graves até, como se vê. Porque terá isso acontecido? Apresentará essa propaganda aterrorizante uma tendência hoje quase geral? Se sim, porque será? - são perguntas que ficam.  

domingo, 18 de outubro de 2020

Perguntas inconvenientes XXVI - A pergunta pela conquista da confiança

O que pode fazer o humano "pastor de homens" se acaso os homens que "pastoreia" perderem a confiança nele, ou nem sequer chegarem a tê-la?  O que pode ele esperar senão desconfiança? Se a incerta cóvide, as "crises banco-financeiras" e da ivstitia, o aquecimento global, etc.,  foram e são de maneira a que a esmagadora maioria paga para que uma "esmagadora minoria" possa ganhar ainda mais, exponencialmente como o lema da Singularity University, qual é o espanto de haver quem não confie na boa vontade dos governos, mesmo se acaso ela for real? A quem serve  realmente  a divisão da cidade em duas, de um lado os que estão contra certas "medidas do governo" sem nítido fim à vista  e, do outro, os que estão a favor delas? Quando ninguém sabe ao certo como vai ser o futuro, e só o poderia saber (ao certo) quem, em segredo, o tivesse na mão e, como tal, não fosse par definitio confiável?  Porque também o assassino que mata à traição tem a certeza de qual vai ser o futuro das suas vítimas, apesar de as olhar com "bondade" ou de lhes dizer: "vinde por aqui" - este é o caminho da salvação. Criar confiança dá muito trabalho e demora muito tempo, e além de poder perder-se num instante, recuperá-la dá ainda mais trabalho e mais tempo exige - se é que ainda é possível. Esta é a questão fundamental; o resto são cantigas

PS: Parece que a cóvide entre as inúmeras vantagens que trouxe para a instalação de um totalitarismo global também danifica o cérebro, o que é, como parece e talvez a Fundação para o Desconhecido o possa investigar, não apenas mais uma vantagem mas, talvez, a principal das vantagens. Pois certo é que os robôs "artificiais" são bem mais dispendiosos que os naturais (além de envolverem uma indesejável produção e manutenção economicamente materializadoras e carbonizadoras) e, para o histórico robô humano funcionar "correta" e eficazmente, é muito importante que ele seja como se a cada dia nascesse limpo para a programação, como palimpsesto sem memória do que ontem foi ou aconteceu e sem os terríveis engramas que tornam a sua mente reactiva e pouco dócil, "tóxica" como a propaganda passou a dizer. Por outras palavras, era "ótimo" que ele sofresse de uma amnésia anterógrada que, como é regra nas amnésias, não esquece a linguagem: para a cada dia poder correr sem crashes o algoritmo da mutante ordem ivrídica.... utopiana...

sábado, 17 de outubro de 2020

Perguntas inconvenientes XXV - A pergunta pelo "teste de verdade"

Veja aqui como o polígrafo se engasga... ou será o "teste de verdade" como o do ADN (e mais que o da gravidez), cujos resultados só os tem de aceitar quem não consegue pagar a eminências ivristas e ivrisconsultoras especializadas em a "margem de erro"?

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Da subtileza da linguagem...

Empresa despede 1000 trabalhadores

Empresa dispensa 1000 trabalhadores

Empresa perde 1000 trabalhadores

Será que, nesta fase da transição para o totalitarismo global, você ainda consegue sentir a diferença?  E sim, totalitarismo, porque a fase do autoritarismo, se vir bem, reparará que já vive nela há algum tempo, desde que os funcionários e agentes de uma suposta "autoridade política" começaram a dar lugar à miríade de "autoridades" que hoje, você e eu, temos 360º à nossa volta, parecendo aquela coisa nojenta do  BES quando ainda a julgavam "boa"... (Viu a coincidência linguística do DDT?) Ora, penso eu "de que" todos os totalitarismos são também autoritários, e todos os autoritarismos ambicionam ao totalitarismo, mais ou menos inconscientemente talvez... O mais são nuances... para ocupação de "cientistas-operários" da defunta academia...

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Perguntas inconvenientes XXIII - A pergunta pela educação...

Terás por acaso tu, meu querido aluno, tal como eu achado estranho que quase sempre só te tenham dado a escolher entre a humilhação e a bajulação; entre seres besta e seres bestial? 

Terás por acaso, tu, meu caro concidadão-consumidor, tal como eu reparado que todas as operadoras de serviços de telecomunicações e multimédia acham que gostas tanto da bola que não te enfiam no pacote menos de 30 ou 40 canais garantidos da dita - incluindo os duplicados em HD e, claro está, os profanos que prestam culto não só ao divino Esférico mas também a um sem-número de outros ídolos, divindades e demónios

terça-feira, 6 de outubro de 2020

Desabafos lírico-político-ivrídicos II - O admirável mundo velho

 Afinal o admirável mundo velho... continua sendo em o portugálio que és tã lindo... lindo de morrer.... Parabéns às primas, às tias e, sobretudo, aos camaradas-líderes diplomados pelas "universidades da vida" que, já em o ido anno de 1986, achavam que esta merda era um "país de dótores", e que castigaram e fizeram leis para castigar quem se esforçava por não ser tão estupidamente ignorante quanto eles - nem sequer perceberam que também iam ter filhos na escola a "tirar" cursos - agora amanhem-se... Parece que Deus continua escrevendo direito por linhas tortas...

domingo, 4 de outubro de 2020

Desabafos lírico-político-ivrídicos - I

Por muito que custem, ou populistas pareçam, a verdade é que estas questões são fundamentais, independentemente de quem as coloca; decisivas até, creio eu, para que o pior não aconteça. Posso não partilhar de muitas ideias de Balbino Caldeira (e.g. sobre o patriotismo, o bolsonarismo, um certo "luteranismo neo-católicoredentor, esse da "economia que mata"), mas a verdade é que me apraz bastante o facto de ele existir e fazer o que faz, de ser tal como é mesmo sem grandes apoios populares - algo que os homens maiores dispensam (custa-me que às vezes pareça não dar grande valor à crítica de Nietzsche de um cristianismo que dá asas ao ressentimento dos fracos e ignorantes e os vira contra os mais fortes e inteligentes da sociedade). Detesto por contraposição lambe-botas, videirinhos, arrivistas e gente traiçoeira que esfaqueia pelas costas... com medo que se veja a sua manha e cobardia... e aprecio homens e mulheres corajosos (daí admirar touradas e forcados amadores), gente capaz de enfrentar o toiro... por vezes manada inteiras até... de pé como deve ser! Ah, e já agora, também tenho um "amor" muito especial, que provavelmente já perceberam, a majestáticos ivrisconsultores... da provinciana Coimbra do Mondego nomeadamente...

Perguntas inconvenientes XXIII - Quem lhes terá dado golpe de asa e "força" ivrídico-legal?

Quem não terá sentido um gáudio e um júbilo enormes por ter o seu "Quim" empregadinho no BES, 360º à volta dele? Depois escandalizem-se... que vale muito a pena... Será que não leram o camarada Rawls, esse que dizia, sem atender à paneleirice do género (nada inocente, e bem mais grave do que parece, como foi o atentado à ortografia, no fundo para separar os "progressistas, bons por natureza" dos "reaccionários, maus por natureza", coisa que as grandes empresas, a começar pelo estado, sempre adoraram, para que a "poda" tenha sempre progressista justificação), que a justiça era aquilo em que os homens consentiam?...  E quem foi que não consentiu e até, pelo contrário, se enojou? Devem ter sido os "maus", os "populistas" culpados disto tudo, está-se mesmo  a ver!... Agora não se esqueçam, votem no Ventura que ele é o salvador, o gajo que vos vai finalmente tratar da bilha... 

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Grandes dogmas da fé e-cunómico-gestionária - I

Sem o Banco, a começar pelo Central onde jaz o Vigor e a Potência do Chefe, não é possível a Vida e, sem Vida, não há Economia.

Corolário 1: No princípio era o Banco, e o Banco estava com Deus, e o Banco era Deus. Tudo Ele fez, e nada do que foi teria sido sem Ele. Nele e com Ele estava a Vida, e a Vida era a luz dos homens... o Germe e Fertilizante da Economia...

Corolário 2: A falência de um banco não é possível devido ao elevado risco de pandemia bancária, algo que a acontecer rapidamente transformaria a Terra num imenso planeta desflorestado e sem Vida, como Vénus... 


segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Hopefully...

... beauty will reach you ... don't despair ... and stay away from where you are now ... go outside ... and stay there... openly and hopefully...

Image source: Print screen from here


Quem diz de amor fazer que os actos não são

                                                              [belos

que sabe ou sonha de beleza? Quem

sente que suja ou é sujado por fazê-los

que goza de si mesmo e com alguém?


Só não é belo o que se não deseja

ou que ao nosso desejo mal responde.

E suja ou é sujado que não seja

feito do ardor que se não nega ou esconde.


Que gestos há mais belos que os do sexo?

Que corpo belo é menos belo em movimento?

E que mover-se um corpo no de um outro o

                                                       [amplexo

não é dos corpos o mais puro intento?


Olhos se fechem não para não ver

mas para o corpo ver o que eles não,

e no silêncio se ouça o só ranger

da carne que é da carne a só razão.


Jorge de Sena, Arte de Amar, 1971


A Woman Waits for Me


A woman waits for me, she contains all, nothing is lacking,
Yet all were lacking if sex were lacking, or if the moisture of the
right man were lacking.

Sex contains all, bodies, souls,

Meanings, proofs, purities, delicacies, results, promulgations,
Songs, commands, health, pride, the maternal mystery, the seminal
milk,
All hopes, benefactions, bestowals, all the passions, loves, beauties,
delights of the earth,
All the governments, judges, gods, follow’d persons of the earth,
These are contain’d in sex as parts of itself and justifications of
itself.
Without shame the man I like knows and avows the deliciousness
of his sex,

Without shame the woman I like knows and avows hers.

Now I will dismiss myself from impassive women,
I will go stay with her who waits for me, and with those women
that are warm-blooded and sufficient for me,
I see that they understand me and do not deny me,
I see that they are worthy of me, I will be the robust husband
of those women.
They are not one jot less than I am,
They are tann’d in the face by shining suns and blowing winds,
Their flesh has the old divine suppleness and strength,
They know how to swim, row, ride, wrestle, shoot, run, strike,
retreat, advance, resist, defend themselves,
They are ultimate in their own right—they are calm, clear, well-
possess’d of themselves.

Walt Whitman, Children of Adam, 1867